Os pets da dona

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E chegou aeeee!!!
Depois de tantos pedidos a segunda temporada começa, espero que gostem, mesmo <3
Boa leitura!



Mark corria loucamente pela rodovia sentindo seu coração quase falhar de exaustão e ao mesmo tempo vestígios ainda de adrenalina. Sabia que tinha que chegar na tal floresta com o castelo do rei, mas não sabia se teria forças para chegar lá.

Também não sabia se era real, as histórias poderiam ser falsas, claro.

Ele não colocava muita fé naquilo tudo, não mesmo, mas Kengkla tinha lhe dito que era real, ele tinha ouvido pelo sistema de 'line pet' que perdeu quando foi capturado, ele tinha jurado de pé junto que o rei era real e que ele matava qualquer um que ia contra as leis. Que se ele soubesse que o maldito daquele homem conseguiu escapar com eles do dia D – Pelo visto o mundo dos pets tinha dado um nome para o dia em que esse tal cara que subiu ao trono, tinha limpado geral o mundo dos nojentos que ele tão bem conheceu há tantos anos, menos Himchan, claro – Ele iria era rezar pela morte. Porém ele e seus irmãos de coleira não foram os muitos dos contemplados. Aquele monstro conseguiu fugir com todos eles e ainda pegou Kengkla no caminho. Kengkla era apenas uma criança na época...

Atrás de si não havia mais ninguém, ele sabia, seria impossível devido a situação, contudo em seus pesadelos Himchan estava lá, ainda lhe machucando, ainda... Sendo o demônio que era com todos eles.

Seus joelhos falharam e ele caiu na beira da pista vazia.

Seu pescoço voltou a sangrar, mas ele ignorou aquela dor para se focar em se erguer e voltar a correr. Ele precisava chegar lá, chegar era o foco e se existisse de fato um rei, contar o que tinha acontecido, ele era a esperança dos irmãos... Todos se sacrificaram muito para que ele fugisse já que era o mais rápido e forte e um dos poucos que podia caminhar. Tinha decorado por dias mentalmente o mapa de onde estavam até onde estava situada a tal floresta, Kengkla jurava que não era tão longe... Mas por quantos dias e noites correu no fim? Não sabia, mas foram muitos. Distância podia ser relativa, afinal.

Se ergueu com dor e quase tontura, mas seus joelhos falharam de novo e ele caiu com força no concreto quente devido ao sol a pino. Na sua mente as palavras de Kengkla soavam em seus ouvidos com fé feroz:

"Se você não pode voar, então corra, se não pode correr, então ande, se não pode andar rasteje, mas não vai ser hoje que eles vão nos derrubar"

Mark respirou fundo e foi se rastejando, esfolando mãos, joelhos e pés. Nada importava, o que precisava chegar inteiro era seu cérebro e sua boca, o resto não precisava ficar inteiro. Seus irmãos dependiam dele e ele não podia falhar.

Não hoje, não hoje... Não hoje!

Então um som de carro se aproximando o fez tentar ser erguer com o resto das suas forças, podia ser uma boa alma, tinha que ser... Fé, fé, fé...

— S-se você não pode v-voar, e-então corrrrra – Começou a falar baixinho com a boca seca e ainda sim sem medo de sentir mais sede, aquilo era para fazer sua mente mais forte - S-se não pode c-correr... Se não pode... A-ande...

O carro freou quando deu um passo para a estrada saindo do acostamento. Sorriu ao ver uma mulher no volante. Fêmeas... Fêmeas era mais seguro.

Seu olhar cruzou com o dela por dois segundos, eles eram escuros e o olhavam surpresos. Ele ergueu a mão e tentou pedir ajuda, mas a tontura se tornou maior e tudo ficou escuro.




Seu nome era Gun.

Minha Seme EmpoderadaOnde histórias criam vida. Descubra agora