Capítulo quatorze

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O coração de Mavilin batia rapidamente e o suor escorria por sua nuca

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O coração de Mavilin batia rapidamente e o suor escorria por sua nuca. Aquele lugar era frio, grande e escuro, como um casarão assombrado, mas ao mesmo tempo com a mobília sofisticada, apesar de antiga. O concelho era representado por um representante de cada espécie principal como vampiros, lobos, animales , fadas e bruxas. E as demais espécies conviviam com seus próprios costumes apesar de não contrariarem o concelho.

Todas as criaturas consideravam os vampiros perigosos, por muitas vezes acabarem se expondo, e por sua falta de controle.
Mavi sentia uma grande angústia e um terrível medo que fazia ficar inquieta. Atrás de uma bancada se sentam cinco pessoas. Uma mulher com longos fios negros e a pele negra desenhada com estrelas e luas douradas. Ao seu lado estava um homem barbudo com fios castanhos curtos e volumosos e um físico corpulento. Também tinha uma mulher de fios curtos acobreados e olhos azuis grandes e brilhantes. Essa possuía grandes asas que não estavam abertas, mas pareciam ser lindas. Ao lado dessa tinha um homem com os olhos dourados e pele parda com um físico forte e robusto, e por fim uma mulher com fios vermelhos volumosos, um corpo cheio de curvas e um olhar penetrante.

— Como se chama e o que deseja — diz a mulher ruiva quebrando o silêncio que estava  ali.

— Me chamo Mavilin Hermmans, e vim aqui para confessar uma coisa, e pedir que por favor não façam nada comigo.

— Primeiro nos diga o que quer confessar  e aí decidimos se vamos ou não fazer algo contra você — dessa vez foi o homem corpulento quem se pronunciou.

— Eu sou metade humana e metade vampira. Descendente da primeira pessoa nascida de um relacionamento entre um vampiro e uma humana.

— Você nem deveria está viva — a ruiva aparece atrás dela em velocidade sobrenatural.

— Se vocês vampiros fossem mais controlados ninguém teria interesse nessa cura — diz o homem de olhos dourados.

— Quieto  Adrian, vocês mesmos disseram que o nascimento desse tipo de criatura era um crime contra nossas leis.

— O que vão fazer comigo?

— Me deixe ver ela de perto — diz a fada.

— Lá vai a Delf.

— Se acalme, Penélope — ela olha para a vampira.

Delf toca na testa de Mavi e assim seus dedos se iluminam. Depois de alguns segundos a fada se afasta e a olha espantada, mas logo da um leve sorriso.

— Ela não oferece risco algum, e poderíamos ter ela por perto, o que seria mais vantajoso. E além disso eu pude escutar um segundo coração.

— Eu tenho dois corações? — a loira a olha assustada.

— Calma querida — ela se aproxima e toca o ventre de Mavilin — Existe uma vida sendo gerada em seu ventre.

— Como assim? Isso não pode ser possível.

— Eu escutei nitidamente, e o seu bebê vai ser muito forte.

— O que vamos fazer com essa garota? — indaga a mulher de longos fios escuros.

— Vamos manter ela aqui conosco até o beber desmamar, e depois disso decidimos o que fazer, todos concordam? — pergunta Delf e todos assentem.

— Ótimo — ela estende a mão para Mavilin —  Venha comigo.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora