- Sua desgraçada! - Gritou Anabella. - Deixe-a entrar. Idiota, miserável. Vai se revelar agora? Qual seu problema?
- Você é bem atrevidinha, loirinha. Mas não ligo. - Os olhos de Bernarda agora estavam roxos. Não estava entendo. Será que...- Sua mãe não é pontual com pagamentos, ela está falida. Então retribuiu meu favor com esse poder incrível.
- Seu poder não é nada comparado ao meu. Deixe Anna entrar, ou acabo com você.
- Você não sabe com o que está brincando loirinha.
Bernarda caiu de joelhos no chão, e começou a falar sozinha.
- Me desculpe... Magestade! - parecia que estava sendo sufocada. Mas não víamos nada. Só ela tentando respirar com a mão no pescoço. Sua face estava muito vermelha.
- Por favor... me perdoe! Eu imploro. Ja falei pra eles que foi você quem me deu esse poder como pagamento, você me matando ou não, eles vão continuar sabendo. Perdoe-me por isso. EU IMPLORO!!- Ela gritou com muita intensidade. Como se sua vida dependesse dessas palavras. Pelo visto, era o que estava acontecendo.
- O que está havendo Bernada? Você está fingindo? - Anabella parecia preocupada.
Bernarda caiu de peito. Mas de repente, começou a se levantar. Como se nada tivesse acontecido, epa começou a rir. Parecia um filme de terror ver o quanto seu rosto estava vazio, sem expressão. Então foi bem fácil de perceber que Bernarda não se encontrava mais naquele corpo.
- Minha querida filha. Que saudades. Você não percebe que só estão usando você para benefício próprio? - Sem sombras de dúvida, era Catarina quem havia tomado conta do corpo de Bernarda.
- CALA A BOCA. Não vou ligar para uma palavra que você falar. Não acredito mais em você. - Eu não sabia como era sensação de ser usada e jogada fora pela própria mãe, mas tenho certeza que não era uma das melhores experiências que uma filha poderia ter. Lágrimas teimosas saiam do rosto de Anabella, ela tentava evita-las, mas era impossível em meio de tanta dor e angústia.
Catarina virou o rosto olhando para mim. Levantou a mão esquerda em minha direção. Foi como se uma corda tivesse presa em meu pescoço, e alguém estivesse puxando com o máximo de força. Em menos de um segundo, eu estava frente a frente com ela.
- Você é uma teimosa. Não acredito que mesmo depois de tudo, você está aqui. Deveria estar morta. Mas o regulamento diz que tenho que mata-la junto com o garotinho.- Ela levantou a mão direita na direção de Jorge. E logo ele estava ao meu lado, na mesma situação que eu.- Vocês caíram neste mundo só para distruir meus planos. Eu odeio cada um. Mas não sei qual odeio mais.
Ela começou a rir. Eu ja estava ficando sufocada, e Jorge também. Comecei a tentar pegar minha varinha dentro da manga do meu vestido, que estava mais do que acabado.
- Não se preucupe querida sobrinha. Não vou ficar aqui por muito tempo. Não vou mata-los agora também. Só vim aqui, para que saibam que sei onde estão, e que não esqueci de vocês.
- MAMÃE! Solte-os. Por favor. Vai acabar matando eles.- gritou Anabella.
- Minha linda. Se você não fosse tão inútil, me comoveria por ter me chamado de "mamãe".- Disse Catarina, olhando para Anabella.
Catarina nos arremessou na parede,e desmaiei na mesma hora que bati contra a parede.
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Princesa de Godava
ФэнтезиA garota mais popular da escola e o nerd desengonçado. O que parecia impossível torna-se necessário. Anna e Jorge veem-se obrigados a se aturarem em uma incrível jornada, cheia de fantasias e aventuras, ciúmes e brigas. Em um Reino encantado complet...