★ notas iniciais ★
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A história cresce, e vocês crescem junto comigo.
Boa leitura!* * *
Duas horas.
Já haviam se passado duas horas, desde que Steve saiu para levar Nancy Wheeler em casa. Eu estava tão chula da vida, que minha vontade era de sair batendo em qualquer um que viesse falar comigo perguntando por ele.
– Sozinha, Moore? — Uma voz masculina ao meu lado me chama atenção, e eu olho de relance.
– Não, estou com Steve bem aqui, não o vê? — Respondo ironicamente o imbecil do Tommy H. que havia parado ao meu lado.
– Oh, o seu namoradinho abandonou você? — Ele faz um falso bico, e eu fecho as mãos em punho, controlando a vontade de bater nesse idiota.
– Não, ele me disse que estava indo fazer uma visitinha a sua mãe. — O sorriso debochado brota nos meus lábios, e o do mesmo se fecha.
– Você tem uma língua afiada, ein garota. — Ele se aproxima, e toca em um dos meus ombros. – É das difíceis que eu gosto.
Quando ele fez menção de dar mais um passo, eu peguei na sua mão que estava no meu pulso e girei seu pulso, o colocando de costas para mim e com um dos braços nas costas.
– Não. Encoste. Em. Mim, seu energúmeno. — Digo pausadamente, forçando seu pulso para baixo.
– Me solta, sua maluca. — Ele faz força, e eu acabo o soltando. – Você é louca!
– Tommy, está tudo bem? — Carol, a garota que se denominava namorada dele, se aproximou.
– Está tudo ótimo, querida Carol. Melhor impossível. — Respondo por ele, pegando o drink que estava em suas mãos e dando um gole. – Que merda é essa? — Cuspo a bebida que estava no seu copo. – Nem bebida que preste tem nessa porcaria dessa festa. — Resmungo, revidando os olhos.
– Me devolve. — Ela puxa o copo das minhas mãos, me fazendo olhá-la com diversão.
– Mostrando as garras, CarolCarol? — A loira me olha irritada, e eu passo por ambos, esbarrando nos ombros dos dois. – Ensina a seu namoradinho que nem todas as garotas são vagabundas como você. — Sussurro no ouvido da mesma, em seguida saio andando.
Pego as chaves do meu carro no meu decote e me dirijo ao meu carro, aquela noite já havia acabado para mim. Liguei a chave na ignição e dei partida, sai cantando pneu pelas ruas desertas de Hawkins.
Quando estava na metade da estrada, o carro falhou e só assim vi que a gasolina estava baixa.
– Ah não! — Digo frustrada, batendo no volante. – Mas que porra?
“o tanque reserva!” meu subconsciente me recorda.
Saio do carro no mesmo instante e me dirijo a capota, abrindo a mesma no mesmo instante e só assim, me lembrando que eu havia usado a reserva a alguns dias atrás. Para piorar, começaram a cair alguns pingos de chuva.
– Ah, da pra piorar? — Solto um grunhido alto, e fecho o capô em seguida com força.
No mesmo instante, trovejou e a chuva engrossou, assim molhando toda aquela porcaria de fantasia cara que eu comprei para exatamente nada. Hoje eu imaginava uma noite mágica, vesti até a minha melhor lingerie, para Steve me dar um belo bolo e ir ficar com a ex namorada.
Se Hawkins estava me trazendo coisas boas? Não!
– Porcaria de fantasia estúpida. — Digo tirando a boina que eu usava, e pisando na mesma. – Harrington estúpido. Festa estúpida. — Digo pisoteando a boina, que já estava encharcada e completamente rasgada.
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𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑 • Billy Hargrove (𝐄𝐌 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒Ã𝐎)
Fanfiction𝐁𝐈𝐋𝐋𝐘 𝐇𝐀𝐑𝐆𝐑𝐎𝐕𝐄 tem um passado obscuro, cheio de mágoas, decepções, brigas e frustrações. A lei da vida é que cada ação tem sua consequência, o que será que a consequência de um coração partido é capaz de fazer? todos os direitos reserva...