Capítulo 15

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Quando acordo, estou sozinho na cama. O sol invade o quarto e bate em meu rosto. Estou tão relaxado que poderia dormir o dia inteiro.

Me sento no exato instante em que Apolo entra no quarto. Usa uma camisa branca e calça de cintura baixa. Parece muito relaxado e sorri para mim.

— Estava prestes a te acordar. — se aproxima e se sentando ao meu lado. Se inclina e me dá um beijinho gostoso nos lábios. — Estava dormindo tão gostosinho que não quis te acordar logo cedo.

— Não queria sair da cama hoje.

— Eu iria adorar ficar nessa cama e te comer de todas as maneiras possíveis, mas temos algo a fazer. — ele coloca a mão no meu membro, sobre o lençol, e seu toque é gostoso. Estou completamente nu por baixo do lençol. — Levante-se e trate de tomar um banho e se arrumar. Vamos tomar café em meia-hora...

— Por que você não aproveita sua mão ai e me masturba? — provoco.

— Proposta tentadora, Alexandre! — seu tom é sacana. — Com um menino safadinho desse eu não quero fazer outra coisa se não vê-lo gozar e gozar em você enquanto goza para mim.

— Então porque não faz isso? — já estou excitado com a ideia e sua mão em mim.

— Como você é safado! — morde o lábio, se inclina e me beija. — Se continuar pedindo desse jeito, vou acabar fodendo sua boca.

Sorrio. Estou querendo que faça isso.

De repente ele tira sua mão de mim e se levanta. Não preciso olhar muito para saber que ele também ficou armado e que a ideia o agradou tanto quanto a mim.

— Não podemos ficar na cama, está um dia lindo lá fora e temos coisas a fazer.

— Quais tipos de coisas? — me deito e espreguiço.

— Temos compras a fazer, precisamos abastecer a geladeira e a sua parte do closet — continua. —, também vamos ao cabelereiro.

— O que há de errado com meu cabelo? — levo a mão à cabeça.

— Seu cabelo precisa de uns cuidados dos quais você, obviamente, ignora completamente. — ele sorri e faço cara de ofendido, embora saiba que ele tem razão. Não dou tanta atenção a isso normalmente. — Quero você bem cuidado e sedoso para mim.

Ele olha o grande relógio em seu pulso.

— Já perdeu dez minutos aqui, agora você tem vinte para se levantar, se arrumar e sentar naquela mesa se não quiser que eu te arranque daí a força e ainda te dê umas palmadas. — gosto da ideia e ele sabe, pois sorri. Se vira e sai. Observo seu traseiro delicioso e redondo enquanto caminha. Se pudesse e meu dinheiro desse, iria fode-lo muito naquele lugar, mas regras são regras. — Pare de olhar para a minha bunda!

Seu bom humor me contagia. Nem parece o mesmo cara de ontem.

Me levanto em um salto e vou, deixando a cama inteiramente bagunçada e completamente nu, para o banheiro. Tomo uma chuveirada morna e não sinto mais vontade de sair daqui. Em seguida, escovo os dentes e penteio os cabelos antes de voltar ao closet e pegar uma das poucas peças de roupa que há no meu lado do guardador.

Volto para a cozinha, onde encontro uma bela mesa de café da manhã com bolo de cenoura, torradas, frios, geleias, requeijão, suco, café, leite, pães, frutas picadas e iogurte com frutas vermelhas. Nem preciso preguntar para saber que a única coisa que ele realmente fez foi o café.

Apolo está sentado na ponta da mesa, comendo iogurte e lendo jornal com muita atenção. Nem ergue os olhos quando ocupo meu lugar.

Me sirvo com uma generosa fatia de bolo e um pouco de suco de laranja.

NAS MÃOS DO PRAZER (COMPLETO)   [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora