Arizona Robbins
Eu não sabia como abordar as crianças com o assunto Alejandra Ramírez. Não sabia como começar a conversa, e muito menos como agir diante desse assunto que vem me assombrando, nos últimos dias.
Com a cabeça no pescoço de minha esposa, eu recebia um carinho. Calliope era a mais forte entre nós duas, mas eu sei que ela também está sofrendo. Suas palavras ecoam em minha cabeça "Vai dar tudo certo". Eu tentava me apegar a isso, pensar positivo, foi o que sempre minha mãe ensinou, quando se pensa positivo as coisas fluem bem.
- Hora de pegar as crianças na escola - comunica Callie
- Eu vou com você
Apenas arrumo o cabelo, e calço os chinelos. Depois de Callie pegar o documento, e a chave saímos porta a fora.
(...)
- Guardem as mochilas, e lavem as mãos - peso quando vejo os dois menores correr em frente a tevê.
Callie vem logo atrás com Lizzy, as duas conversam animadamente sobre algo que não consigo entender. Gael e Lola logo fazem o que eu pedi, e Lizzy vai atrás dos menores deixando eu e minha esposa sozinhas na sala de estar
- Minha abuela está vindo jantar aqui essa noite - avisa minha esposa checando o seu celular
- Justo hoje, que estou sem vontade nenhuma em preparar o jantar - digo para Callie que perece responder a mais velha
Os meus planos para hoje, era pedir comida de algum restaurante, e comer em frente a tevê, e dali me arrastar até minha cama. Bom, os meus planos pareciam ter ido por água abaixo.
- Pásion, faz semanas que não à vejo. Dona Celeste voltou ontem do México, e está com saudades assim como eu.
Seguro seu rosto entre minhas mãos, e deixo vários selinhos em seus lábios. O mesmo tem um gosto bom de hortelã, talvez pelas balas que ela e as crianças vieram comendo no carro.
- Me desculpa tá?! Eu vou tomar um banho, e pensar algo delicioso para fazer pra sua abuela, si?
- Si. Y te ayudo
*E eu vou te ajudar
Antes de subir para o meu banho, deixo um beijo nos lábios de Calliope. O que era para ser apenas um roçar de lábios, se torna um beijo cheio de desejo, e paixão. Minhas mãos sobem por seus braços, até chegar em sua nuca, sua língua chupa o meu lábio inferior, me fazendo arfar. Suas mãos que estão em meu bumbum, apertam com vontade.
- Elas estão se beijando - a voz de Gael nos faz separar.
- Duas namoradinhas, duas namoradinhas - Lola cantarola batendo palmas alegremente. A pequena dentro de seu uniforme escolar, pula em nossa volta
Com um sorriso nos lábios, Callie segura Lola pela cintura, tirando a pequena figura do chão, que gargalha alto. Lizzy que tem os braços em volta do pescoço de Gael rir com a cena, assim como eu.
Callie joga Lola no sofá, e lhe enche de cócegas, fazendo a mini latina se contorcer. Em um piscar de olhos, minha esposa puxa Gael, revezando suas cócegas nós dois.
A latina sussurra algo para os menores, que param de rir, e se entreolharam entre eles. E quando escuto, minha esposa gritar: - Cócegas na Lizzy, e na mamãe
Eu e Lizzy trocamos olhares desesperados, e começamos a correr pela casa, com os três atrás de nós. A casa é preenchida por muitas risadas, e gritaria.
(…)
Depois de nossa pequena bagunça, arrumamos tudo, como uma verdadeira equipe. Logo Gael, e Callie saem para buscar ingredientes para fazermos Nachos.
Lola e Lizzy separam as nossas melhores louças de cozinha. Não que eu queria impressionar minha sogra, pois como Dona Celeste praticamente criou Calliope, a considero como sogra. E sim pelo simples fato, dessa ser a primeira vez, que a mais velha conhecerá as crianças.
Uma hora e meia depois está tudo pronto. Crianças de banho tomado, casa limpa, e jantar posto a mesa.
Como uma família dos comerciais, as crianças estão todas enfileiradas em frente a porta, do maior para o menor. A campainha toca, e minha esposa logo trata de abrir a porta principal, dando a perfeita visão de sua abuela, em trajes elegante. Apesar da idade, Celeste sempre foi uma mulher muito vaidosa.
- Oh mi querida niña. Te extrañe mucho
*Oh minha querida menina. Eu estava com tantas saudades
A mais velha envolve Callie, em um abraço apertado. E assim que se aparta dela, vem até a mim, dando um rápido abraço.
- Estos deben ser mis nietos pequeños.- diz a mesma ao olhar para as crianças por cima de meus ombros.
*Estes devem ser os meus pequenos bisnetinhos
Os três sorrir forçadamente, ao serem esmagados pela mais velha. Os seus braços, um pouco gordinhos, os apertam, juntando os três em um abraço só.
- Olha só para ustedes - Ela aperta a bochecha de cada um, e quando chega em Lizzy, ela sorrir largamente - Eres la cara de Callie cuando eras adolescente.
Lizzy sorrir sincera, e olha para minha esposa.
Depois das devidas, apresentações calorosa, sentamos envolta da mesa de jantar.
(…)
- Buenas noches, querido - cubro Gael até os ombros, e deixo um beijo em sua bochecha
Callie faz o mesmo com Lola, e depois eu deixo um beijo em Lola, e Callie em Gael. Apagamos as luzes e saimos do quarto, o quarto de Lizzy, estava ainda com as luzes acessa.
Abri devagar, e a menina direciona seu olhar a mim. Lizzy, estava cada dia mais aberta, suas atitudes aos poucos estavam mudando, ela estava se tornando mais compreensível, aos poucos estava se abrindo com nós, e nos deixando participar de sua rotina.
- Eu já vou dormir, só estou terminando de ler esse capítulo - ela levanta o livro que está em suas mãos.
- Okay! Não demore que amanhã você tem aula - digo com apenas a cabeça para dentro do quarto
- Ta bom. Buenas noches, Ari -acabo sorrindo por ela me chamar pelo apelido
- Buenas noches, Lizzy
Fecho a porta, e caminho até a cozinha, onde Callie checa todas as portas, antes de irmos nos deitar.
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De Repente Uma Família | Calzona
Fanfiction[Concluída]Callie e Arizona decidem adotar uma filha, Lizzy, uma garota de temperamento forte. Como ela tem dois irmãos mais novos (Gael e Lola), o casal decidem criá-los também. Agora que elas precisam educar três crianças indisciplinadas e barulhe...