Capítulo vinte e dois

13 2 0
                                    

Mavilin estava se arrumando para descer e tomar o café da manhã

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Mavilin estava se arrumando para descer e tomar o café da manhã. A jovem veste uma camiseta amarela baby look com com uma saia jeans e um par de tênis vermelhos. Ela deixa o cabelo solto e passa um pouco de perfume.

Na sala estavam Jeremiah, Dorothea e Marylin. A garota se aproxima para ver o que estava acontecendo e então nota a presença de Henryk. O vampiro a olha com um olhar indecifrável e logo depois a garota se senta ao lado do loiro que coloca a mão por cima da sua.

— Vejo que se reconciliaram.

— Você não veio para falarmos sobre vida amorosa.

— Você está certo. Eu vim aqui pelo fato de que as coisas não ficaram bem resolvidas.

— Você queria casar comigo, mesmo eu não te amando, e não me deu chance de recusar.

— O nosso casamento seria um ótimo negócio.

— E meu casamento com a Mavilin será melhor ainda.

— Como assim?

— Eu sou um vampiro, e nossa união também fará o efeito esperado.

— Não contem mais com a minha proteção.

— Estamos combinados — o loiro sorri.

— Eu te acompanho até a porta — diz Marylin.

— Muito obrigado.

...

Mavilin estava sentada em sua cama lendo o caderno de Gina. Ela queria muito saber para o que servia aquele frasco e faria de tudo para descobrir. A jovem folheia o caderno até achar desenhos do frasco e anotações que lhe chamaram a atenção.

— O que está fazendo?

— Lendo.

— É sério.

— Eu não pude te contar antes, pois não sabia se poderia confiar em você. Eu descobri esse caderno e um frasco que eram de tia Gina.

— E para o que serve esse frasco?

— Aparentemente ele contém uma poção, que pode liberar minha outra metade vampira, ou a ocultar assim me tornando humana por completo.

— E como isso aconteceria?

— Isso dependeria da forma que eu a usasse.

— O que você pretende fazer? — ele cruza os braços e olha para um ponto fixo.

— Vou deixar isso bem guardado e não irei tomar essa poção de forma alguma.

— Você tem certeza? — ele se aproxima da cama.

— Tenho plena certeza.

— Acho que você é única da forma que é.

— Você acha? — ela se ajoelha na cama e puxa o vampiro para perto de sí.

— Tenho plena certeza.

— Seu bobo — ela lhe da um beijo.

— Bem que poderíamos tentar fazer outro filho — o loiro da beijos no pescoço e rosto da garota.

— Nem vem com essa.

—  Por que não?

— Aquieta esse facho — a loira o derruba na cama e se levanta.

— Não faça isso comigo.

— Faço sim — ela corre porta a fora.

— Volta aqui, Mavilin.

— Vem me pegar.

— Não somos crianças para brincarmos de pega pega.

Ele corre em velocidade vampiresa e para na frente da loira a encostando na parede logo em seguida. O vampiro aproxima seu rosto do dela e roça os lábios nos da garota.

— Não sei mais como viver sem você.

— Pensei que estivesse morto.

— Tecnicamente o vampirismo seria um vírus.

— Um vírus que também tem seus benefícios.

— De certa forma sim.

— E as outras criaturas sobrenaturais?

— Acho que são mistérios da natureza.

— Eu sempre tive uma dúvida.

— Qual?

— O conde Drácula realmente existiu?

— Mas é claro que sim. Só que ele é de outra linhagem e espécie.

— Pensei que existisse apenas uma espécie de vampiro.

— Você não sabe de muita coisa.

— Você o conheceu?

— Digamos que sim.

— Sortudo.

— Como assim?

— Eu queria ter o conhecido.

— Não achou melhor ter me conhecido? Ele não era um vampiro bondoso feito eu.

— Talvez.

— Que ultraje! — ela ri com a fala de Jeremiah.

Garota veneno ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora