Capítulo dezessete

19 3 0
                                    

— Como está se sentindo?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Como está se sentindo?

— Um pouco cansada. Como vai ser essa gravidez? Eu precisava do acompanhamento médico para saber se tudo vai bem com o bebê.

— Eu sou uma ótima curandeira, e até já fui parteira.

— Não sei...

— Não se preocupe, Mavilin. Eu irei cuidar para que essa criança nasça saudável.

— Se você diz...obrigada, Delf.

— Por nada. Agora se troque e vamos da uma volta no jardim. Você precisava tomar um pouco de sol.

— Esta bem — a loira caminha até o armário aonde pega um vestido listrado e um par de all star branco.

Após se vestir a jovem penteia o cabelo e coloca um par de brincos de bolinha preta. Mavilin saí do banheiro e segue com Delf até o jardim. O lugar era lindo e extremamente agradável. Apesar da aparência fúnebre da casa, o jardim era radiante e cheio de vida.

— Voltando as raízes? — indaga Delf brincando sobre os cinco dedos de raiz escura da loira.

— Até o fim da gravidez eu vou acabar morena.

— É que seu cabelo cresce bastante rápido também.

— Pelo menos cortar eu vou.

— Como você se sente com essa gravidez?

— Meio confusa. Eu não estava planejando ter filhos, e nem sei se um dia vou dizer para o pai dela ou dele sobre sua existência.

— Ele precisa saber. A criança também merece saber que tem um pai.

— Depois do que ele me fez eu penso que ele não iria gostar de saber que vai ter um filho.

— Isso é uma decisão sua, mas pensa bem sobre isso.

— Pensarei.

...

Mavilin se senta na ponta da cama e retira os sapatos dos pés. A jovem respira fundo e olha para a janela. Ela queria tanto ter liberdade para seguir normalmente com sua vida, mas isso tinha se tornado impossível, pois ela só estava viva por conta da intervenção de Delf que por algum motivo tinha simpatizado com ela.

— Toc toc — diz Henryk.

— Oi — ela diz sem ânimo.

— Como está se sentindo?

— Meio cansada e desanimada, mas estou seguindo.

— Henryk.

— O que houve? — indaga o vampiro se voltando para Penélope.

— Uma pessoa acaba de chegar, e preciso que você fale com ele.

— É urgente?

— Eu não demoraria se fosse você — ela lhe lança um olhar que só ele parece entender.

— Até outra hora, Mavilin.

— Até.

Henryk desce as escadas e ao chegar no salão principal da de cara com alguém que ele não imaginava ver tão cedo.

— O que te trás aqui? — indaga o moreno se aproximando do mesmo.

— Eu vim atrás de notícia. Eu fiquei sabendo por fontes confiáveis que Mavilin Hermmans veio até aqui.

— Então você sabia sobre a humana.

— Sim, mas não sabia que ela se entregaria. Aonde está?

— Quem?

— A Mavilin.

— Já demos a nossa sentença.

— Que sentença?

— Por favor, sem mais perguntas, agora volte para casa — o vampiro segue até a escada.

— Eu preciso saber se ela está viva.

— Digamos que sim.

— Essas informações são muito vagas.

— Se não sair daqui vai ser você quem vai morrer.

— Está bem — diz contragosto.

— Romances entres vampiros e humanos nunca deram certo mesmo — Henryk da um sorriso de canto.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora