Capítulo 2

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Acredito que o que me entregou foi a respiração ofegante e pesada.

Dessa distância, não consigo distinguir a cor dos olhos do homem, mas em seu rosto só vejo safadeza.

— Isso deixa meu pau duríssimo — diz ele, e não sei se está falando comigo ou com a dona do local em que está invadindo.

Sorrio e, sentindo um impulso de safadeza, mostro o rosto para ele.

Ganho uma piscadela enquanto o sujeito balança a cabeça em uma positiva lenta e sacana. Ele gosta disso...

Mordo o lábio.

— Você vai me fazer gozar rapidinho. — Agora sei que está falando comigo, o que me deixa prestes a explodir. Sinto-me um descarado sem vergonha.

Ele vira o rosto para o traseiro da moça por apenas alguns segundos antes de voltar a me encarar. A mão ainda acaríciando o mamilo enquanto a outra segura os cabelos daquela moça como se fossem as rédeas da transa.

O local pega fogo, sinto o cheiro de putaria sem igual. Nunca fiz nada parecido e deve ser errado. A pobre safada nem faz ideia que o seu garanhão está falando coisas para um intruso que é outro homem enquanto ela acredita ser a única causadora daquela euforia toda.

Gostaria de ver o pau dele, segurar no seu saco e poder mostrar para aquela cachorra como se rebola para um homem.

O atrito de pele com pele continua fazendo barulho.

— Que pauzão gostoso! — geme ela.

— Gosta de um pauzão, não é? — Os olhos dele não fogem dos meus, nem o sorriso desaparece do seu rosto.

Balanço a cabeça e afirmo.

— Eu amo — responde à moça.

— Ah! Filha da puta, sacana!

Engulo em seco. Não deveria estar fazendo isso.

Me viro e sigo por onde entrei depressa e o mais silenciosamente que consigo. Fecho a porta, ainda sentindo meus mamilos duros assim como meu pau, que chamaria a atenção de qualquer um que desse de cara comigo agora.

Desço as escadas e volto para o corredor, com sorte sem dar de cara com ninguém. Vejo a saída para o jardim, mas tomo a direção que Leona havia indicado para chegar ao banheiro.

O encontro com facilidade. Entro e tranco a porta.

É um aposento espaçoso, branco e limpo, com um espelho gigantesco que ocupa toda uma parede.

Me encaro e apoio-me sobre a pia de granito. Estou pálido e confuso, minhas expressões não negam isso.

Que noite do caralho! Penso.

Abro a torneira e jogo água no rosto. A frieza ajuda um pouco, porém não o suficiente para fazer o meu membro parar de latejar lá embaixo. Ele continua duro, já que a imagem daquele homem delicioso e sacana está registrada em minha consciência.

Preciso fazer algo para me livrar desse tesão impróprio e só há uma opção.

Fico nas pontas dos pés, desabotoo a calça, abro a braguilha, enfio a mão lá e o puxo para fora com saco e tudo, deixando-o cair sobre a frieza do granito. Encaro a mim mesmo no espelho antes de fechar os olhos e começar a me masturbar pensando naquele estranho fodendo lá em cima.

Aqueles olhos gostando de me ver assistindo. As palavras que haviam sido proferidas a mim.

Gemo e minha voz reverbera no aposento como o eco dentro de uma caverna.

NAS MÃOS DO PRAZER (COMPLETO)   [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora