17- Pensar positivo, atraí coisas boas.

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Arizona Robbins

Nunca fui uma pessoa religiosa, nunca fui de rezar, ou orar. Apenas frequentava a igreja quando era pequena, me lembro que todos os domingos de manhã, minha mãe arrumava eu, Lorna e Betty com vestidos floridos e rodados, nos sentávamos  nos primeiros bancos da igreja, e um homem gordinho falava de um cara que morava lá em cima, e que ele sempre atendida nossas preces. Depois que criei uma certa idade, comecei a seguir o meu caminho, e desde de então parei de frequentar a igreja, e nunca mais pedi nada ao homem que dizem morar lá em cima.

Vocês devem se pergunta, o do porquê eu estar falando de preces agora. Pois bem, eu não acredito que tenha alguém lá em cima, que esteja ouvindo minhas preces, mas minha mãe sim, e agora estamos nós duas, sentadas em minha cama, com as mãos dadas, enquanto a mais velha pede por ajuda.

Eu estava tentando ser forte, mais tinha horas que não dava. Principalmente quando eles vão passear com Alejandra, e eu fico em casa imaginando o quê eles podem estarem fazendo, se em algum momento perguntaram por mim e por Callie.

- Amém! - finalizou a mais velha - Agora é só deixar tudo na mão dele, ele vai decidir o melhor para as crianças

- E se o melhor pra eles, não for ficar com a gente? - seco uma lágrima que insisti em cair

- Ari,meu amor. - ela beija a ponta de meu nariz - Pensar positivo...

- Atrai coisas boas. - completo lhe sorrindo - Obrigado, mamãe.

A mesma me envolve em um abraço apertado. O seu abraço me trás tranquilidade, uma paz que eu não sei explicar. Logo descemos, depois de se despedir de minha esposa, e das crianças, minha mãe foi embora.

- Ei marujo?! - chamo Gael que esta sentado na grana com a bola nas pernas.

O menino ergueu a cabeça me olhando. Seus castanhos estavam úmidos, o que me deixou preocupada, com cautela me aproximei, me sentei ao seu lado na grama.

- Quer conversa? - perguntei segurando em sua mão

- A Lizzy,  disse que vamos embora com a outra mãe. Eu não quero ficar longe de você, e da momy

- Isso não é certeza ainda, querido. Tem uma grande chance de vocês ficarem com a gente

- É verdade? Eu posso ficar com vocês pra sempre? - o mesmo sorriu

Passei a mão em sua bochecha, secando suas lágrimas.

- Sim, você pode ficar com a gente pra sempre, eu prometo

Eu sei que não deveria prometer uma coisa que nem eu sei, pra uma criança. Porém eu tinha que pensar positivo, para atrair coisas positivas.

(...)

Passava um pouco mais das nove da noite. Depois do jantar colocamos os pequenos na cama, e Callie e eu decidimos assistir um filme que passava em um canal fechado.

Eu tinha as costas no braço do sofá, e minha esposa tinha o seu corpo no meio de minhas pernas. Minhas mãos faziam um carinho em seu coro cabeludo, e apenas se escutava a voz dos atores do filme.

- Eu posso ficar aqui com vocês? -olhei para trás, e ali estava Lizzy com um short e camiseta de dormir.

- Claro, senta ai, o filme ainda está no começo - explicou Callie.

A mini-latina se deitou no sofá de dois lugares. Oras e outras, eu via o olhar da mais nova sobre nós, mas a mesma não dizia nada, apenas sorria fechado e voltava a sua atenção para a tevê.

Depois do filme acabar, acordamos Lizzy que dormia encolhida no sofá, e subimos para o nosso quarto. Entramos para tomar banho juntas, o que era para ser um banho rápido,  apenas tirar o cansaço, se estendeu para um sexo debaixo da ducha quente.





(N/a)

- Desculpem pelo capítulo curtinho...estou meio desanimada pra postar, mas prometo que tentarei finalizar essa fanfic antes.

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