-Derek...
A voz de Natasha saiu rouca e totalmente embargada de prazer, as unhas arranhavam levemente os ombros largos daquele homem que a segurava com firmeza sobre si. Enquanto ela não conseguia manter os olhos abertos, ele fazia questão de admira-la perdida de tanto prazer. Apertava-lhe a cintura fina e também a coxa envolta de seu quadril a auxiliando com os rebolados e deixando as próprias marcas ali, enfim entrelaçou os dedos nos longos fios de cabelo da menina que voltou a gemer e logo em seguida deitou na cama.
-Eu sou um caminho sem volta Natasha. – Sussurrou próximo ao seu ouvido descendo os lábios para o pescoço, arfava excitado ainda movendo os quadris de maneira lenta entre as pernas dela que já se prendiam ao redor dele.
Era inegável que Derek Lynch seria um caminho perdido, mas a menina nunca imaginou que mesmo fugindo, a vida a levaria de volta para ele outra vez. Nem conseguia se lembrar do que aconteceu no começo daquele maldito dia.
Algumas horas antes...
Ela tinha acabado de ter uma das maiores decepções da sua vida, soluçava de tanto chorar, o peito ardia, dolorido como se alguém acabasse de soca-la até vê-la sufocar sem ar. Natasha caminhou na intensa chuva aos tropeços, as luzes dos postes eram borrões assim como os faróis dos carros e exatamente quando quase fora atropelada por um deles. A buzina foi alta, ela apenas caiu sentada totalmente atordoada, a voz que se dirigiu a ela era familiar aproximou-se rapidamente já quase perto de seu rosto identificou aquele homem. Derek Lynch.
Um mês antes.
- Não acredito que além de 4 anos dessa merda teremos mais 1 de economia. – Resmungou Ian jogando a caneta sobre o caderno.
- Você que não leu o contrato amor. – A voz calma de Natasha irritou o namorado que resmungou. – Porque escolheu comercio exterior? Sabe que terá que ler contratos, não é?
- Terá o advogado para isso. – A menina riu balançando a cabeça.
- Você me surpreende a cada dia com essa força de vontade. – Brinco de forma inocente voltando a passar a limpo sua ultima anotação, mas assustou-se quando recebeu um tapa no braço. – Ian!
- Se fica tão desapontada então termina comigo caralho, to de saco cheio também.
De maneira rude e desnecessária seu namorado se levantou saindo da sala. Natasha puxou o braço direito para perto assustada, não era a primeira vez que Ian tinha aquele tipo de reação ou mencionado a palavra "termino" nas ultimas duas semanas. Ela acreditava fielmente que era apenas o estresse do semestre, as provas próximas e a pressão de conseguir um emprego, mas sinceramente, a pobre menina não aguentava mais. Ela pegou o celular após tocar.
- Alô? – Colocou o cabelo atrás da orelha abaixando o olhar.
-Senhorita Losev? – A voz feminina até o momento desconhecida perguntou.
-Ãh, sim, Natasha Losev.
- Bom dia, eu sou Tereza do RH da EMPIRE, estou ligando para avisar que seu currículo nos chamou atenção, e gostaríamos de fazer uma entrevista ainda hoje.
A tristeza da menina desapareceu e aquele pingo de esperança preencheu seu peito. A EMPIRE é simplesmente a maior empresa de comercio exterior, mundialmente famosa e extremamente rigorosa com a seleção de funcionários. E se por acaso ela conseguisse preencher qualquer vaga, ela sairia pulando por 1 semana ou mais. A mulher lhe passou algumas informações e sua entrevista seria as 12hs45, o relógio batia exatamente meio-dia quando desligou o celular, juntou seu material e saiu as presas para pegar o metro até o centro, talvez nem desse tempo de comer algo, mas o importante seria chegar a tempo.
Natasha é um garota de recentes 19 anos que cursa relações internacionais na universidade de Toronto mantendo suas notas altas para não perder a bolsa de estudos. Mora apenas com o pai, Hugo, que sofreu um acidente no trabalho há algumas semanas e está de licença. Sendo assim, ela precisa cuidar dele por algum tempo, mas se conseguir o emprego, poderá pagar as contas e ainda contratar uma enfermeira para fazer companhia ao pai.
