A felicidade que Melizandra se encontrava, era tão grande que ela não parava de sorrir. Aquela tarde estava sendo maravilhosa, aliais aquele dia estava ótimo, não encontrou Danyel, ninguém fez chacota dela, e ainda tinha reencontrado seu grande amigo. Agora estava em sua casa reunida com os amigos e seu pai, que tinha ficado muito feliz por rever Lucky.
- Então Mel, me conte como conheceu o gatinho aqui.
- Mel? Perguntou Lucky
- Sim, foi o apelido que Alicia deu a Melizandra. Respondeu Sr. Parker
- Gostei, combina com você. Falou olhando para Melizandra
- Foi o que eu pensei. Disse Alicia. Nada como um apelido doce, para uma pessoa doce. Sorriu para a amiga. Agora me contém como se conheceram.
- Nos conhecemos na minha antiga escola. Disse Melizandra sorrindo ao recordar. Ele era uma peste, vivia recebendo reclamação dos professores, por mal comportamento.
- Então você era um rebelde. Interrompeu Alicia. Mel não imagino você com uma amizade dessa. Sem ofensas. Falou olhando para Lucky.
- Nós não eramos amigos. Até o dia em que fomos sorteados para fazermos um trabalho juntos. Como era de se esperar ele não fazia nada, além de me irritar.
- Lhe garanto que foi uma missão difícil. Disse Lucky. Não importava quantas brincadeiras eu fizesse, ela não dizia nada. Você era muito chata. Falou para Melizandra
- É, mas não se esqueça o que aconteceu quando eu perdi a paciência
- Claro. Lembro como se fosse hoje, não teria como esquecer.
- O que foi que aconteceu?. Perguntou Alicia, curiosa. Quero saber
- Eu dei um soco nele. Falou meio sem graça, meio se gabando.
- Um soco que me deixou com o olho roxo por dias. Acrescentou Lucky.
Alicia, ficou surpresa, depois caiu na gargalhada.
- Minha filha, não sabia que você era capaz disso. Falou seu pai, também muito surpreso.
- Ela mais que capaz senhor Parker. Imagina a vergonha que seria se descobrissem que eu apanhei de uma garota. Estaria arruinado.
- Ele resolveu espalhar pela escola que tinha apanhado apanhado de uma gangue de rua. Disse Melizandra rindo.
- Ai gente minha amiga arrasa. Disse Alicia. Mas como se tornaram amigos?
- Ele veio falar comigo, pediu desculpas pelo comportamento dele, e disse que qualquer garota que batesse nele, como eu bati, merecia seu respeito. Ai viramos amigos.
- Ai que lindo. Falou Alicia. E o Sr. aceitou essa amizade de boa?
- Não mesmo. Respondeu ela, no lugar do pai. Papai não gostou da minha amizade com Lucky, principalmente depois de saber de seu comportamento na escola. Então sempre que Lucky vinha a nossa casa ficava de marcação cerrada em cima dele. Depois se acostumou..
- Eu sempre me borrava de medo quando tinha que vir em sua casa. Disse Lucky.
- Rapaz também não era para tanto. Disse o Sr. Parker. Eu não era tão assustador assim.
- Com todo respeito senhor, mas era sim. Só o olhar que o senhor me dava, era o suficiente para me dar pesadelos.
- Outro motivo para ter nos dados tão bem, é que compartilhamos os mesmos gostos. Disse Lucky.
A tarde seguiu tranquila, todos estavam se divertindo relembrando o passado. Não notaram que um incêndio havia começado na casa vizinha, e rapidamente se alastrou para a casa de Melizandra. Ao sentir um cheiro de queimado o Sr. Parker se levantou e foi até a cozinha, ver se tinha esquecido alguma panela no fogo. Quando entrou no comodo, viu que este estava tomado por chamas. Saiu correndo para sala, pegou o telefone e ligou para os bombeiros.
- Meninos, saiam rapidamente. A casa está pegando fogo.
Alicia e Melizandra entraram em pânico, Lucky as pegou pela mão e saiu correndo arrastando elas de dentro da casa.
- Cadê o meu pai? Perguntou, percebendo que estava somente ela e os amigos fora da casa.
- Ainda está lá dentro. Respondeu Lucky.
Ela queria voltar para dentro, mas Lucky não deixou, a segurando em seus braços.
- Me solta. Lançou um olhar furioso para o amigo e começou a gritar. Pai! Pai!.
A fumaça já estava tomando toda a casa, quando seu pai saiu tossindo, por ter inalado muita fumaça. Melizandra se soltou dos braços de Lucky correu e se agarrou ao pai, chorando.
- Calma, princesa, não é para tanto. Eu estou bem.
Minutos depois, os bombeiros chegaram e deram fim ao incêndio. Informaram que a causa tinha sido um vazamento de gás, e que fogo tinha consumido parte da estrutura da casa e que seria perigoso ficar ali, pois poderia desabar. Após a confusão passar, Melizandra e seus amigos entraram na casa para ver o que tinha sobrado, ela foi para o seu quarto, que por pouco não tinha sido destruído pelas chamas. Ficou aliviada que seus livros tinham escapado. Pegou uma mala grande, pós seus livros, com todo o cuidado dentro. Arrumou o resto da coisas, com ajuda de seus amigos.
Ela e o pai combinaram, que ela ficaria na casa de Alicia enquanto ele, ficaria no quarto que tinha no restaurante, até que arrumassem um lugar para ficarem. Se despedindo do pai ela foi para casa de Alicia, um pouco triste, e ainda e choque pelo acontecido.
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Por que Tinha que ser Você?
RomantizmEssa pode ser considerada mais uma história clichê de romance, pois aqui vemos uma simples garota tímida e introvertida apaixonada pelo cara mais bonito, inteligente e popular do colégio. Melizandra Parker é uma garota simples, introvertida, tímida...