NAS MÃOS DO PRAZER (COMPLETO) [+18]

Capítulo 16

Abro a porta e ele ergue o rosto, apoiado com o braço sobre o batente da porta. Seus olhos me devoram com ousadia e percorrem meu corpo de cima à baixo.

Ele é mais bonito do que pelas fotos!

Usando calças jeans com rasgos nas pernas, jaqueta de couro preta e uma camiseta branca. Poderia dizer que é o típico badboy, digno de um romance feito apenas para arrancar suspiros dos leitores. Há uma barba em seu rosto e seus olhos continuam sobre mim quando volto para eles.

O GP sorri e dou passagem para que entre. Seu cheiro invade meu nariz quando passa por mim.

Fecho a porta e volto a encara-lo. Com as mãos nos bolsos da calça, ainda sorrindo, espera que eu dê o primeiro passo para a sacanagem à qual desejo dele. Meu coração bate na garganta.

— Tem um belo apartamento! — comenta, ao olhar em volta.

— Obrigado.

— De nada. — caminha em minha direção com a atitude de um dominador, algo que faz minhas pernas bambearem. Passa uma mão por minha cintura e a outra por meu pescoço, provocando um delicioso arrepio que desce por minha espinha e me faz revirar os olhos. Apoio as mãos em seus braços e sinto seus músculos sobre o couro. — Você é lindo, mas tem que me pagar antes de começarmos a sacanagem.

Seu comentário me faz rir. Ele já tinha me dito sobre isso na ligação.

Vou até o quarto para pegar o dinheiro que já deixei reservado no suporte ao lado da cama. Ainda bem que há uma agência bancária bem perto daqui e consegui sacar o dinheiro antes que o moço chegasse.

Entrego o dinheiro e enquanto ele conta, noto as cicatrizes que marcam seu pescoço de ambos os lados.

— O que aconteceu com você? — não seguro a pergunta.

Os olhos de Ícaro Ventura voltam para mim. Guarda o dinheiro e volta para perto de mim.

— Não importa o que aconteceu e sim aquilo que vai acontecer agora! — sua pegada é gostosa e forte. Gosto disso. Me segura pela cintura e vem para me beijar, porém interrompo o seu ato com um dedo. Suas sobrancelhas se franzes sem entender nada. — O que significa isso?

— Desculpe, não posso te beijar.

— Algum motivo em especial?

— Te conto se me contar como ganhou essas cicatrizes.

Ao contrário do que penso, se abre um sorriso em seu rosto.

— Me chamou aqui para fazer um clube do bolinha ou para transar comigo?

Ele começa a mover seu quadril sobre minha perna e mordo o lábio enquanto meu membro começa a ganhar tamanho e grossura.

— Quero que foda meu cu! — digo de uma vez.

Me vira de repente e me puxa contra si. Sinto meu traseiro encostando na sua região deliciosa e sorrio.

— Então quer dizer que o veadinho precisa ser a minha mulherzinha agora? — sussurra com a voz bem sacana no meu ouvido e isso me deixa doido. — Traz essa boca gulosa aqui!

Se afasta, coloca as mãos em meus ombros e me obriga a ficar de joelhos, arranca seu cacete para fora enquanto tira um preservativo do bolso de trás e se encapa, antes de enfia-la em minha boca.

Nem tenho tempo para apreciar essa belezura antes de encher minha boca com o sabor do preservativo.

Ele agarra meus cabelos e enfia seu membro na minha garganta, me fazendo engasgar.

— Quer dizer que não aguenta engolir esse pauzão? — me desafia, antes de tornar a enfia-lo nas profundidades da minha garganta.

Paro de respirar para adaptar minha goela judiada e consigo engolir boa parte do seu grande pau.