Mavilin estava se arrumando para descer e tomar o café da manhã. A jovem veste uma camiseta amarela baby look com com uma saia jeans e um par de tênis vermelhos. Ela deixa o cabelo solto e passa um pouco de perfume.Na sala estavam Jeremiah, Dorothea e Marylin. A garota se aproxima para ver o que estava acontecendo e então nota a presença de Henryk. O vampiro a olha com um olhar indecifrável e logo depois a garota se senta ao lado do loiro que coloca a mão por cima da sua.
— Vejo que se reconciliaram.
— Você não veio para falarmos sobre vida amorosa.
— Você está certo. Eu vim aqui pelo fato de que as coisas não ficaram bem resolvidas.
— Você queria casar comigo, mesmo eu não te amando, e não me deu chance de recusar.
— O nosso casamento seria um ótimo negócio.
— E meu casamento com a Mavilin será melhor ainda.
— Como assim?
— Eu sou um vampiro, e nossa união também fará o efeito esperado.
— Não contem mais com a minha proteção.
— Estamos combinados — o loiro sorri.
— Eu te acompanho até a porta — diz Marylin.
— Muito obrigado.
...
Mavilin estava sentada em sua cama lendo o caderno de Gina. Ela queria muito saber para o que servia aquele frasco e faria de tudo para descobrir. A jovem folheia o caderno até achar desenhos do frasco e anotações que lhe chamaram a atenção.
— O que está fazendo?
— Lendo.
— É sério.
— Eu não pude te contar antes, pois não sabia se poderia confiar em você. Eu descobri esse caderno e um frasco que eram de tia Gina.
— E para o que serve esse frasco?
— Aparentemente ele contém uma poção, que pode liberar minha outra metade vampira, ou a ocultar assim me tornando humana por completo.
— E como isso aconteceria?
— Isso dependeria da forma que eu a usasse.
— O que você pretende fazer? — ele cruza os braços e olha para um ponto fixo.
— Vou deixar isso bem guardado e não irei tomar essa poção de forma alguma.
— Você tem certeza? — ele se aproxima da cama.
— Tenho plena certeza.
— Acho que você é única da forma que é.
— Você acha? — ela se ajoelha na cama e puxa o vampiro para perto de sí.
— Tenho plena certeza.
— Seu bobo — ela lhe da um beijo.
— Bem que poderíamos tentar fazer outro filho — o loiro da beijos no pescoço e rosto da garota.
— Nem vem com essa.
— Por que não?
— Aquieta esse facho — a loira o derruba na cama e se levanta.
— Não faça isso comigo.
— Faço sim — ela corre porta a fora.
— Volta aqui, Mavilin.
— Vem me pegar.
— Não somos crianças para brincarmos de pega pega.
Ele corre em velocidade vampiresa e para na frente da loira a encostando na parede logo em seguida. O vampiro aproxima seu rosto do dela e roça os lábios nos da garota.
— Não sei mais como viver sem você.
— Pensei que estivesse morto.
— Tecnicamente o vampirismo seria um vírus.
— Um vírus que também tem seus benefícios.
— De certa forma sim.
— E as outras criaturas sobrenaturais?
— Acho que são mistérios da natureza.
— Eu sempre tive uma dúvida.
— Qual?
— O conde Drácula realmente existiu?
— Mas é claro que sim. Só que ele é de outra linhagem e espécie.
— Pensei que existisse apenas uma espécie de vampiro.
— Você não sabe de muita coisa.
— Você o conheceu?
— Digamos que sim.
— Sortudo.
— Como assim?
— Eu queria ter o conhecido.
— Não achou melhor ter me conhecido? Ele não era um vampiro bondoso feito eu.
— Talvez.
— Que ultraje! — ela ri com a fala de Jeremiah.
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Garota veneno ( Concluído )
RomanceNuma viagem para Transilvânia, Mavi Hermmans acaba por se meter em uma tremenda confusão. O que acontece quando se irrita um vampiro? Talvez você não fizesse isso, mas e quando não se tem culpa? Com uma pitada de humor, e um bom romance, você irá c...