JIKINI

Capítulo 10. O medo se torna real

Kate se encontrava na mansão, podia escutar gritos e risadas vindas de um canto isolado da casa, era prevalvelmete de madrugada, e o vento era um um frio cortante. alguém pedia socorro, e ela correu seguindo a voz que dava até uma porta, e lá estava Jikini. E em torno deles todos os corpos das crianças, ela não sabia dizer se estavam vivas ou mortas, mas a coisa os recolhia um a um. Ele se virou e olhou para Kate, seu sorriso diabólico a fez congelar impedindo que ela saisse do lugar, suas garras apareceram, ele se aproximava ainda mais e avançou em cima da garota.

- Kate, acorde!! Gritava Margaret, e a menina apavorada se sentou na cama ainda aterrorizada.
- o mesmo pesadelo?
- não!! Kate disse com falta de ar - era real, era tão real.
- volte a dormir querida, isso te atormenta a dias, se você quiser podemos viajar o que você acha? Esquecer tudo isso.
- não sei. Talvez fosse bom mas quando voltarmos, tudo volta também, e eu estou com tanto medo. Margaret abraçou Kate - vai ficar tudo Bem se acalme. Ela lhe deu um beijo e saiu do quarto, e no mesmo momento que ela fechou a porta Kate pegou o telefone no criado mudo e ligou para a única pessoa que ela confiava no momento

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- você é uma desgraça pra essa família!! Essas são as palavras que Michael escuta de sua mãe, ele olha para seu pai que na verdade não tinha intenção de defende-lo.
- veja querida, esse é seu filho deveria ter tirado ele quando teve oportunidade.
- não me culpe ele puxou o lado da sua família.
- não fale bobagens!! O jovem mesmo com uma enorme raiva e tristeza permaneceu queto, ele estava acostumado a ouvir aquelas palavras desde a morte de seu irmão menor em um acidente de carro, e seus pais o culpam por algo que ele não fez.
- vá para seu quarto, não quero ver sua cara pelo resto da noite. Exigiu seu pai, Michael apenas o olhou e se levantou apressadamente em direção a escada e subiu.
Chegando ele trancou a porta do quarto e ao se virar, podia ver, seu irmão estava lá coberto de sangue e com enormes cortes no rosto.
- porque Mike? Porque? A culpa é sua, sempre foi sua. A respiração pareceu sumir naquela hora para Michael ele não acreditou no que estava vendo.
- Ste...Steven? Ele gaguejou.
- porque você fiz isso Mike?  Perguntou o menino de aparência perturbadora.
- eu não fiz nada Steven, não foi minha culpa Eu juro. O carro saiu do controle como se alguém... Michael interrompeu o que iria dizer e começou a lembrar daquela noite, e como os freios misteriosamente pararam de funcionar. Ele olhou para a ilusão do irmão e o viu sorrir.
- gostaria de brincar junto com seu irmão Michael? A voz da criança mudou, e ficou forte e grave - Você vai se divertir eu garanto, apenas basta sentir medo, o pior que você sentir. Em uma gargalhada maldosa a luzes se apagaram e acenderam novamente e o garoto havia desaparecido. Michael se ajoelhou e percebeu que o terror daquele dia trágico se deve a coisa.
- foi ele, foi ele. Ele se assustou ao ver o telefone tocar, ele hesitou um pouco mas pegou o telefone.
- alô?
- Michael sou eu, Kate. Ele se afogou em lágrimas, e apenas para ela ele podia confiar algo tão terrível.
- foi ele Kate, foi ele.
- como assim? Do que você está falando.
- ele matou meu irmão!!