Capítulo dez

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Mavi abre os olhos, mas os fecha rapidamente, pois logo sua cabeça pesa e uma pressão na nuca a incomoda

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Mavi abre os olhos, mas os fecha rapidamente, pois logo sua cabeça pesa e uma pressão na nuca a incomoda. A loira abre os olhos novamente se deparando com um par de olhos castanhos a observando. A mesma se assusta e tenta se levantar, mas o loiro a impede.

— Seus olhos são tão lindos.

— Você me desmaiou e não me deixou ir com a minha mãe.

— E para o bem dela, pois  teria que a matar caso não fosse embora.

— Seu monstro — ela vocifera.

— Para alguns os vampiros são realmente monstros, e talvez estejam certos e algum ponto.

— O que você pretende com tudo isso? — ele se cala por alguns segundos.

— Venha comigo — ele a levanta.

— Aonde vai me levar?

— Apenas me siga e não faça perguntas.

Mavilin o segue desconfiada. O vampiro estava a cada dia mais estranho e ela não gostava nada disso. Ela queria está com sua mãe, mas aparentemente isso seria bem difícil já que Jeremiah a queria presa naquela casa.
Eles sobem uma grande escadaria até chegarem no que parecia ser o último andar. O loiro abre uma porta pequena e da passagem para Mavi que apesar de contrariada adentra o local e se surpreende com o que tinha do outro lado.

Era como uma varanda, mas era bem antiga e com um ar bem sombrio. Dava para ver o sol desaparecendo no horizonte e a noite se aproximando. As cores da madeira eram em tons escuros e mortos e havia muita teia de aranha e poeira ali.
Mavi sente as mãos do loiro em sua cintura e sua respiração pesada em seu pescoço, mas se mantém ali parada lutando contra seus impulsos.

— Para que me trouxe aqui?

— Vim te contar toda a verdade. Eu  te trouxe aqui com o intuito de me alimentar de você, mas não obtive sucesso.

— O meu sangue não lhe faz bem.

— Depois disso fiquei com muita raiva, mas esse seu jeito humorado e sem papas na língua, acabou quebrando essa parede densa que me rodeava.

— E mesmo assim me manteve trancada, apesar de dizer tudo isso.

— Eu realmente me sinto atraído por você, mas se souberem do seu sangue você corre grande risco.

— Como assim? — ela vira de frente para ele deixando assim seus rostos muito próximos.

— Eles podem usar seu sangue para criar uma espécie de cura para o vampirismo.

— Quem faria isso?

— As outras criaturas sobrenaturais.

— Eu viraria uma fábrica de cura para vampiros?

— Eles te matariam para conseguir extrair o máximo possível do seu sangue.

— Eu não quero morrer — ela  diz com lágrimas nos olhos.

— Eu não vou deixar que te façam mal — ele a abraça.

— E a minha mãe? — ela ergue um pouco a cabeça.

— Eles poderiam a usar como isca para te atrair. É mais seguro que vocês fiquem separadas por enquanto.

— Você queria me lanchar e agora diz que quer me proteger -
— ela diz com ar de riso.

— É que você é simplesmente apaixonante.

— E os vampiros? Por que não podem saber de mim?

— Eles a matariam para impedir que façam a cura.

— Talvez você não seja tão ruim assim. Mas ainda não confio totalmente em você.

— Um dia você vai confiar.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora