JIKINI

quem está com medo?

o céu se fechou, uma chuva agressiva se manifestou, aos mãos de Michael sobre a parede começaram a escorregar mas ele continuou a subir para salvar Kate, mas ela estava jogada no chão se arrastando para longe daquela coisa que se aproximava cada vez mais, bem apenas uma ação Jikini enfiou suas garras na perna de Kate a fazendo gritar de dor, ele a olhou para baixo e a viu sangrar, ele não sabia, mas aquilo não era uma ferida, mas ela não disse nada, apenas tentava contorcer a dor extrema que a corroia por dentro.
- do que se trata isso? Ele perguntou com a voz rouca enquanto o sangue escorria pela sua boca.
- não importa mais, me mate, é isso que você quer? Pois então faça. Ele a pegou pelo pescoço e a levantou, ela gemeu de dor, enquanto a coisa a encarava estranhamente, Kate rapidamente caiu no chão após ser solta por Jikini, ela o olhou, e o viu sentir espanto, logo de trás dele saiu Michael, Eddie, Vini e Margaret, e uma lança enfiada na barriga do monstro, a cabeça da coisa se entornou e um vento forte arrastou cada um pra longe, Kate foi para um quarto e o restante do pessoal para outros cômodos da casa.
A garota sangrava demais, não conseguia se levantar direito, ela se arrastou até a porta e tentou abri-la mas ela estava emperrada, ela chutou e bateu com todas as suas forças mas tudo em vão.
- Michael!!! Ela esbravejava socando a porta - me deixe sair, socorro!!! Ela parou de tentar ao perceber que a porta ficou molenga parecendo borracha, mas aos poucos a mesma ficou grudenta a prendendo ela tentou se soltar mas não conseguiu, derrepente a porta ficou vermelha, era sangue, algo pingou em seu rosto, apavorada sobre o que encontraria ela ergueu a cabeça com cuidado mantendo os olhos fechados, ela os abriu lentamente e gritou, havia braços e pernas decepadas, uma cabeça de uma garota caiu em sua frente e piscou, Kate se ajoelhou no chão e cobriu o rosto com as mãos e começou a repetir:
- nada disso é real, é tudo mentira não é real, não é real. Ela abriu os olhos lentamente e viu não ter nada, a porta estava normal e não a via nada no teto, ela girou a maçaneta e a porta abriu, ela andou um pouco mais para longe até não aguentar de cansaço e desmaiar.

Michael estava dentro de uma enorme sala, e assim como Kate ele fez as suas tentativas de abrir a porta, sem nenhum êxito.
- Michael!!! Ele escutou alguém chamar seu nome - Michael!!! A voz suave repetia mais auto, ele virou para trás e viu uma moça de vestido branco e cabelo escorrido tão cumprindo que chegava até sua cintura, ela tinha pele branca e olhos azuis, ela andava lentamente até ele abrindo os braços e fazendo um sorriso forçado, ele então que antes não sabia quem era a garota se lembrou de um cartaz de desaparecida nos jornais.
- Emma? Você é Emma, a mulher desaparecida, como sobreviveu?
-'me ajude. Ela suplicava, Michael se afastou da porta e andou até a garota.
- está tudo bem agora, vamos sair daqui. Eles ouviram um forte barulho, Emma tentou correr mas algo a puxou pelos pés a fazendo cair, Michael observou aquela cena e quem estava atrás dela, com as garras deslizando pelas pernas da garota, uma gargalhada grotesca se intensificou, Michael correu para salvar Emma mas algo o jogou contra a porta.
- esperei por isso há tantos anos, o momento em que te veria novamente, o momento em que te veria sofrer novamente, o momento em que te mataria finalmente. Jikini pegou a menina pelos cabelos que já estava chorando de dor, ele sorriu para Michael que apenas conseguia gritar, em um só golpe a coisa abocanhou a garganta da garota fazendo suas suplicias serem silenciadas, seus gritos virarem grunhidos, e o vesitdo branco ser enxarcado pelo seu sangue.
- porque você faz isso? Michael disse em choros, mas a coisa não deu ouvidos e se aproximou de Michael, quando a porta foi aberta e o rapaz caiu no chão, ele abriu os olhos e viu seus amigos.
- me lembre da próxima vez de não sair mais com você. brincou Eddie, ajudando o amigo a se levantar, eles viraram o rosto e viram o monstro se aproximando.
- MAS QUE MERDA CARA!!! ESSA COISA É MAIS FEIA QUE O SATANÁS. Vini gritou
- vou matar todos vocês, vou saborear sua carne... e vou gostar muito disso. Ao tentar avançar nos garotos Jikini foi acertado na cabeça por um taco de baiseball, era Margaret que ao ver aquela coisa não pode controlar sua respiração, todos correram até ficarem perto de uma janela, eles ouviram risos e passos pesados, a medida que a coisa se aproximava, mas elas ficavam sem saber o que fazer, ao longe eles viram um corpo caído no chão.
- Kate!!! Michael gritou, fazendo Jikini olhar também, ele ficou estático, mantendo sua posição de ataque mas sem desviar os olhos de Kate.
- ela estava grávida, e você a matou. Margaret disse, fazendo todos a olharem, inclusive Jikini.
- ela o-oque? Michael perguntou.
- ela teve medo de me dizer, mas eu vi três testes no lixo do banheiro, todos positivos, ela estava noiva do "Ben" então o filho só podia ser dele, mas agora, ela está morta, você a matou... monstro. Jikini pela primeira vez demonstrou humanidade, ele andou até Kate e a pegou no colo, seu corpo estava mole e frágil, e ela sangrava muito, ela abriu os olhos lentamente e o encarou. Ele a colocou no chão e se virou.
- isso foi culpa de vocês, ela estaria comigo, viva, se não fosse por vocês. A voz rouca ficou mais amarga, Jikini gritou, tão auto que fez as paredes se estremeceram, ele ergueu as garras em direção ao pessoal que se abraçaram e fecharam os olhos,uma luz então se formou, eles abriram os olhos e viram uma espada atravessada em Jikini, Kate o atingiu por trás, foi tão fundo que perfurou seu coração, ela cansada se ajoelhou, Jikini caminhou até a janela e Eddie, Michael, Vini e Margaret correram até Kate, a coisa olhou para o céu escuro e tempestuoso, um vulto flutuou em direção a ele.
- Katherine?! Ele Sussurou estendendo a mão, até se desequilibrar e cair, abraçado pelo seu grande amor Jikini se perdeu no oceano.Kate juntou suas forças para andar até a janela e olhar para baixo, em prantos ela disse baixinho:
- é isso, ele se foi. Todos ficaram envolta dela olhando para o mar, o pesadelo, finalmente, tinha acabado.