Bughead - A nerd e o bad boy (CONCLUÍDA)

Campus 2

Boa leitura lindes.

Jughead on

Eu não acredito que eu vou ter que estudar numa escola interna, e sem meu melhor amigo Sweet Pea, que foi morar fora do país com os pais.

Vai ser difícil manter a barra da impressão que as pessoas tem de mim sem ele. Nem sempre fui tão "fechado", mas após a morte da minha mãe, percebi que talvez a única pessoa que pudesse me entender, não estava mais aqui.

- Jughead! - meu pai me grita da porta - seu tio chegou pra te levar.

- Já to descendo! - grito de volta.

Desço as escadas, pego as malas, me despeço do meu pai e entro no carro.

Eu amo meu pai, mas desde de que a mamãe se foi ele mal sorri e tenta demonstrar ao máximo que ele está bem, mas qualquer um que o conhece percebe que é mentira.
O clima estava frio e chuviscando, perfeito para ficar na cama até mais tarde.
Acabo pegando no sono e quando acordo já tínhamos chegado.

Meu tio sai do carro me ajuda a tirar as malas do carro.

- Se cuida em Jug, tchau. - ele entra no carro e acena.

- Tchau. - aceno de volta.

Meu tio nunca foi a pessoa mais carinhosa do mundo, então já tô acostumado.
Entro e pergunto a uma senhorinha em qual quarto eu irei ficar.

- Qual é o seu nome?

- Jughead Jones. Terceiro ano do ensino médio. - respondo

- Ta bom... - ela começa a procurar nas folhas que estavam na sua mão - achei, você vai ficar no quarto 210.

- Tá, e eu posso saber quem é meu colega de quarto?

- Sim, é a senhorita Elizabeth Cooper.

- Ok.

Nem sabia que eles deixavam quartos com casal. Que loucura é essa?
É, até que a Betty mudou esse ano.
Logo afasto esses pensamentos, mesmo sabendo que seria inevitável pensar novamente.

Apesar de já ter tido uma pequena queda por Betty Copper, eu com certeza não teria algo sério com ela. Não quero compromissos.
Com ninguém, na verdade. Seria mais uma pessoa que pode sair da minha vida, a qualquer momento.

Acho o quarto e quando entro ela está sentada na cama.

- Oi gatinha, pelo visto vamos ter que dividir o mesmo quarto. - digo tentando não demonstrar minha animação - senti sua falta quatro olhos.

Em parte não era mentira, eu acho a Betty um pouco legal.

Ela não diz nada, só revira os olhos.
Eu sei que ela odeia esse apelido, mas é fofo ver ela com raiva.

- Oi. - ela finalmente diz seca.

- Pode escolher a cama que a gente vai ficar. - digo e pisco pra ela.

- Eu, vou ficar nessa cama, você - ela aponta pra mim - pode dormir até no chão, eu não ligo.

- Nossa! Grossa! - digo emburrando a cara e mostrando a língua.

Eu dou de ombros e não disse mais nada. Sento na cama que vai ser minha e pego meu celular.
A Betty levanta e abre a cômoda dela e começa a guardar as coisas dela.

- E para sua informação, isto é um dormitório, não um quarto. É para dormir, nada a mais. Entendeu? - seus olhos azuis se encontram com os meus e fico surpreso em como são bonitos.

- O que mais eu faria? - me senti insultado.

Suspiro, vai ser um longo ano.

Continua...

Obrigada por lerem até aqui.
❤️