Capítulo IX

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Harry havia colocado Teddy para dormir. O garoto tinha simplesmente apagado em seus braços. Se perguntava se ele era assim quando criança.

Estava descendo as escadas quando ouviu as vozes de Narcisa e Andrômeda de um quarto no final do corredor.

Sua curiosidade fora mais forte que ele, e Harry andara na ponta dos pés para que não chamasse a atenção de nenhuma das duas.

Ele ouviu as vozes das duas mulheres. Narcisa soava estressada, enquanto Andrômeda permanecia em sua calma perpétua.

— Andrômeda, eu não sei mais o que fazer. Nenhum de nós está acostumado com uma casa sem Lúcio. — Disse Narcisa.

— Ah, por favor, Narcisa. — Disse Andrômeda. — O garoto deve estar grato que seu pai não está mais o perturbando. Você e eu sabemos que aquele homem não era um bom exemplo.

— E eu sou? — Perguntou Narcisa.

Andrômeda se calou.

— Eu não sou. — Disse Narcisa. — E eu não sei se eu sou o que aquele garoto precisa. Eu também não aguento mais, Andrômeda. Ele acorda todas as noites gritando, isso quando dorme. Eu sei que ele não fecha os olhos à noite, mesmo que ele esteja longe de mim. — A mulher suspirou. — Ele precisa de ajuda. E eu não posso dar essa ajuda para ele.

Harry ouviu um choro baixo, provavelmente vindo de Narcisa.

Até mesmo cobras eram capazes de chorar.

Se perguntava se aquilo era algo que Malfoy andava fazendo frequentemente.

Cicatrizes e FloresOnde histórias criam vida. Descubra agora