Capítulo nove

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Mavi estava acordada a algumas horas, mas não tinha muito o que se fazer, então resolveu ficar deitada lendo o caderno que tinha encontrado

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Mavi estava acordada a algumas horas, mas não tinha muito o que se fazer, então resolveu ficar deitada lendo o caderno que tinha encontrado. Logo nos primeiros capítulos  se falava sobre um casal que deu origem a primeira pessoa e até então única gerada por um vampiro e uma humana. Isso era totalmente improvável e de certa forma proibido, pois o relacionamento de vampiros com humanos nunca foi bem visto, e até então nunca se havia gerado outra vida, pois se considerava algo totalmente impossível, mas que acabou por acontecer.

A loira se levanta e segue até o banheiro no corredor, mas antes escuta um barulho de conversa. Se pega poderia ser o seu fim, mas ao ouvir a voz de sua mãe todo o medo se esvaiu, e ela seguiu até o topo da escada e se escondeu para ouvir de perto. Ao ver sua mãe ali sentada no sofá uma grande alegria lhe invadiu e um sorriso se formou de imediato em seu rosto, mas sua alegria logo foi embora, pois uma mão a puxou e rapidamente ela estava contra a parede do outro lado do corredor.

— O que pensa que está fazendo?

— O que ela está fazendo aqui?

— Quem?

— A mulher na sala.

— Minha mãe a recebeu, mas não é da sua conta.

— Você não tem o direito de me prender aqui, eu quero ir embora agora.

— Você não tem escolha.

— O que você ganha me mantendo aqui?

— Eu tenho os meus motivos — ele olha nos olhos da loira.

— Seja sincero... Você me quer aqui só pelo fato de eu ser diferente.

— Sinto falta do seu bom humor.

— Não mude de assunto.

— Você fica tão linda quando está brava, e sei que sente pelo menos atração por mim.

— Não vou me envolver com quem não me deixa ser livre. Se meu sangue não fosse ruim você teria me matado naquele dia.

— Mas não a matei, e fico feliz por isso.

— Você só quer se aproveitar de sua presa que não pode alimentar sua sede por sangue.

— Quem disse?

— Eu...— ela é interrompida por um beijo inesperado.

A mão de Jeremiah aperta levemente sua cintura enquanto a outra segura em sua nuca. Mavilin tenta resistir ao beijo, mas no fundo ela realmente sentia uma forte atração pelo vampiro.

— Você não vai ter o que quer — ela diz quando o beija acaba.

— Eu sei que gostou do beijo apesar de resistir de início.

— Admito que sim, mas isso não é o suficiente para que aceite ter algo com você.

A loira aproveita a distração e corre escada abaixo chamando por sua mãe, que se levanta ao ver a filha, mas Jeremiah a segura em velocidade sobrenatural e a desmaia. Mary grita ao ver a jovem desacordada nos braços do loiro, mas Dorothea entra em sua frente antes que ela se aproxime  dos dois.

— Vocês precisam me devolver a minha filha.

— Por isso notei a semelhança — diz a mais velha.

— Sua filha ficará aqui até quando acharmos conveniente, e se quiser que ela fique bem é só ir embora e não voltar até ser chamada.

— Eu não posso deixar minha menina.

— Se a ama não vai arriscar a vida dela.

— Tudo bem — ela olha para o vampiro — Mas não a machuque.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora