Como vão meus querido? Espero que todos muito bem. Só estou passando para agradecer todos vocês pelas mensagens, comentários e votos, isso me deixa muito feliz. Me esforço para trazer uma qualidade cada vez maior para a história. Obrigada de coração. Amo vocês!!! Espero ansiosa mais dos comentários desesperados ahahahah
Boa Leitura <3- - -
Um ceifeiro, a verdadeira praga na terra, sua vida nunca mais é a mesma quando se cruza com um desses homens ou mulheres.
Donos da noite, da mentira, mestres na manipulação, enganação. Cada um deles tem uma habilidade especial, mas todos dominam a arte da morte.
Sua mente, decisões e alma... a partir de agora pertence a eles.Eram quase 9 da manhã, Natasha acabará de sair do quarto com a bandeja que seu pai havia levado com o café da manhã, não comeu tudo, tomou apenas o leite, não tinha vontade e nem fome. Na cozinha estavam Amália e Hugo e ela apenas cumprimentou o pai que suspirou pesado ao vê-la ignorar a mulher.
– Natasha, mostre um pouco mais de respeito, por favor.
Ela parou na porta bufando, se virou lançando aquele olhar desinteressado, mas, ao mesmo tempo, cansado.
– Bom dia. – O desanimo era tão aparente.
– Dormiu um pouco melhor? – Perguntou ela.– E você se importa? – Retrucou sendo repreendida por Hugo.
– Natasha! Pare já com isso.
A menina checou a hora no relógio da parede.
– É melhor ir trabalhar. – Disse e saiu da cozinha.
Hugo estava perplexo com tamanha falta de educação de sua filha, onde estava o respeito? Pensou em levantar e segui-la para lhe dar uma bronca, mas Amália o impediu.
– Deixe-a, eu mereço a raiva dela.
– O que? Claro que não Amália, sei que discutiram, mas a Nath tem que aprender a manter o respeito.
– Quando ela faltou com respeito com qualquer um? – Perguntou tomando outro gole do chá e Hugo não soube responder. – Eu peguei muito pesado, também perdi o controle, nada mais justo que receber esse tipo de tratamento.
– Ela não quer ir ao médico e fica dentro daquele quarto o dia todo, precisa de ajuda, posso ouvi-la de noite triste e não consigo fazer nada, porque ela não deixa.
Amália via a decepção e impotência que seu amigo sentia, doía nela, porque contaria mais mentiras, apenas para tentar amenizar a situação e esconder o verdadeiro motivo daquele turbilhão emocional e pesadelos de sua filha. Se levantou deixando a louça dentro da pia, aproximou-se dele e lhe deu um abraço.– Eu amo você. – Hugo sorriu e deu leves tapas sobre seu braço.
– Também te amo. Obrigado por tudo o que sempre fez... – Ela bagunçou seu cabelo.
– Tudo vai melhorar, não se preocupe. Bem, tenho que ir e Caleb vai levá-la ao psiquiatra, mesmo que arrastada.Ele riu e acenou a vendo sair. Hugo coçou a barba rala que já precisava ser feita, não gostava do que via, sua filha nunca foi agressiva, sempre foi gentil e atenciosa, mas agora, sentia-a distante, e por um lado, ele sentia que era culpa dele. Depois que se machucou, Natasha dedicou-se a cuidar dele, sempre preocupada, esforçando-se mais do que o necessário, estava deixando de viver à vida dela por ele.
Soltou um longo suspiro indo em direção ao quarto, já conseguia caminhar sem ajuda das muletas, mas tudo precisava ser feito mais devagar para não correr nenhum risco de desequilibrar ou doer. Pegou a mala do lado do criado mudo a deixando sobre a cama, abriu o zíper e achou o colar que queria, deu uma breve olhada sorrindo de maneira triste e seguiu pelo corredor para o quarto onde estava Natasha. Deu leves batidas, mas não esperou que respondesse porque provavelmente o mandaria embora, abriu a porta e a viu sentada na cama com um livro nas mãos.
– Eu não vim aqui brigar. – Disse ele se aproximando, sentou-se ao seu lado na cama e lhe entregou o colar. – Só queria te dar isso.
Natasha acariciou o pingente dourado com o polegar e não respondeu.
– É por isso que Amália tem tanto cuidado, está a obrigando a fazer as coisas... – Acariciou sua perna. – Ela sente-se culpada pela morte da irmã, a atenção que não deu a Mel e não quer que isso se repita, muito menos eu claro, mas especialmente Amália. Então, por favor, tente entender o lado dela.
Hugo se aproximou deixou um beijo em sua testa e acariciou o rosto que tinha hematomas amarelados e alguns ranhados cicatrizados, o sorriso dela foi breve e viu-o sair. Ela abriu aquele pingente, o impacto que aquela foto lhe deu não pode ser descrito. Amália, Mel e aquela criança sorridente sendo carregada no colo, mas Natasha não conseguia se lembrar daquele dia. Trouxe o pingente para perto dando um beijo, fechou os olhos com força, chorando.
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G.U.Y. - Sob as Luzes da Cidade
General Fiction[18+] [Saga G.U.Y.] 1º Livro. Em uma realidade paralela, a saga relatara o universo de assassinos e poderosos que dominam o submundo. "Sob as luzes de cidade", apresenta e mostra como a vida comum de alguém pode ser destruída quando se cruza com um...