Capítulo onze

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Dias se passaram e Mavi estava se dando um pouco melhor com Jeremiah, que já a deixava circular pela casa sem restrições

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Dias se passaram e Mavi estava se dando um pouco melhor com Jeremiah, que já a deixava circular pela casa sem restrições. Ao entender o perigo que corria, a jovem resolveu dar um voto de confiança, alias de qualquer forma se tudo aquilo fosse mentira ela estaria correndo risco de qualquer forma caso tentasse fugir.
A loira pensava que no momento certo surgiria a oportunidade de encontrar sua mãe e fugir para bem longe dali e isso lhe dava esperança.

Mavilin estava deitada olhando para o teto quando o loiro entra no quarto. Ela já tinha se cansado de reclamar disso então continou deitada. O vampiro se aproxima e se senta na cama, mas permanece em silêncio por algum tempo.

— Você fica tão linda com esse olhar pensativo.

— O que pretende com isso?

— Quer realmente saber? — indaga o vampiro.

— Quero — ela olha para o vampiro.

O mesmo se debruça sobre a loira e toca seu rosto. Ela não recua então o mesmo se aproxima e beija seus lábios, e ao sentir Mavi retribui ele aprofunda mais o beijo. Jeremiah estava cheio de desejo e sabia que a garota sentia o mesmo, mas pensava que ela jamais permitiria a aproximação.

— Tem certeza disso? — diz próximo ao ouvido da loira.

— Para de falar e me beija.

O vampiro retira a camiseta que vestia e volta a beijar a jovem com paixão. Ele acaricia abdômen da mesma que estremece com o seu toque e desabotoa a camisa que ela usava. Eles estavam completamente entregues  aquele momento.

...

O barulho de palmas ecoa pelo quarto, o que faz com que Mavilin abre os olhos assustada. Jeremiah que estava abraçado a mesma a envolve ainda mais como um instinto de proteção.
Na porta do quarto estava Alexsander, e uma mulher jovem com fios curtos acobreados  ondulados e a pele parda. Seus olhos castanhos fitam a platinada com raiva enquanto o homem se mantém com um sorriso suspeito.

— O que fazem aqui?

— Então está indo para a cama com a comida? Pensei que não se envolvesse com humanos.

— Saia daqui! Vamos conversar na sala.

— Que tal antes eu me alimentar dessa beleza? O sangue dela deve ser muito saboroso — diz mostrando os caninos salientes.

— Conversamos na sala — diz incisivo.

— Está bem — ele olha para a mulher que sai junto dele.

— Eu já volto — ele da um selinho em Mavi e se levanta começando a se vestir logo em seguida.

Mavilin aguarda ele descer e depois de um tempo segue até as escadarias, e se abaixa para tentar ouvir o que acontecia na sala. Os dois vampiros discutiam enquanto a mulher se servia de bebida no bar que ficava no canto.

— Se souberem que você está se envolvendo com uma humana, vão matar os dois.

— Foi apenas uma noite e não foi nada sério — as palavras de Jeremiah são como adagas afiadas perfurando o peito de Mavi.

— E por que não me deixou matar ela? Seu sangue deve ser delicioso.

— Ela é minha presa e eu a matarei.

— Você sempre foi um dos vampiros mais severos e obediente as nossas leis.

— E contínuo sendo. Quer dizer que você não tem suas aventuras?

A loira sente as lágrimas molharem seu rosto enquanto um gosto amargo invade sua boca. Ela segue até o quarto e enfurecida começa a jogar roupas e pertences dentro de uma mochila. Ela fugiria de qualquer forma.
Mavilin veste uma roupa e pega sua mochila para assim traçar um plano para fugir enquanto estavam distraídos lá embaixo.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora