† Capítulo Nove

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"É a América, vadias."

Pecadora

Mídia: América
• Pecam fotos dos personagens que colocamos ❤️

Mais um clique à distância. Dessa vez a sequência de imagens tinha como conteúdo dois homens, que vestiam suas cuecas, e logo, na última foto de série, se deitavam à cama, junto à mulher com quem antes transavam.
Por mais que a distância do prédio a que estava para o andar do prédio que fotografasse fosse muita, era um dos melhores e mais abrangentes ângulos.

— Alô? Chefe? – O fotógrafo discou o número único da linha fornecida à si, conectando a câmera profissional no nootbook irrastreavel. — Aqui vão todas as informações que a senhorita pediu-me. – Sorriu, esbanjando seus alinhadissimos dentes brancos, feliz por imaginar o saldo positivo que deveria estar sua conta nesse exato momento. Suas mãos, protegidas do frio por uma grossa luva de couro preto logo se encarregaram de encaminhar a recém série de fotos tiradas, e mais algumas, junto à diversas informações.

— Bom trabalho, Rochefort. – Ouviu a voz da mulher a qual negociava, logo recebendo uma notificação no canto da sua tela sobre um depósito milionário feito em sua conta. Antes porém que pudesse responder à chefe, ouviu um barulho, e olhou para trás, vendo um senhor simpático, provavelmente empregado, abrindo a pequena porta que ele usoi para, chegar até o último andar daquele prédio.

— Meu filho, o que faz ai? – O homem qie chegou questionou, puxando consigo um carrinho e um esfregão, fazendo Rochefort ter a certeza que aquele era apenas mais um miserável funcionário do local, que trabalhava até tarde para garantir o sustento daquilo que chamam de família.

— Sabe como é, me faz espairecer. – Mentiu fechando o nootbook, esquecendo de sua chefe, e focando no homem.

— Tem razão, embora eu prefira espairecer de outras maneiras, com toda certeza vir até esse lugar… Com essa vista… É uma boa maneira de relaxar. – O velho declarou, saudoso, limpando a mão no uniforme azul. Se aproximou um pouco do homem, olhando para o céu estrelado, ignorando o aparelho que o outro usava ali.

Rochefort, que havia acabado de visualizar uma das cenas mais eróticas com que cruzara desde sua chegada no Brasil, apenas levantou-se, rindo,imaginando que talvez o salário em hora extra do homem eram gastas não com a família, mas com os luxos dos cabarés.

— E como você se diverte? – Questionou, achando uma graça no modo corcunda do senhor, e pôs as mãos nos bolsos da sua jaqueta enquanto o olhava.

Para sua surpresa, ele lembrou da pior forma que a vida é um jogo, e que não se pode em momento algum esquecer de mover suas peças.

— Eu? Eu relaxo assim. – O homem sacou de dentro do uniforme uma arma, disparando quatros tiros à queima-roupa contra o peito em aberto de Rochefort, que graças ao impacto cambaleou para trás, beirando à borda do prédio. Mais um disparo, suficiente apenas para fazer o robusto homem cair do prédio, numa altura de mais de 16 metros.

O assassino se aproximou após ouvir um ensurdecedor baque, guardando a arma, e olhou para baixo, verificando que o corpo do rival havia caído em cima de um carro, e que possivelmente estava desfigurado. Algumas pessoas se aglomeraram assustadas, mas ele não tinha interesse nisso. Seu olhar pendeu para o nootbook semi-fechado, o abrindo e, com um pen drive que levara, repassando os arquivos para si.

Nas informações, notou a foto de Lucifer Guerrero, pulando as informações que vinham com ele, uma vez que o conhecia bem. Fábio Cartucci, logo em seguida. Surpreendeu-se ao ler que era irmão do antecessor, logo passando para a próxima leva de fotos.

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