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Aýla.

Tava agitando um almoço maneiro junto com Felipe e Laura, o outro tava dormindo.

Felipe: Eu quero saber quem é o bofe, caran. -dei risada.
Aýla: Ele tá pelado lipe, quando ele acorda você vai ver. -falei jogando o creme de leite no camarão.

Estamos fazendo strogonoff de camarão, eu amo, e lipe patrocinou né.

Laura: Que isso? -perguntou assustada.
Aýla: Deve ser no vizinho.
Felipe: Euoem, quem bate no portão dos outros assim.
Xxx: VAGABUNDA, SAI PRA FORA, NÃO GOSTA DE COMER O MACHO DOS OUTROS. -deram um porradão mas alto.
Aýla: É aqui?
Laura: Acho que sim. -levantou da cadeira- Bora lá fora ver.

Saímos pra fora dando de cara com uma morena, bonita até.

Aýla: Boa tarde! Deseja alguma coisa? -perguntei aducada.
Xxx: Piranha, vagabunda então tu gosta de comer meu marido. -disse debochada, arregalei os olhos.

A rua já estava meio cheia, que vergonha.

Aýla: Desculpa, mas a senhora está enganada. -assim que terminei de falar sentir o melado descer do meu nariz- Tá maluca?
Xxx: MALUCA É O CARALHO, PARA DE SER SONSA PUTA. -berrou- a moto do meu marido tá aqui, a moto do abner porra. -engoli seco.

Olhei pro Felipe e Laura muito sem graça, não tinha aonde enfiar a cara.

Ela veio pra cima de mim agarrando meu cabelo me deu uma sequência de socos, encarei encravei minha unha na cara dela e dei um soco nos peitos dela.

Xxx: Vadia! Eu vou te matar. -disse com ódio, subiu um frio pela minhas espinhas.

Trocamos bonito, a filha da puta bate pra caralho e por ela ser maior e mais fortezinho do que eu me tampava na porrada bonito, mas eu também não ficava pra trás não.. foi de igual para igual.

Talibã: Acabou a palhaçada porra! -disse bolado puxando o cabelo dela enquanto um vapor me segurava pela cintura forte.

Olhei para ele decepcionada, neguei com a cabeça enquanto ele falava alguma coisa com ela é entrei para dentro da minha casa.

Eu tava morta de vergonha, não tinha aonde enfiar minha cara.
■■■

Aýla: FODA-SE TALIBÃ, SOME DA MINHA CASA, DA MINHA VIDA SEU FALSO, IMUNDO. -gritei chorando e jogando um vaso de flores nele- Você me machucou, me iludiu, me fez se apegar a você, me apaixonar por você. - ele só me encarava.
Talibã: Foi mal minha loira. -mumurrou calmo.
Aýla: Mal é o caralho! -taquei o chinelo nele- Você não pensou nos meus sentimentos, não pensou que ia me machucar me fazer sofrer, só quis alimenta seu ego, seu egoísta. -disse baixo chorando.

Tava doendo, como alguém consegue ser assim? Tão sujo.

Aýla: Vai embora abner, me esquece. -mumurrei limpando minhas lágrimas.
Talibã: Eu vou mais não acabou, tu é minha Aýla. -disse frio e saiu.

Me joguei no sofá chorando que nem criança, meu coração tava pequenininho.

Eu fico pensando como as pessoas conseguem ser tão falsa e manipuladora assim.

O cara tem mulher, vivia comigo, me levou pra festa é os caralho.

Também fui burra como não percebi, Ele não ficava comigo nos bailes e nem ia me buscar emcasa apenas mandava algum soldado.

Respirei fundo, eu tinha que da um rumo na minha vida, não ia ficar sofrendo por aquele lixo.

3/5.

A Ý L A 🧜‍♀️Onde histórias criam vida. Descubra agora