Havia conseguido pegar o metro lotado naquele horário, caminhou junto a multidão levando alguns empurrões, mas nada violento, após subir as escadas saiu no metro ajeitando a blusa de frio, o vento gelado pareceu congelar até ponta do nariz. A empresa ficava a uma quadra dali a rua repleta de lojas até restaurantes absurdamente caros, Nath nunca nem sonhou em entrar em um lugar daquele. Atravessou a rua e parou por alguns instantes para admirar aquela entrada de vidro, respirou fundo ajeitando o cabelo já bagunçando pelo vento, a recepção parecia brilhar de tão limpa ou era apenas o reflexo das luzes brancas em tanto vidro espelhado pelo lugar, o letreiro EMPIRE acima do balcão onde estava o atendente.
Após fazer o cadastro passou o crachá na catraca, um pequeno grupo de mulheres estava entrando no elevador, e sem gritar muito alto Natasha pediu para que segurassem, uma delas a olhou por cima do ombro e riu entrando sem se importar. Ela parou em frente ao elevador que fechava a porta e soltou um suspiro, mas no instante seguinte a ela se abriu. O homem de sobretudo preto e luvas de couro estendeu o braço e lhe lançou um olhar sério.
- Muito obrigada! – Nath quase sussurrou parando ao seu lado recebendo um aceno singelo de cabeça.
- A gentileza é o mínimo que espero das pessoas, mas parece que é difícil. – Soou desapontado. – Mas claramente nem educação tem. – Se virou olhando diretamente para as mulheres que abaixaram a cabeça. – Qual o andar?
- Décimo segundo, por favor.
Mais uma vez recebeu um aceno silencioso, agradeceu em voz baixa e ajeitou-se envergonhada, aquele homem era muito bonito e com certeza autoritário o suficiente para chamar a atenção dos outros. Apertou alça da mochila mantida a frente do corpo, dava espaço para os outros descerem esperando ansiosamente a entrevista, olhou rapidamente a hora no relógio no pulso e depois para o painel que mostrava os andares. 9º,12º, 15º e outros apertados, mas o que lhe chamou atenção foi o 30º, aquele prédio tinha TRINTA ANDARES! Somente em imaginar olhar pela janela e o mundo ser microscópicas formigas arrepiou o pescoço. E aquele pensamento acabou escapando com sua expressão de agonia.
- É muito alto mesmo. – Disse o homem quase sussurrando próximo dela.
Natasha quis esconder o rosto dentro da mochila, não conseguia nem mesmo disfarçar seus pensamentos.
- Nem posso imaginar. – Sussurrou envergonhada sem saber o que responder, mas teve sorte que seu andar era o próximo.
- E ainda há um outro elevador lá. – Ele soltou a informação antes mesmo dela o cumprimentar ao sair e a viu virar com aquela expressão surpresa e uma grande interrogação estampada, a porta começava a se fechar ele riu fraco. – É onde eu fico querida.
Ele disse lhe lançando uma piscada antes do elevador finalmente fechar e seguir o percurso. Natasha estava pasma, a imensa vontade de se dar um tapa por ter sido tão ingênua. Quem teria a autoridade de chamar atenção de funcionários, e saber que o ultimo andar tem um elevador extra? O DONO DA PORRA TODA!
- Meu deus do céu Natasha... – sussurrou para si mesma enquanto caminhava pelo corredor. – Como você pode ser tão idiota?
Balançou a cabeça incrédula com tamanha vergonha, seguia as plaquinhas presas nas paredes encontrou uma sala com mais três pessoas e no exato momento uma mulher de cabelos curtos e óculos na ponta do nariz saiu pela porta com uma ficha na mão.
- Natasha Losev? – A menina apenas ergueu a mão e sorriu rapidamente. – Por aqui senhorita, por favor.
A menina checou o relógio e eram exatamente 12hs45, aquele lugar não era brincadeira. Recebeu alguns olhares tortos talvez por conta da sua roupa, não estava feia, mas claramente a julgavam por não estar "formal", afinal era uma entrevista de emprego. Respirou fundo deixando o pensamento de lado, não teria como se trocar e ainda chegar a tempo, um segundo a mais de atraso do elevador poderia ter perdido a oportunidade.
Não foi um entrevista muito intensa, mas as perguntas eram diretas e as respostas precisavam ser claras, Tereza era uma mulher séria porem conseguiu soltar alguns sorrisos com Natasha, já que a menina tem lá seus encantos e as vezes esquece de "filtrar" as coisas que deve dizer ou não. Depois de conversarem a mulher pediu para que esperasse com os outros candidatos havia mais uma etapa, mas que não demoraria muito.
Sentada na cadeira em silêncio ficou desconfortável porque aquelas três pessoas insistiam em ficar a encarando, pegou o celular sem levantar o olhar, respondeu as mensagens do seu grupo de estudos, de seu pai que estava pensando em um pettit gateou desde da semana passada e infelizmente nada de Ian. Suspirou pesado soltando os ombros, não era o momento de pensar no namorado.
- Quantos anos você tem? – A mulher de cabelos ruivos presos num longo rabo de cavalo perguntou.
- 19. – Ela arregalou os olhos e riu fraco.
- E faz o que? – O homem que antes encarava o celular também a questionou.
- Relações internacionais com foco em economia, terceiro ano. – Disse ela já lhes dando mais informações para que não precisassem mais ficar curiosos.
- Tão nova... – Resmungou a ruiva. – Com a sua beleza eu teria sido modelo. - Natasha não respondeu de imediato. - Seria muito mais fácil, dinheiro, fama, estar em capas de revistas e festas.
- Acha que modelos não tem capacidade de entrar em empresas como essa? – Finalmente respondeu recebendo os olhares. – Que todas usam apenas a beleza para chegar longe? Sem educação, não há beleza que consiga o mundo. – Encarou a ruiva. – A minha beleza não me deu uma bolsa de estudo de 100%, meus olhos claros não pagam as contas dentro de casa, mas a minha capacidade de criar softwares, conversar em 3 línguas e mostrar do que sou capaz, me dará um emprego bom o suficiente para me sustentar e crescer na vida.
A porta se abriu e Tereza parecia segurar o riso, talvez estivesse escutando tudo, com 4 pranchetas na mão entregou-as para cada um.
- Por favor respondam esse questionário, podem me entregar quando terminarem e ir embora, entraremos em contato. – Disse acenando com a cabeça fechando a porta.
Na prancheta havia apenas uma folha impressa e nela um teste de lógica, a mulher ruiva franziu o cenho sem entender absolutamente nada, o que aquilo tinha a ver com a entrevista? Estava prestes a reclamar para os outros quando viu a menina, Natasha se levantar tampando a caneta e indo em direção a porta.
-Já desistiu? – Zombou, recebendo um olhar desinteressando da menina que bateu na porta.
- Não desisti. – Entregou a prancheta para a Tereza que estava surpresa. – Eu resolvi!
Se virou ajeitando a alça da mochila no ombro e saiu.
Ela podia ser jovem, mas Natasha não era idiota, aqueles dois a questionavam como se não fosse capaz de conseguir o emprego, seria nova demais, sem capacidade, e que deveria viver de sua aparência. E aquilo a deixava totalmente irritada, não seria a primeira vez que duvidavam sobre sua escolha de carreira. Já pensou em fazer engenharia, computação, biologia, era muito boa com números, mas também com pessoas, lidar com problemas, correr atrás de seus objetivos e alcança-los. Seu pai lutou demais para dá-los o pouco conforto que têm agora, sempre disse, "quanto mais duvidarem de você, mostre-os que estão errados, mostre a si mesma do que é capaz."
Natasha era focada, pensava rápido e amava jogos de logica, aquilo não chegou nem a assusta-la. Pode soar convencido, mas era verdade, em alguma coisa ela podia se gabar.
Estava parada esperando o elevador quando ouviu uma voz familiar sair do outro lado do hall, a porta de incêndio se fechou e a mulher de cabelos curtos e castanhos apareceu reclamando sozinha.
