Lune de Balron: O chicote da justiça

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Lune de Balron



Há muito tempo, desde as guerras de Hades contra Athena, eu tenho julgando as almas, decidindo se elas ficam no submundo ou não. Além de juízes, assim como Radamanthys Minos e Thanaptos, somos espectros.


Julguei as almas através das suas ações, sejam elas boas ou más e, quando eu enfrentei os meus inimigos apenas com um estalar do meu chicote...


Quando julguei Shun de Andrômeda, senti um cosmo diferente, semelhantes ao de Hades. Ao lançar o meu chicote, Shun me enfrentou se passando por Hades e, no fim das contas eu fui enganado pelo cavaleiro de gêmeos Kanon. Logo eu que sou juiz... Como pude ser tolo? Não me conformo com isso...


Após o tratado de paz que foi feito entre Zeus e Athena, eu passei a ter passe livre para ir para onde eu bem quiser fora do submundo. E em um desses passeios, que eu tenho o costume, eu avistei uma bela moça de cabelos longos e olhos azuis. Ela estava sozinha na floresta - era uma amazona que servia a Deusa Athena. Ao me deparar com ela, me apaixonei pela primeira vez na minha vida. Eu nunca havia me apaixonado por mulher nenhuma... Ela se chama Geist de serpente. Ela e eu nos aproximamos um do outro, de forma mútua e intensa. Começamos a namorar escondido, até que fomos descobertos. Ao princípio, Hades foi contra, mas acabou aceitando o nosso relacionamento. Estamos juntos há mais de cinco meses e pretendo pedi-la em casamento mais para frente. Eu a amo muito e me sinto um homem completo e feliz quando eu estou ao seu lado.


Enfim, uma vez ou outra eu ia à casa dela, na Vila das Amazonas, até que fiz a proposta de morar juntos e ela aceitou, vindo morar comigo no submundo. Sendo assim, se tornando uma espectro como nós. E pretendo, quem sabe um dia, termos muitos filhos. E atualmente eu sou o juiz e espectro mais feliz do submundo...

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