Capítulo 9

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Apolo abre a porta, revelando um loiro gato do outro lado. Talvez a ideia de foder com dois homens não seja tão ruim e fico surpreso com meu pensamento. Quem sabe não seja o álcool do vinho libertando minhas amarras, então aproveito para tomar mais um gole absurdamente exagerado.

O cara entra e cumprimenta Apolo, seus olhos correm para o corpo do anfitrião e se demoram no volume do qual ele não expressa nenhuma vergonha em levar consigo para todo lugar. Então o rapaz me vê e sorri com simpatia e simples profissionalismo.

Vem em minha direção.

— Alexandre, esse é o Pablo — apresenta. O GP se inclina e me estende a mão, retribuo seu gesto. Ele tira os tênis que e se senta no tapete perto de mim. — Quer beber uma taça de vinho?

— Aceito. — O rapaz anui com a cabeça. Usa roupas de marca e seu perfume é gostoso.

Nunca sai com um garoto de programa antes e há um certo estigma sobre isso, o que torna apenas o nome tão excitante quanto realmente é. Estando diante de um agora, percebo que o fetiche está apenas no fato de pagar pelo sexo com um rapaz tão comum quanto eu.

Tomo o restante de minha bebida. Já estou relaxado o suficiente para essa sacanagem, tanto que tiro a camisa e a jogo sobre o sofá, deixando que o sujeito veja minha excitação e estude meu corpo.

Suas expressões mostram que gosta do que vê, mas talvez isso seja apenas uma consequência do fato de que gostando ou não terá que foder comigo também.

Apolo volta com uma taça e outra garrafa de vinho na mão e sorri ao perceber que estou mais à vontade do que pareceu que estaria a essa altura. Abre a garrafa e serve a bebida ao rapaz. Deixa a garrafa ao lado da primeira, sem se importar se vai marcar a mesa ou não, então retorna, se posta atrás de mim e me puxa sobre seu ombro. Beija meu pescoço, coloca a mão no meu peito e a desce para dentro da minha calça.

Olho em direção ao recém-chegado. Isso está sendo mais fácil do que pensei. É claro que não há rubor de vergonha no rosto do sujeito, ao invés disso ele está sorrindo e adorando, bebe de sua taça e a deixa ao lado da nossa enquanto a mão desce e aperta o seu próprio membro, sobre a calça.

A palma de Apolo envolve meu pau e de repente Pablo se inclina e me arranca as calças com cueca e tudo. Algo explode em meu peito e é uma coisa louca e nova, porém não é nada mal.

Acho que posso me acostumar com isso, penso.

O rapaz se inclina e, abrindo minhas pernas, começa a lamber o meu saco.

PORRA! Sua boca é gostosa. Toco sua cabeça para que não saia dali.

— Que tesão do caralho — sussurra Apolo alto o suficiente para que todos ouçam.

Gemo enquanto o safado armado atrás de mim me masturba lentamente, fazendo a pele do meu cacete esticar e deslizar na sua palma quente.

Por mais que esteja gostando, sei que isso está injusto, então puxo a cabeça de Pablo para longe dali e o ajudo a tirar a jaqueta, depois a camisa. Ele é sarado na medida certa, tem uma tribal no braço esquerdo que se estende até o peito.

Desafivelo o seu cinto, desabotoo a calça e abro o zíper, em seguida o deixo apenas de cueca. A mão de Apolo desaparece do meu pau e o sinto saindo de trás de mim. Ele se levanta e vai até o quarto.

Me preocupo em continuar deixando esse puto nu. O membro dele está duro e bate na própria barriga quando fica livre. É torto para o lado e seus pelos pubianos são da mesma cor que seu cabelo.

Sinto vontade de abocanhá-lo, minha boca cheia de saliva, contudo me lembro da ordem que recebi antemão e me detenho.

— Tem camisinha aí? — pergunto. — Quero te chupar.

NAS MÃOS DO PRAZER (COMPLETO)   [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora