Capítulo 32.2- Uma fé invejável (Parte 2)

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Decidimos ir ao clube. O sábado de sol nos convidava a mergulhar na piscina. Ao chegarmos, o telefone de Rebeca tocou.

- Alô? – atendeu ela feliz, olhando para mim. Era o numero de Hermam.

- Rebeca?

- Sim.

- Aqui é o Hermam Ferrer.

- Oi? – perguntou ela, nos acompanhando para ala das piscinas.

Identificamo-nos ao mostrarmos as nossas carteirinhas.

- Entrei em contato com as suas referências e gostei do resultado.

- Que bom!

- Apesar de não ter idade o suficiente, eu estou disposto a lhe dar uma chance. Por isso, você pode começar segunda-feira. Terá três meses de experiência. – Disse ele, friamente.

Como ele era chato. Pensou Rebeca. Porém feliz com a notícia.

- Agradeço desde já a oportunidade. – Agradeceu, pulando de alegria do meu lado.

- Segunda-feira deixarei a ordem com a professora, que você ira buscá-lo na escola.

- Tudo bem.

- Tem papel e caneta para anotar algumas informações?

- Somente um momento. – se acocando no chão, abriu a bolsa, desesperada. Despejando um monte de coisas. – Pode falar. – disse ao encontrar a caneta e o papel.

      Depois do banho, Brenno vestiu uma bermuda jeans, uma camisa preta de malha e colocou o seu boné da Nike branco

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Depois do banho, Brenno vestiu uma bermuda jeans, uma camisa preta de malha e colocou o seu boné da Nike branco. Saiu do quarto à procura de Priscila. Conforme caminhava no corredor dos quartos que dava para a escada, observou os quadros na parede de textura amarelada. Um, possuía uma mulher loira, dos olhos azuis, e bastante sorridente. O seu olhar era idêntico ao de Priscila. O homem moreno dos olhos castanhos ao seu lado também sorria. Parecia um casal feliz. O outro quadro era de um menino magro, com os mesmos traços da mãe. Mas, o olhar puxado era do pai. Com os braços cruzados e a perna direita em cima de uma bola de futebol. Devia ser o Princen. Outro quadro mostrava um pôster de Priscila. Tinha um chapéu de verão na cabeça. Os cabelos estavam mais loiros e brilhosos do que o normal. O sorriso jamais visto por ele, era o mesmo da mãe. Estava muito bonita.

O barulho de uma porta se abrindo tirou a sua atenção dos quadros. Seguiu em direção a ela. Priscila não lhe mostrou dos quatro quartos, qual era o seu. Sentia-se mais perdido naquela pequena casa, do que na grande fazenda dos Damascenos. Ao chegar à porta entreaberta, a vontade de ficar escutando a conversa alheia foi mais forte do que a sua educação.

Princen se encontrava deitado imóvel, com os olhos fechados. Priscila estava em pé do lado da sua cama, com os braços cruzados, olhando-o fixamente, segurando as lágrimas que queriam descer. Bem devagar, Princen foi abrindo os olhos e o sorriso brotou em seu rosto ao notar a presença amada da irmã.

O Símbolo - Uma Nova Vida- livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora