capítulo 12. a morte não é uma amiga que se deve procurar.

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A curiosidade é capaz de coisas extremas, fazendo as pessoas não racionarem e se levadas pelos impulsos de serem cheretas. Dois homens estavam decididos a entrarem na casa de Jikini, e não se deve culpa-los, eram pais dos filhos que sumiram no ar eles tinham muito medo e decidiram por vontade própria investigar o que aquela coisa representava, péssima idéia, " a morte não é uma amiga que se deve procurar "
- não seria melhor voltar Charlie?
- meu filho desapareceu, não durmo, não como, não consigo fazer nada sem imaginar aquela coisa, eu a vejo sempre, ela sempre está lá. Me olhando. Eu não vou recuar agora. Ainda estava de dia, porém, quanto mais eles andavam, mais escuro o céu se tornava, as sombras das trevas os a companhava, uma neblina se fez no ar, o mato alto mexia descontroladamente, o sangue gela na hora, a pele quente se torna fria com o susto. Eles escutavam sussurros:
- papai, sou eu papai. Estamos aqui, brincando, vem com a gente também.
- está ouvindo isso? Um dos homens perguntou apavorado, Mas mesmo assim, ele andou seguindo a voz.
- Alex, venha aqui. Charlie o chamou com a voz baixa.
- filho? Papai está indo.
- porque você veio só agora? Eu tive tanto medo, ele é mal papai, não me deixou brincar nas árvores. Venha papai, quem sabe você consegue. A voz disse, e começou a repetir, junto com outras vozes das crianças.
- ele é mal papai, ele é mal papai, ele é mal papai. A voz se tornou sombria e grossa, não tinha escapatória, a força do vento mexia ainda mais o mato revelando quem se escondia através dele, os homens congelaram, sair dali? Já era impossível. Tudo que seus olhos acompanharam foi o mostro avançar, Charlie sentiu o seu sangue descer lentamente, até começar a jorrar o líquido vermelho por toda a parte quando ele teve seu pescoço dilacerado, Alex tentou fugir, foi em vão, e tudo que ele podia ouvir foi a coisa dizer.
- agora você poderá estar junto do seu filho. O último som foi a do osso sendo arrancado, a mata se silenciou.
- falta pouco, eu estarei de volta antes do que eles imaginam.

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Kate e Michael estavam na biblioteca quando Eddie e Vini entraram correndo desesperados, a bibliotecária os repreendeu e mandou fazerem silêncio, mas Eddie com toda a educação que vocês conhecem a mandou para o inferno.
- o que houve? Kate pergunta preocupada.
- a... a...a gente viu e...ele. Vini disse quase sem voz.
- o que aconteceu? Michael indagou.
- nós precisamos procurar a solução para matar aquela coisa. Eddie protestou.
- eu sei como. Vini inicou.
Um livro sobre mostro foi colocado na mesa, e Vini contou a história de Jikini para Kate e Michael que ficaram sem reação no final.
- então, é eu? É isso que ele quer? Mas o que ele pretende? Kate perguntou
- eu não sei, mas eu acho que quer te levar com ele.
- eu precisarei me sacrificar pra salvar todo mundo?
- não, Ela não vai. Tem que ter outra solução. Michael protestou.
Eles concordaram em continuar procurando por mais coisas, Kate não seria realmente uma garantia de que a coisa ficaria em paz e Michael Jamais permitiria em perde - la.
A jovem andou até a bibliotecária por informações.
- com licença, aqui tem livros de feitiços?
- bem garotinha, esses livros se tornaram um mal caminho de acordo com o governo que os proibiu de ficarem aqui. Mas eu os guardei no depósito, venha que te levo até lá. A senhora disse em sussurro.
Sem que os rapazes percebessem Kate foi até lá com a mulher.
Desceram as escadas até uma porta, Kate teve medo por aquele lugar ser tão escuro. A mulher abriu a porta e a jovem entrou, e observou as gavetas e estantes naquela sala que era iluminado apenas por quatra lâmpadas de teto.
- fique a vontade, eu preciso subir, me avise se achar o que procura.
A porta foi fechada, Kate andou mais para frente e olhou os livros na estante, pegou um e observou, e assim ela fez com vários até achar um mais interessante, ela abriu e observou a fotografia de uma jovem.

