Pecadora

† Capítulo Cinco

"E conhecereis a verdade. E a Verdade vos libertará."

- Bíblia. Livro de João; 8.32

Mídia: Ângelo Cartucci / Lúcifer Guerrero
•Peçam aqui o personagem que querem conhecer e nós colocaremos as fotos ♡

Domingo de manhã é sempre uma maravilha, não concordam? O céu claro, as folhas com gotículas de um sereno frio que caira, o cheiro de café recém-coado brotando de cada lar já desperto.

Enfim, uma manhã perfeita para todos, com exceção do Padre Fábio, que curtia sua ressaca moral e física. O sol batia em sua cara, o fazendo acordar aos poucos.

Ao olhar para o relógio, seu coração só não martela impiedosamente pois aparentemente sua cabeça que cuidava de tal ato. O marcador digital - Que por glória era digital, visto que se fosse analógico Fábio nem sequer entenderia. - ponteava às 8:26. Para comparação, Fábio deveria iniciar a missa de domingo às 8:10. Ciente do visível atraso, ele se levanta rapidamente, tonteando inicialmente mas se vestindo numa boa velocidade.

Lava a boca algumas vezes mais que o normal, sentindo o gosto e cheiro da bebida ainda pecaminar por si. Instantaneamente lembra de seu irmão, e vai até a sala em busca do mesmo, mas não o acha.

Em cima do sofá, apenas um bilhete:

"Hey maninho, então, você ontem estava tão pirado com o álcool que suspeitei ser a primeira vez que bebia até. Enfim, decidi não te acordar, e ir para a sua igreja na sua frente, avisar que vai se atrasar um pouco.

Vou ficar lá até o fim do culto, caso você apareça.

PS: recomendaria que você tomasse algum remédio para dor, ou algo do tipo.

Lúcifer.
Digo, Ângelo."

-

É por é a minha primeira vez bebendo. - Ele pensa, logo rindo ao ler a assinatura. Lhe espantaria se ele assinasse como "Ângelo", já que sabia da queda do irmão pelo nome Lúcifer.
Não que o agradasse, mas sabia.

Deixa de volta o bilhete, buscando os remédios e tomando um rápido café. Por preucação pede um Uber, temendo não conseguir tirar sua ressaca no trânsito. Ressaca essa que como dita antes, era também moral.

Por Deus, ele queria realmente transar com Gabriele? Sim, queria. Se é que podia chamar de transa o que fantasiava.

Queria, mas não podia. Ângelo estava certo, ele quem teria Gabriele, ou ele, ou qualquer outro. Mas Fábio não.

Bebendo um copo d'água, sua conclusão e que o melhor é esquecer a breve queda que tinha na garota.

Ele só não tinha noção ainda do quão difícil seria isso.

◈◈◈◈◈◈◈ † ◈◈◈◈◈◈◈

Alguns minutos mais cedo...

Existem muitas coisas que ocorrem ao acaso, ou se preferirem, por influência divina. E sejam lá como se chamam o famoso destino na sua língua, na de Ângelo era interpretada como sorte.

- Bom dia, padre Joseph. Sou o Ângelo, se lembra? - Foi sua primeira fala desde que saiu da casa do irmão e se dirigiu à pé para a enorme igreja católica a qual ele fora na manhã passada, e tal fala é dirigida ao padre de antes.

Dessa vez ele vestia uma batina branca bastante bonita e enfeitada, com tranças douradas. O senhor apenas sorriu, como se confirmasse.

- Sim filho. Tudo bem? - O padre logo o cumprimenta, mas fränze o cenho, notando a falta de Fábio ali. - Seu irmão, onde está?