𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑 • Billy Hargrove (𝐄𝐌 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒Ã𝐎)

my soon? •

★ notas iniciais ★

Não se esqueçam de dar a nota, e comentar.
A história cresce, e vocês crescem junto comigo.
Boa leitura!

* * *

Sydney Austrália
1982

Eu pude sentir cada músculo do meu corpo relaxar ao ouvir um choro alto e agudo soar naquela pequena sala do hospital, pude sentir uma leve e aguda pontada na minha barriga.

Quando abri meus olhos, pude me deparar com o bebê aos berros em meio a soluços nos braços do médico, o mesmo se aproximou, o colocando em meus braços.

– Hey, baby boy — Digo sentido minhas mãos trêmulas, enquanto olhava cada detalhe do seu rosto.

– Ele é lindo. — O pude ouvir murmurar ao meu lado, me fazendo olhá-lo brevemente.

Eu observei cada traço do seu rosto, cada movimento que o mesmo fazia enquanto abria os olhos lentamente e me olhava com atenção, o choro e as lágrimas cessaram, enquanto ele tinha as íris levemente azuladas entreabertas, ele piscava os olhos tentando se acostumar com a claridade enquanto fazia movimentos com a boca. Seus lábios com um leve formato de um coração, em um bico que deixava sua bochecha ainda mais rechonchuda.

Henry não poderia ser mais bem-feito, cada detalhe do seu rosto era perfeitamente desenhado. Me fazendo ter um olhar fixado e apaixonado no mesmo.

* * *

Eu observava o corpo de Henry debruçado no pequeno berço do quarto, o mesmo dormia serenamente enquanto eu o observava. Toquei na pequena pulseira que ele usava, que ele havia ganhado de Billy, nela estava gravado o seu nome.

– Trouxe um capuccino pra você. — Pude ouvir a voz rouca e aveludada do loiro, que acabará de entrar no quarto.

– Ah, eu necessito, o café daqui é horrível. — Digo me sentando na cama, e ele me entrega o copo térmico.

– E ele? Como está? — O mesmo se aproxima do berço, com um olhar atento no pequeno que dormia.

– Ele chorou um pouco, o médico disse que ele sente um pouco de incômodo por conta do cordão umbilical. — Digo, tomando um gole do café.

Billy puxa a poltrona que havia ali para próximo do berço, ele se senta na mesma e mantém seu olhar no garoto. Eu podia ver seus olhos brilharem, e um pequeno sorriso surgia no canto dos seus lábios, enquanto ele apoiava suas mãos na lateral do berço.

– Ele não cansa de dormir? — Billy resmunga, me fazendo soltar uma leve risada.

– Ele tem apenas um dia de vida, Billy, calma. — Ele da de ombros, revirando os olhos em seguida.

– Quero apresentar o mundo a ele. — Diz, tocando no mesmo enquanto o olha. – Inclusive, a enfermeira gostosa da recepção. — Ele me alfineta, me dando um breve olhar.

– Por quê você não vai se foder? — Digo lhe mandando o dedo, e ele me lança um beijo.

– Ei, ele está acordando. — Seus olhos se arregalam, olhando para Henry que estava se remexendo.

– Pegue ele, Billy. — O encorajo, e ele me olha.

– Ele é tão pequeno e... — O mesmo diz passando a mão na nuca, sem jeito.