Um, dois, três, quatroMãos no seu corpo, eu estou agarrando sua bunda
Aproveitando o momento porque a vida passa muito rápido
Estou focado no futuro, ignorando o passado
Estas são as vezes que vamos rir pensando no que passou
Estou com sorte como moedas num poço
Adeus aos meus inimigos, estou te desejando o bem
Este é o meu ano, cara, caso você ainda não tivesse percebido
…
Esta é a nossa vida e a estamos vivendo bem
…
Vamos fazer isso direito
…
Vamos para o (paraíso)
…
Essa energia transforma noites em lembranças (oh, sim)
Conte as bandas, você trabalhou o verão todo
…
Apenas deixe acontecer
…
Vamos para o (paraíso)( Bazzi/ Paradise)
ᴜᴍ ᴅɪᴀ ᴀɴᴛᴇs
𝐃 𝐘 𝐋 𝐀 𝐍
PRISCILLA se inclina para frente e beija minha testa.
— Tenho que ir, Dylan. — Diz
Estou deitado de costas com os ombros e a cabeça apoiados na cabeceira da cama. Ela está montada em mim e tem um olhar distante. Odeio o fato de estarmos vivendo longe, mas faz com que o tempo que ficamos fique mais significativo. Pego a sua mão para que ela se cale e a puxo para mim, na esperança de convencê-la a não ir. Ela rir e balança a cabeça. Depois me beija, mas brevemente, então se afasta de novo. Sai do meu colo, mas não permito que se afaste muito, antes de me virar e prendê-la no colchão com o meu corpo.
— Você, — Beijo o seu queixo — Tem que ficar mais um dia.
— Não posso. — respira fundo — Meu voo sai em três horas.
Agarro os pulsos dela e os prendo acima da sua cabeça, em seguida encostos os meus lábios nos seus. Sei que ela não pode ficar. Odeio o fato de a Geórgia ser muito longe. Escorrego minhas mãos devagar pelos seus pulsos, até envolver seu rosto. E a beijo uma vez antes de, relutante, deixa-la ir.
— Pode ir. E tome cuidado, Priscilla. Me avise quando chegar.
Ela assente e sai da cama. Pega sua blusa. Observo-a andar pelo quarto juntando suas roupas que eu havia tirado com tanta euforia. Depois de dois anos de namoro, alguns casais já estariam morando juntos. Todavia, a cara-metade deles não era Priscilla. Ela é tão independente que chega a me assustar. Mas é compreensível, considerando tudo o que ela já passou. Desde que a conheci ela cuida dos dois irmãos pequenos. Antes disso, passou a cuidar da sua tia, que morreu quando ela fez 18 anos. Agora os seus irmãos ficam com a sua prima, enquanto ela vai à faculdade.
— Você sabe... Esse tempo que vamos passar longe um do outro vai ser bom. — Ela está na porta do meu quarto, pronta para ir embora. — E você tem que parar de se castigar, Dy. Músicos têm bloqueios, assim como escritores. Você vai encontrar algo que te expire. Eu te adoro.
— Eu também.
Ela sorri e sai do quarto. Resmungo, sabendo que ela está tentando ser otimista com todo esse lance de bloqueio, mas não consigo parar de me preocupar. Não sei se é porquê os garotos da banda querem tanto essa música ou se é porque estou exausto.
Meu celular vibra. É uma mensagem de Jeremih, que só me faz sentir ainda pior.
Jeremih: Já tem algumas semanas. Tem alguma coisa?
Dylan: Estou trabalhando nisso.
Jeremih: Talvez você devesse sair mais. Arranjar um pouco mais de emoção. Termine com Priscilla em nome da música. Ela vai compreender. Nunca ouviu músicas dramáticas?
Dylan: Boa ideia. Irei dizer que você sugeriu isso.
Jeremih: Nada do que eu disser vai fazer Priscilla me odiar. Mande um beijo para ela. Não se esqueça de mais tarde '' A festa de verão no 'campus'''
Dylan: Filho da puta.
Jeremih: Oh, estou sentido raiva na sua mensagem. Use isso.
Rio, saio da cama e sigo para a varanda com o meu violão, caderno e caneta.
Tenho sorte pelo pessoal do evento pagar melhor que esperávamos. As luzes da festa começa a intercalar entre roxo e azul. Solto um suspiro profundo. Tem uma garota olhando fixamente para o palco. Gosto da maneira que seus olhos brilham, mesmo de longe, enquanto escuta a nossa canção. Até esse momento, eu não tinha percebido o quanto me importava com a sua opinião. Porém, é bom saber que ela está gostando realmente da música. Dá para perceber pela maneira que seu corpo reage ao violão. Ela acompanha o ritmo com os pés e mexe a cabeça. Já tentei testá-la tocando músicas de forma mais lenta. Seu corpo para de responder quando mudo alguma coisa. Então, só de observá-la sei que tem um ouvido musical. De certa forma, ela percebe que eu a observava. Sorrio.
E por mais que eu ame vê-la gostando da canção que compus, parece algo intimo demais. Eu preferia quando pensava que ela não sabia que eu a observava. Desmancho o meu sorriso e a olho novamente sem deixar de cantar nenhum trecho ou tocar os acordes do violão. O cara toca em sua cintura e ela se vira para ele. Para ser sincero, não gosto da possibilidade de o namorado dela está presente. Percebo que ela é uma boa garota. Ele era o pior babaca que já tinha visto. Não consigo acreditar na coragem desse cara, principalmente depois de observá-lo beijando aquela outra menina. Sendo que não foi a primeira vez que vi ele com aquela menina. Eu já perdi a conta de quantas vezes eu os vi. Não cabe eu contar aquela garota que o namorado dela está transado com outra menina. Não conheço ela o suficiente para contar uma coisa dessas. Em geral, a pessoa que conta algo desse tipo costuma levar a culpa. Principalmente quem está sendo traído não quiser acreditar. Então, não irei falar nada a respeito. Isso não cabe a mim. Peço uma pausa para a banda.
* * *
Vou até à cozinha para pegar algo para comer, depois me sento ao lado de Jason dormindo no sofá. Pego o controle remoto para saber o que ele estava assistindo. 'Pornô.' Era de se imaginar. Esse cara não consegue assistir nada que não envolva nudez. Começo a trocar os canais, mas ele acorda e toma o controle da minha mão.
— Hoje é minha vez. — responde
Não sei se foi Annie ou Jason que decidiu que deveríamos compartilhar a TV, mas essa foi a pior ideia do planeta. Nunca sei se é a minha vez, mesmo que o apartamento seja da minha irmã.
— Sabe que Annie irá te matar quando vê isso arquivado na televisão.
— Não ligo se ela descobrir. Além disso, ela está dormindo.
O meu telefone vibra no bolso e eu o pego.
Priscilla: Quase chegando, Dy.
Dylan: Não pedi para dizer que está quase chegando, e sim quando chegar. Então, para de digitar no celular e dirigir ao mesmo tempo.
Priscilla: Tá.
Dylan: Pare.
Priscilla: TÁ!
Coloco o meu celular no sofá e me recuso a responder. Não quero lhe dar motivos para continuar digitando no trânsito antes de chegar em casa.
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Talvez Em Um Verão (Completa)
RomanceA vida de Becky ia bem. Ela está na faculdade, dividia o seu apertamento com a sua colega Lisa e tinha um namorado ''incrível'', Nathan, que ela pensava ser o cara certo. Até o dia em que ela descobre que a sua ex-colega e o seu ex-namorado se pegav...