- Dona Amália? – Natasha a chamou e um sorriso enorme surgiu no rosto da mulher.
-NATASHA! Meu deus! – Quase gritou lhe dando um abraço forte a balançando de um lado para o outro. – Quanto tempo eu não te vejo, olha o seu tamanho, está tão linda!
- Ah muito obrigada, sim, desde que entrei na faculdade, 3 anos já. – Riu. – Não sabia que estava trabalhando aqui.
- Sim! Eu não conto onde trabalho porque sabe come é... as pessoas estão sempre dispostas a querer algo. – Ajeitou os óculos e logo colocou a mão na cintura. – E você meu anjo o que faz aqui?
- Vim fazer uma entrevista, preciso começar a procurar estagio e...
- Então você caiu do céu, porque acabei de mandar uma funcionária embora por justa causa. – A interrompeu quase se alterando novamente com a raiva de lembrar do rosto daquela desgraçada. – Era minha secretaria fazendo merda, posso mexer uns pauzinhos e assinar seu estágio.
- É sério? Mas... não sei, a vaga que estou oferecendo é na minha área.
- Ah, claro se você quiser a vaga eu vou entender, mas sinceramente preferiria você ao meu lado porque confio. – A mulher bateu palma de repente assustando a menina. – Vamos fazer o seguinte, você escolhe, ficar comigo ou a vaga que concorre.
- E nem sei que se passarei Dona Amália. – A mulher riu apertando seus ombros.
- Claro que vai Nath, você é inteligente assim como seu pai, sei bem como é esforçada.
Ela sorriu constrangida agradecendo, o elevador chegou. Amália a abraçou outra vez lhe entregando um cartão com seu telefone, a menina o guardou no bolso da calça e depois o anotaria e então se despediram. Nath sentia-se feliz, os elogios da amiga de seu pai lhe deram um pouco mais de confiança, e apesar de querer a vaga por mérito próprio, não reclamaria caso Amália a ajudasse, afinal, ela e seu pai estavam chegando ao limite do dinheiro. Somente o que ele recebia não era o suficiente.
Após sair ainda passou no mercado para comprar o que faltava, também comprou alguns ingredientes para fazer o doce que seu pai tanto pedia, assim poderia guardar os bolinhos que sobrassem durando mais alguns dias. O bairro e o apartamento que moravam eram mais simples, havia apenas sete andares e o elevador quebrava muitas das vezes os obrigando a usar as escadas. E hoje era o dia de sorte, Natasha subiu as escadas até o terceiro andar, cumprimentou rapidamente as duas irmãs gêmeas da porta ao lado da sua e entrou.
- Papa! Cheguei. – Gritou jogando a chave em cima do sofá e deixou as sacolas sobre a mesa da cozinha.
- Oi! Estou vendo Brooklyn 99, você tinha razão é incrível! – Ele gritou do quarto.
A menina riu prendendo os cabelos, colocou o avental e começou a guardar as compras. Enquanto preparava a janta e também a sobremesa, seu pai ficou narrando o que acontecia na série e ela amava aquilo, a animação dele mesmo tendo que ficar o dia todo deitado. Sua família era somente eles, Hugo sempre foi um homem agitado e animado, deixava a musica em som alto e dançava no meio da sala levando Natasha junto, amava cozinhar e sair nos finais de semana para caminhar. Mas infelizmente, durante o turno de trabalho o equipamento de segurança dele falhou o fazendo cair de quase 3 metros de altura, bateu a cabeça, fraturou a coluna e por sorte não quebrou as duas pernas. Ele passou por uma cirurgia de emergência, mas os médicos alertaram que provavelmente precisaria de outra, porém, não há convenio que cubra o preço e claro, nenhum deles teria condição de bancar tamanha conta.
O maior medo de Natasha é que seu pai pare de sentir as pernas de repente e nunca mais possa andar, já era triste demais vê-lo desanimado por não conseguir nem ao menos mexer os pés quando quer "dançar" por causa da dor.