A porta foi fechada, Kate andou mais para frente e olhou os livros na estante, pegou um e observou, e assim ela fez com vários até achar um mais interessante, ela abriu e observou a fotografia de uma jovem

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- Katherine Holpe. Meu Deus é meu sobrenome. Logo a próxima página tinha outra foto, desta vez de um homem.

 Logo a próxima página tinha outra foto, desta vez de um homem

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- Benjamim Walle. Ela observou um pouco mais a fotografia e deduziu que era Jikini, nesse momento ela sentiu uma tontura e fechou bem olhos, e ao abri-los ela percebeu que estava em um campo, seu cabelo estava longo, e estava usando um grande vestido, ela andou pelo lugar e viu uma jovem correr, era a mesma garota da foto, assim como o rapaz que a estava atrás dela, apesar do grande vestido que a jovem vestia Kate percebeu que a moça estava... não, não podia ser isso. Impossível!!! Sua mente voltou para a realidade quando a jovem caiu, o homem foi até lá gritando:
- Milady, minha dama!!!
- meu senhor, ajude sua amada, estou ferida.
Kate observou tudo impactada e o que Vini disse se tornou real, o homem ao tocar a pele da jovem e ver o sangue se descontrolou e se percebia que ele tentou com todas as forças conter o impulso, suas mãos viraram garras suas roupas foram rasgadas se tornando pelos ásperos, sua boca se encheu de dentes afiados, ela gritou e suplicou pela sua vida mas nada se podia fazer, aos poucos a coisa a devorava enquanto gritava aos berros, pela primeira vez Kate viu o mostro chorando, e na mesma hora ela foi trazida novamente de volta para o deposito, seu cabelo estava curto de novo, e o vestido se deu lugar as roupas de antes, ela logo percebeu a verdade de tudo e correu para procurar os garotos mas a porta estava trancada, ela se desesperou, as luzes começaram a piscar, Ela ouviu risos e uma voz logo em seguida.
- não acredito que consegui. Ela olhou para trás e viu, aquele semblante que ela bem conhecia e que lhe causava tanto medo.
- minha intenção nunca foi salvar sua vida- Jikini iniciou- eu fiquei feliz em ver aqueles homens atrás de você, minha intenção era assistir toda aquela cena que seria horrível, Mas eu tinha fome, e objetivos, eu os matei e tentei usar você como apelitivo, a levei para a minha mansão, eu arrancaria sua alma para trazer minha família de volta, mas quando te vi se aproximar de mim... Eu pude ver a Katherine que tanto amei e perdi vivendo em você, você não lembra mas durante toda sua vida coloquei as memórias do meu amor em você para assim quando alcançasse uma certa idade começaria a ter visões sobre Ela, para assim se tornar ela então eu a levaria longe daqui para te amar por toda a eternidade. Pensei que não tinha funcionado, Mas eu consegui, e pouco a pouco você se tornará a Katherine... A minha Katherine. Kate que se permaneceu calada durante toda a declaração da criatura decidiu tomar a palavra, arriscada mas ela não podia ficar em silêncio.
- eu não sou, nem nunca serei SUA. Katherine morreu, você a matou.
- eu não queria aquilo, eu a amei. Jikini começou a chorar e a sala se tremeu com os gritos de Katherine pedindo ajuda, um grito perturbador que Kate precisou tampar os ouvidos, Jikini se virou com seu olhar amarelo demoníaco.
- mas assim como eu a matei, POSSO MATAR VOCÊ TAMBÉM!!! Ele avançou até a jovem, que apenas permaneceu no lugar esperando a sua morte.

JIKINIOnde histórias criam vida. Descubra agora