The nuances of a plan; capítulo XXVII

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— Escutando as conversas do clube, pequeno? — apesar de irritado por toda aquela maldita situação, a imagem fofa de seu garoto com aquela bela barriga, que começava a aparecer, lhe transmitia paz e assim sua voz saiu um pouco mais leve. 

— Não, apenas estava indo ao banheiro quando escutei o nome do meu...  — treme, ao pensar que Kihyun novamente está a solta. 

— Sei, mas você sabe que não deve se envolver nos negócios do clube, não? 

— Sei, mas também não posso deixar isso de lado, principalmente se tenho um plano. — diz, teimoso, entrando na sala. — Eu temo em saber que aquele homem está livre para nos machucar. 

— Ele não vai chegar perto de você, pequeno.  — puxa o baixinho para o seu colo, criando uma gaiola de proteção com os seus braços. — Eu prometo. 

— Eu sei bem disso, Jungkook. — sorri para tranquilizá-lo. — E por isso preciso que me escute pois, pelo o que ouvi, você não tem um plano e não podemos deixar aquela cobra conseguir se armar contra nós.

— Sim, Jungkook. — Namjoon intervém. — O deixe falar.

— Tudo bem. 

— Kihyun, com certeza, vai tentar tomar posse do clube de Daegu. Sungmin ainda tinha muito homens lá, então, ele vai ter um refúgio. — todos confirmam, pois exatamente essa informação que Jimin recebeu do informante. —  E para ter noção exata da quantidade de homens que aquele clube ainda tem, Kihyun terá que fazer uma reunião massiva com todos e, para isso, eu tomo uma estimativa de dois, três dias, por causa da pressa para o seu contra ataque.  — de repente, Yoongi se lembra de uma informação importante e pega o celular para olhar a data, percebendo que estavam na segunda Quarta-feira do mês. — Com certeza dois dias. 

— Como pode ter certeza, Yoongi?  — Namjoon pergunta, curioso. 

— Sungmin foi pupilo do meu pai, sua forma de comandar era bastante similar ao de Kihyun e ele  tem vários rituais no comando do clube. E algo que sei, nesses anos que passei ao lado daquela cobra, é sua agenda. — aliás, tais informações ajudavam o Min a se proteger ou saber o humor que o pai chegaria em casa. — E todas segundas Sextas-feiras de cada mês, uma grande reunião é feita na sede do clube. Regras do clube. 

— Você tem certeza que Sungmin também fazia essas reuniões? — Hoseok pergunta. 

— Sim. — diz, convicto. — Tenho certeza absoluta do que estou falando. — os olhares duvidosos se voltam para si, não devido ao de não confiarem no Min mais novo e, sim, porque aquela informação tinha que ser muito precisa, afinal, vidas estavam em jogo. — Quando eu ainda era espião do meu pai, fui obrigado pelo mesmo a comparecer no dia de algumas reuniões, mais precisamente momentos antes dela começar. — uma careta de desgosto toma conta de sua face, ao recordar daquela época tão sofrida. — Quando eu não conseguia sair, o Kihyun me ligava ao menos para saber alguma novidade útil para si e quando Sungmin se juntou a nós, na vingança louca do meu pai, ele ligava para o seu segundo homem em comando, que tinha ficado em Daegu, para saber se estavam fazendo a reunião.

— Isso é algo de muito valor. — o Park constata, ao imaginar as possibilidades. — Se houver mesmo essa reunião, daqui há dois dias nós teremos uma boa vantagem e … — ele não consegue prosseguir, pois Yoongi é mais rápido. 

— Mas ele fará essa reunião! Primeiro pelo fato de que o clube dos Jokers já tem essa tradição e, mesmo se não tivessem, meu pai iria obrigá-los a segui-la por bem ou por mal, pois é obrigatório comparecer, caso contrário a falta poderia ser cobrada através de muita dor. — finaliza seu argumento, cruzando os braços na altura do peito. 

Lethal Angels - Yoonkook Onde histórias criam vida. Descubra agora