27- Eu sempre deixo.

1K 111 18
                                    

Callie Torres

O meu percurso foi feito em torno de meia hora. Estava ansiosa para a audiência, e preocupa em ter deixado minha abuela sozinha.

Deixando o veículo em frente a casa, entrei na casa silenciosa. O que era estranho. Fechei a porta atrás de mim, e deixei minhas coisas no sofá.

- Alguém em casa? - gritei andando pela casa

- Aqui fora - escutei a voz da loira, me fazendo sorrir

Minha esposa estava sentada na rede com o notebook nas pernas. Pelas as vozes, deduzi ser mais uma de suas séries.

- Cadê as crianças? -me inclinei beijando os seus lábios

- Saíram com a minha mãe. E como esta a abuela? - a loira fechou o notebook, me dando um espaço para me sentar

- Nada bem - neguei com a cabeça. - Ela teve alguns tremores em minha frente

Só de lembrar, sentia um aperto no peito.

- Nossa, Amor. Quando isso começou? - os dedos faziam carinho em minha mão, repousada em sua perna

- Não sei, ela não quis falar sobre. Eu tenho medo dela, dela..você sabe, lá sozinha, sem ninguém. As vezes sinto que estou sendo uma péssima neta.

Deixei as lágrimas que estava segurando, desde que sai da casa da mais velha.

- Você não é Calliope. Você está fazendo tudo que pode -a mesma beija minha têmpora -Infelizmente é algo que nem os tratamentos mais caros, pode ajudar. E quanto ela estar sozinha, você pode convidá-la para ficar aqui com a gente

- Você jura? - sorri com a idéia de trazer a abuela para mais perto de nós.

- Si. Eu ia fazer o quarto do Gael, no quarto de visitas, mais ele pode ficar mais tempo com Lola - explica

- Eu te amo! Obrigado por ser minha esposa

- Apenas retribuo, tudo que você faz por mim. - salpico outro beijo em seu lábio.

- Já ia me esquecendo - me xingo mentalmente por isso, e ela me olha curiosa - Carmen me ligou, avisando que o julgamento da guarda das crianças foi marcado para daqui à quinze dias

- Sério? - a loira de covinhas coloca uma mexa de cabelo para trás da orelha - Isso é bom né?!

- Eu acho que sim. Esse julgamento é tudo ou nada.

- Vamos pensar positivo - diz apertando minha mão.

(...)

- Mamãe,momy... Chegamos

Do nosso quarto escutamos Lola gritando, e logo Lizzy pedindo para a mesma ficar quieta.

- Os nossos pequenos furacão chegaram - avisei vestindo o meu short

- Eu não sinto minhas pernas - Arizona sorriu. A loira estava deitada na cama de bruços, coberta apenas da cintura para baixo, e as costa nua. Seus cabelos, loiros natural, bagunçado caído em seu rosto angelical ,mas fodidamente sexy.

- Se recupere, eu vou lá receber as crianças - digo já saindo do quarto.

Quando chego no andar debaixo, escuto Lizzy, e Bárbara conversando. Gael vem do corredor com o meu sogro, com a caixa de sua coleção de carrinhos minúsculos nos braços.

- Boa tarde pessoal - falei tendo a atenção de todos

- Boa tarde, Callie - minha sogra sorriu ao me ver - A Arizona saiu?

De Repente Uma Família | Calzona  Onde histórias criam vida. Descubra agora