Epígrafe e Dedicatória

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Quem apagou as luzes?
Por acaso não percebem que estou aqui?
Ou será que sou tão obscuro como essa sala de lâmpadas apagadas?
Ninguém me perguntou os motivos de eu estar aqui,
Não sabem o ardor da minha cólera
Até ontem eu era o mais feliz dos amantes
E agora só existem trapos do meu corpo desmembrado.
Não foi somente meu coração que se partiu,
Nem somente minha alma que foi quebrada,
Foram os meus sonhos, as minhas verdades,
Foi apagado o meu futuro, como as luzes dessa sala que estou jogado.
Alguém entrou aqui, alguém tocou o interruptor,
Apagou as luzes, apagou minhas esperanças [...]

- Tássila Lauanda

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Este livro é dedicado a Juliana, que ouviu os primeiros surtos; e a Barbara, minha eterna amiga escritora, que gostava da Alana e do Vance.

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