Havia preparado bife acebolado com arroz e brócolis, ajeitava o prato e o copo com suco na bandeja indo em direção ao quarto onde Hugo ria alto. Abriu um sorriso deixando a bandeja sobre o armário de gavetas.
- Tudo bem por aí? – Perguntou ela encarando a pequena televisão.
- Esse elenco é sensacional. – Disse limpando as lagrimas de tanto rir. – O cheiro da comida está ótimo filha. – Elogiou ele tirando as cobertas e tentou sentar sozinho, mas Nath o interrompeu. – Querida, não quero que se machuque eu sou muito pesado.
- Está tudo bem papa, não se preocupe, só precisa colocar os braços ao redor do meu pescoço e eu consigo. – Ela sorriu e logo beijou seu rosto. – É o mínimo que faço pelo senhor.
Hugo acenou, mas sem realmente concordar com aquilo, sua filha não tinha tanta força assim e tinha medo que ficasse com dores no dia seguinte, sentia-se envergonhado até mesmo quando ela lhe dava banho. Enfim, a menina juntou forças colocando o pai sentando na cama, ouviu seu baixo resmungo de dor, mas ela notou que a cada dia ficava mais magro os músculos começavam a perder massa. Tentou segurar suas expressões, porque raramente conseguia disfarçar e sorriu para o pai, pegou a bandeja puxou os apoios ajeitando próximo a ele.
- O senhor vai querer tomar banho depois terminar de comer? – Ele ergueu o olhar depois de dar uma garfada do bife.
- Não precisa...- Disse de boca cheia.
- Ah claro, seu porquinho, se não tomar banho não te darei o Petit gateou que fiz.
Ela sorriu vitoriosa ao receber aquelas sobrancelhas grossas arqueadas, saiu do quarto para a cozinha, comeria e reuniria coragem para arrumar toda aquela bagunça, ajudaria seu pai no banho e depois tomaria o seu. Contou como havia sido o dia desde a faculdade à entrevista, seu pai não gosta do Ian, sempre o achou "moleque demais", que ela deveria terminar e não aceitar menos do que merecia e até certo ponto, concordava com ele. Mas, algo ainda a prendia, talvez, infelizmente ele ter sido seu primeiro namorado...Complicava um pouco as coisas.
Depois de tomar banho, verificar que seu pai estava confortável arrumou o sofá cama na sala, o apartamento não era grande, então eles dividiam a cama de casal, mas com o acidente, Natasha decidiu deixa-lo mais confortável. O sofá não era tão ruim, até gostava porque poderia ficar olhando a janela e a vista, não era aquelas coisas, mas era algo de se admirar. Estava com o edredom e o notebook sobre as pernas, tomava chá que sempre a ajudava a relaxar e dormir, mas antes, terminava de ler alguns artigos da faculdade.
Ela parou por alguns instantes lembrando-se daquele homem do elevador, minimizou a tela e procurou na internet o dono da EMPIRE.
- Merda...- Sussurrou para si sentindo o rosto esquentar de vergonha. Descia a matéria até chegar na fotografia. – Derek Lynch, o magnata e misterioso, dono do maior "império" ... – Nath olhou para o chá e suspirou. – Menina... como você é idiota, imagina se eu falo alguma coisa errada... JESUS! – Quase alterou a voz. – Chega! Quase dez da noite, já foi humilhação demais Natasha.
Conversou sozinha dando um ultimo grande gole naquele liquido, desligou o computador e deixou o copo no chão e se cobriu. Soltou um longo suspiro ajeitando-se no travesseiro, mentalmente rezava para que conseguisse aquele emprego, seria um verdadeiro sonho incrível começar em uma empresa como a EMPIRE, a experiencia valeria a pena, assim como o salário.
Um deslumbre como aquele poderia deixa-la cega, uma jovem sonhadora levada pela maré.
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G.U.Y. - Sob as Luzes da Cidade
Ficción General[18+] [Saga G.U.Y.] 1º Livro. Em uma realidade paralela, a saga relatara o universo de assassinos e poderosos que dominam o submundo. "Sob as luzes de cidade", apresenta e mostra como a vida comum de alguém pode ser destruída quando se cruza com um...