1- Quero ser mãe

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Hey guys ... Aqui estou com mais uma fic paz e amor pra vocês. Ele é inspirada no filme que assisti recentemente

De incio eu não iria iniciar uma outra fic, porém eu não aguento ficar "parada"... Espero de coração que vocês curtam essa assim como as duas temporadas de The girl next door.

Não se esqueçam de votar, e desculpem pelos erros desde já.
(...)

Sabe aquela sensação que mesmo que você esteja feliz, ao lado do amor de sua vida, ainda parece faltar alguma coisa?! Era assim que eu estava me sentindo olhando para a minha grande casa. Quando digo grande casa não é um exagero, ela é realmente grande.

Quando Callie e eu à compramos, três meses antes de nos casarmos, tinha sido amor a primeira vista, então não pensamos duas vezes, apenas assinamos os documentos e ela era nossa.

Voltando ao assunto principal. A sensação de se estar faltando alguma coisa... Um filho... Sempre compartilhei desse meu sonho com minha adorável esposa, sempre fomos muito abertas uma com a outra, o que lhe venho mais falando nesses últimos quatro meses são:

- Amor, eu quero ser mãe.

Estou com quase trinta e quatro anos, estou mais do que pronta para o tal ato. Temos um porém nessa estória toda, eu quero adotar uma criança... Eu sei que é um ato de coragem, e de compaixão ao mesmo tempo.

Abro rapidamente o notebook em cima da bancada da cozinha, em uma barra de navegação eu dígito...

- Lar de crianças carentes.

Milhares de fotos de crianças e adolescente surgiram na tela, cada um com a sua história de vida. Li algumas histórias e nem percebi que estava chorando quando Calliope entrou pelas portas do fundo da cozinha de casa.

- Ei, está tudo bem? -a mesma beijou minha cabeça.

As sacolas que estavam em suas mãos foram postas na ilha ao meio da cozinha, juntamente de seu molho de chaves. Sequei rapidamente minhas lágrimas, a TPM e mais o desejo de me tornar mãe estavam me deixando super sensível.

- Sim, amor olhe isso -virei o aparelho para a latina.

- Pasión, já falamos sobre isso. Adoção é um meio tão complicado.

- Apenas olhe -insisti -Olhe essas carinhas, eles são tão fofos amor. Apenas precisam de uma oportunidade para crescerem bem na vida. E nós temos espaço e condição.

- Arizona? Eu sei que você tem um grande coração, mas-

A mesma parou de falar, sua cara de séria se transformou em uma adorável carinha fofa quando apontei para algumas fotos na tela do computador.

"Eu queria ter alguém para me dar um beijinho de boa noite antes de dormir" junto da foto de uma garotinho de sete anos tinha esse texto.

- Agende um horário para uma visita.

Pulei em seu braços alegremente beijando todo o seu rosto. Callie apenas sorriu dizendo que eu havia jogado sujo, muito sujo.

(...)

Havíamos começado à alguns dias a participar de reuniões para entrarmos com um pedido de adoção. Uma vez por semana nos reuniamos com um grupo de casais e pegamos dicas de como é a adoção. A fase de escolher a sua criança, a de adaptação, etc.

No domingo de manhã tive que desmarcar o compromisso com os meus pais. Todo o primeiro domingo do mês os meus pais reuni a família, exatamente todos - irmãs, sobrinhos, e cunhados -, para um almoço.

Quando contei a minha mãe sobre o motivo, ela aceitou logo de cara, minha irmã Lorna disse que filhos só trazem prejuízos, e olhe que ela tem quatro garotos, todos com um anos de diferença, já minha irmã Betty não opinou em nada, depois de suas tentativas de engravidar de seu marido Pete falharem, nunca tem uma opinião quando o assunto são filhos.

E aqui estava eu, e Callie tentando criar um diálogo com crianças. Todas as nossas três tentativas foram fracassadas.

A primeira garotinha, Carol parecia fofa, mas quando perguntamos qual era a sua brincadeira preferida ela disse : - Cortar a cabeça das bonecas e queimar na fogueira para comer os seus miolos.

Foi bem assustador ouvir isso da boca de uma menininha de nove anos. O segundo eram dois irmãos, Brayner e Juan de seis e oito anos. Com esses não conseguíamos dialogar, eles estavam ocupados demais lutando. A terceira tinha tudo para ser perfeita, se ela não falasse gritando, e se de sua boca não saísse tantos palavrões

- Eu não sei mais o que fazer -falei descansando minha cabeça no ombro de minha esposa.

- Podemos tentar os adolescentes, olha só para eles.

Em um canto mais afastado dos brinquedos, um grande grupo de adolescente estavam sentados em uma escada. Eles conversavam entre eles, e nenhum adulto interessado em adoção se aproximava.

- Calliope?! - gritei indo atrás da latina que do nada caminhava para o lado das escadas.

Aumentei os meus passos caminhando desajeitada naquelas gramas mal cortadas.

- Tem certeza que quer fazer isso?! -seguro em seus ombros fazendo a mulher parar - Adolescente são rebeldes, eles se masturbam e se drogam .

- Desculpe atrapalhar as madames, mas nós estamos escutando tudo -diz uma garota nos olhando.

Eu nem havia percebido que estava falando alto, a última coisa que eu queria era problemas com adolescente por dizer verdades.

- Adolescente se masturbam e se drogam - a menina repete em deboche.

Ela e seus amigos riam provavelmente se divertindo com a minha cara de pamonha.

- Lizzy -diz Callie. Viro o rosto sem entender. Provavelmente esse era o nome da menina que estava escrito em seu crachá.

E posso lhe dizer que aquele foi o dia mais estranho de minha vida.

De Repente Uma Família | Calzona  Onde histórias criam vida. Descubra agora