9- Buenas noches, mamãe

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Callie Torres

Os meus dedos entram, e sai de dentro de minha esposa, que se contorce na cama. Seus gemidos preenche o nosso quarto, e é nessas horas que agradecemos pelo nosso quarto ser o único no andar de cima.

Substituo os dedos, pela boca. Meus lábios chupam seus lábios vaginais, seu gosto invade minha boca, seus dedos forçam minha cabeça entre minhas pernas. Seu rosto vermelho e suado, me faz sorrir. Sinto o seu líquido viscoso, em meus lábios, seu corpo dá pequenos espasmo. Beijo sua coxa, e subi fazendo uma trilha de beijos por seu abdômen.

Um sorriso nasce em seus lábios quando ela percebe o que estou preste a fazer. Seu corpo desce mais para o centro da cama, e eu coloco uma perna de cada lado de seu rosto. Suas mãos seguram firme em minha coxa.

- Aaaa! - um gemido rasga minha garganta, quando sua boca habilidosa suga os meus lábios maiores

Seus dedos abrem minha vagina, dando mais acesso a sua língua, que me penetra. Um calor me invade, apertando os meus próprios seios, balanço o meu quadril em busca de mais prazer.

Me desmancho em sua boca, deixando o meu corpo cair para o lado. Deitadas de lados opostos, Arizona  beija minha perna, seus dedos fazem um carinho ali, enquanto eu tento me recuperar.

- Eu acho que acabei com você -diz minha esposa sorrindo

Em um movimento rápido, me sento na cama, puxando as suas duas pernas, encaixando a mesma em meu quadril. Com o meu ato, ela solta um gritinho assustada.

- ¿Y quién dijo que he terminado, pasión?

*E quem disse que eu já terminei, paixão?

(...)

Acordo com um movimento leve na cama, que é capaz de me despertar. Eu sempre tive um sono leve, e sempre quando Arizona, tirava o seu corpo quente de baixo de meus braços,meu corpo reage. Talvez eu tenha me tornado dependente demais dela.

Eu não sei ao certo que horas são, mas pela escuridão que ainda está do lado de fora da casa, deduzo ser ainda de madrugada. A janela que leva até a sacada, está aberta, deixando o ar fresco da noite entrar no ambiente, escuro e calmo.

- Aonde você vai,Pasión? -pergunto coçando os meus olhos

- Eu vou ver as crianças, já volto

- Arizona, eles estão dormindo -aviso agora com o corpo sentado na cama

Com a pouca luz da lua, que ilumina a cidade de Califórnia. Eu posso ver os brilhos de seus grandes olhos azuis, ela sorrir docemente, e se inclina deixando um selinho em meus lábios

- Eu já volto

Arizona Robbins

Eu não sei porque, mas eu sentia que deveria ir checar os menores. Raramente era as vezes que eu acordo no meio da noite, ainda mas depois daquele sexo animado que Calliope e, eu tivemos. Bom,voltando ao assunto principal, os menores, pego o eu robe de cetim preto atrás da porta, e coloco o mesmo em meu corpo, dando apenas um nó, com o fio que abraça o meu corpo.

Acendo a luz da escada, e desço de vagar, silêncio, é tudo que escudo no andar de baixo. Quando me aproximo da porta beje, com várias figuras coladas pelos menores, escuto um choro baixo vindo de dentro. Abro a porta de vagar entrando no cômodo, o choro vem da cama de cima, Lola está encolhida na cama, com batatinha debaixo de seus braços.

Com cuidado coloco a mão em seu corpo, para não assustá-la. Apenas para ter a certeza coloco minha mão  em sua testa, constatando que a caçula está ardendo em febre. Seu pijama de ursinhos esta encharcado de suor.

- Ei meu amor?! -sussurro beijando seus longos cabelos, que estão presos em uma trança

A menor abre os olhos de vagar, seus castanhos estão opacos, e seu semblante é triste. Tiro a manta azul, com uma grande estampa do desenho Frozen de seu corpo. Ajeitando a menor em meus braços, saio do quarto sem fazer barulho algum.

Quando entro em meu quarto Callie, que me espera acordada se levanta, ao ver Dolores agarrada ao meu corpo.

- O que aconteceu?

- Ela está ardendo de febre. Eu vou dar um banho nela, pra vê se abaixa um pouco

Callie assente, e se aproxima passando as mãos pelos fios escuros. Lola ergue a cabeça olhando para a latina.

Despimos a menor, quando tentamos colocá-la sozinha debaixo de nosso chuveiro, a menina se encolhe, choramingando baixo.

- Calma meu amor. - me abaixo tocando em seu rosto

- Estoy con miedo

Callie e, eu nos olhamos. Me livro do robe que cobre o meu corpo, ficando apenas de calcinha rendada, e um top esportivo. Pego Lola no colo, e pequena logo se agarra ao meu corpo como um bebê coala.

A água morna nos molha da cabeça aos pés. Callie passa o sabonete líquido pelo corpo da menininha, que mantém o tempo todo a cabeça no vão de meu pescoço.

(…)

O cheiro de morango, do corpo da pequena invade minhas narinas. Seu corpo agarrado ao meu, me trás uma sensação de paz, e conforto.

Depois de banhar a menor, e colocar um pijama quente, Lola acabou por dormir no nosso meio. Sua febre estava baixa, eu acho que o banho quente, e o leite morno tenha ajudado

Suas pequenas mãozinhas faz um carinho em minha bochecha, me fazendo sorrir. Seus olhos analisam cada detalhe de meu rosto, me fazendo sorrir.

- Buenas noches, mamãe -sussurra com o hálito quente se entregando ao sono

Sinto os meus olhos lacrimejar, e como se tivesse uma grande viga em meus olhos, eles ardem. Imaginei inúmeras vezes como séria, ser chamada de mamãe, mas nenhuma delas, era como me sentia agora. Parecia que fogos de artifício explodia dentro de mim, era uma sensação única.

- Você ouviu Calliope. Ela me chamou de mamãe

- Sim, pasión. Você merece, porque a senhorita é uma ótima mãe para eles -suas mãos entrelaçam com as minhas por cima do corpo da menor.

- Você também é. Te amo! - lhe mando um beijo no ar

- Também amo você





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