Capítulos treze

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"A verdade pode ser como um remédio amargo que cura

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"A verdade pode ser como um remédio amargo que cura. Mas a mentira é como o veneno que mata".

- Já se passaram dois meses. DOIS MESES! - grita Jeremiah.

- Você estava responsável pela segurança dela. Eu queria ter levado minha filha para casa, mas VOCÊ me impediu.

- Eu não sei o que aconteceu para ela fugir assim - o loiro passa os dedos entre os cabelos.

- Minha filha pode ser bem intensa e tomar atitudes bem desnaturadas, mas ela não fugiria assim do nada sem ter um motivo.

- Ela disse que me daria um voto de confiança e que não fugiria. No dia em que ela fugiu uma pessoa esteve aqui.

- O que realmente aconteceu?

- Alexsander nos pegou num momento íntimo.

- Você dormiu com a minha filha?

- Isso não vem ao caso.

-- Você é um aproveitador mesmo.

- A Mavilin ficou no quarto enquanto nós conversavamos.

- Você tem certeza que ela ficou lá?

- Como assim?

- A Mavi é muito curiosa e não ficaria trancada no quarto sem saber o que estava acontecendo.

- Então ela ouviu tudo? - o vampiro se senta com uma expressão nada boa.

- Você deve ter dito algo que magoou ela.

- Mas eu queria apenas proteger ela. Se o concelho sobrenatural descobrisse, ela estaria em perigo.

- Agora ela pode realmente está correndo risco de vida.

...

- O pretende fazer? - indaga Aisha.

- Nesse momento eu pretendo terminar de depilar minhas pernas - diz passando a lâmina.

- Malin!

- O que foi?

- Não brinca comigo. Podem te descobrir a qualquer momento, e além disso você não pode resolver tudo se escondendo.

- Eu apenas queria mais um tempo para decidir o que fazer - a mesma lava a lâmina e a deposita sobre um pano limpo para secar.

- O que você pretende fazer?

- Vou enfrentar todos e dizer que se quiserem me matar ótimo, mas eu não vou continuar me escondendo.

- Eles vão acabar com você.

- Eu não pretendo doar o meu sangue para fazer uma cura, e muito menos para qualquer coisa, e eles precisam entender isso.

- Espero que uma de suas habilidades seja persuasão.

Mavilin pega uma regata e um shorts em sua mochila. Por algum motivo suas roupas estavam apertadas e ela pensava que talvez fosse pela mudança na alimentação. A loira prende o cabelo num rabo de cavalo e após se vestir calça um par de tênis e coloca a mochila nas costas.

- Me leve até o concelho sobrenatural.

- Por favor não faça isso.

- Eu não vou passar a vida toda fugindo e me escondendo. Em algum momento eles vão me descobrir e me matar. E o pior é se eles matarem as pessoas que eu amo.

- Se essa é a sua decisão.

- Me leve - diz incisiva.

- Tudo bem - diz contragosto.

- Eu sei que é uma atitude suicida, mas quem sabe um dia essa história venha a se tornar um livro?

- Acho que ninguém leria isso.

- Quem sabe?!

As duas seguem juntas até a casa aonde se encontravam os membros do concelho sobrenatural. Os representantes dos seres sobrenaturais não eram dos mais amigáveis, e eram demasiado rígidos, mas no fundo Mavilin tinha uma gota de esperança.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora