Capítulo quatro

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— O que é isso? — diz se aproximando da loira

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— O que é isso? — diz se aproximando da loira.

— Apenas uma cicatriz — ela tenta pegar sua camiseta, mas ele a encurrala contra a parede.

— Não é certo você fazer isso comigo.

— Não estou fazendo nada.

— Então me deixa sozinha para me vestir.

— Essa marca — ele tenta tocar, mas ela recua.

— É apenas uma cicatriz feia e sem importância.

— Eu não consigo resistir a esse seu cheiro.

Suas presas ficam salientes e seus olhos vermelho sangue. A veia em seu pescoço salta e Mavi da um grito de terror ao ver tal coisa. Ela pensava que era muito azarada para acabar logo na casa de um vampiro.

Jeremiah a derruba na cama em velocidade sobrenatural e afasta seu cabelo para em seguida cravar seus caninos afiados no pescoço da loira. Mavi solta um grito fino e esperneia, mas a cada segundo ela ficava mais fraca e era impossível se soltar, mas por algum motivo o vampiro a solta e se levanta com uma expressão de raiva e dor.

— Você tem veneno nas veias —  ele grita enraivecido.

— Você suga o meu sangue e ainda diz que ele é ruim? Poderia no mínimo dizer que é bom.

— O quê? Ah esquece! Você vai me dizer o que fez para o seu sangue me fazer mau?

— Eu não fiz nada e nem sei do que você está falando.

— Você vai ficar trancada nesse quarto até sua memória voltar — diz o loiro saindo e trancando a porta em velocidade vampiresca.

...

— Como eu fui burra — diz Mavi comendo um punhado de balinhas que estavam em um saco em sua bolsa — até pareço uma personagem de livro clichê.

— Agora deu para falar sozinha?

— Deve ser efeito colateral da sua mordida.

— Muito engraçado, mas não sei como você pode ter tanto humor numa hora dessas.

— Se for para morrer que seja com bom humor pelo menos.

— Eu não entendo você.

— Eu não posso ser compreendida — ela da de ombros.

— Eu queria te decifrar — ele aproxima seu rosto do dela.

— Acha que vai me seduzir antes se me matar?

— Quem disse que eu vou te matar?

— Então vai me seduzir?

— Se eu quisesse já o teria feito — diz convencido.

— Eu sou muito difícil, senhor vampiro.

— Haha você é única mesmo.

— Sabia que iria reconhecer que como eu só existe uma — ela diz fingindo que iria o beijar, mas se levanta deixando o mesmo desconcertado.

— Passou a noite inteira acordada?

— Dormir algumas horas, nunca fui de dormir muito.

— Pensei que os humanos precisassem de oito horas de sono.

— Talvez precisem, mas como eu disse eu sou única.

— Você é bem peculiar e tem uma marca ainda mais.

— É apenas uma cicatriz.

— Era mais fácil você dizer que é uma tatuagem do que cicatriz.

— Eu tenho desde que me conheço por gente, então pode ser uma marca de nascença.

— Talvez seja, mas eu quero ver mais uma vez.

— Não mesmo!

— Você não tem escolha.

— Não vou te mostrar minha barriga.

— Para de frescura e mostra logo ou...

— Esta bem mas só um pouco — ela levanta um pouco a camiseta.

— Parece um cálice ou algo do gênero.

— Já viu demais — ela abaixa a camisa.

— Daqui a pouco minha mãe te trás o café da manhã.

— Que seja então.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora