Capítulo 43- Resultados da festa

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- Você tem certeza que a cesta era idêntica com essa? – perguntei a Mark, lhe mostrando a cesta na minha mão.

      Novamente nos encontrávamos no porão da RM. A festa na fazenda continuava, com previsão de termino para o inicio da manhã. Viemos embora no início da noite. Mark, sem se conter, nos levou para o porão e nos contou a nova descoberta.

- Absoluta. – afirmou ele, sentado no último degrau da escada, de frente para mim – O mesmo material, a mesma forma e o mesmo símbolo.

- Elas eram fabricadas por quem? – quis saber William, sentado ao lado de Laís e Rebeca, na beirada do colchão inflável, pois no centro dele, Fábio descansava, deitado.

- Uma madeireira chamada Sampaio, que foi fechada por uma manifestação.

- E eram fabricadas especialmente para a fazenda Recanto da Saudade. – disse, repetindo a frase de Mark, há pouco.

- Foi isso que a senhora disse. – voltou a afirmar Mark.

- Então a cesta saiu da madeireira. – observou Rebeca.

- Ou da fazenda. – completou Brenno.

- Que eram os únicos lugares favoráveis para tal ato. – concluiu Mark.

       O observei por alguns segundos. Graças a Deus ele voltara a sorrir e a se empolgar novamente com o nosso real motivo de estarmos em MS.

- Então a-a-agora temos que de-descobrir de o-onde ela saiu. – explicou Laís, se referindo à cesta.

- Como vamos fazer isso? – perguntou-se William.

- Uma coisa temos certeza. – comecei a falar – Tudo está relacionado ao símbolo.

- O símbolo foi e é a nossa principal pista, desde o inicio. – concordou Mark – Nem tem como fugir dele.

- Vamos começar pela madeireira. – sugeriu Rebeca.

- Mas, ela não está fechada? – lembrou-a Brenno.

- E daí? A mansão dos Marques também estava. – lembrou-o ela – No entanto, encontramos aqueles inscritos.

- O-O-O que te-tem a ver a-a-aqueles textos com o símbolo? – perguntou-se Laís, pensativa.

- E isso tudo com nós? – foi a vez de Mark se perguntar.

- Será que estamos realmente seguindo o caminho certo? – questionei-me.

- Segundo a Bá, sim. – lembrou-nos Brenno – Ela não erraria, em se tratando de assunto tão sério.

       Como sempre, ele estava certo. E balançamos a cabeça em confirmação.

- O problema é que parece que todas as pistas que encontramos estão sem sentido nenhum, para nós. – comentou William – A mansão está abandonada e agora, a madeireira fechada.

- Mas, a fazenda ainda está funcionando. – observou Mark.

- É melhor começarmos pela madeireira. – insistiu Rebeca.

- Mas, se as cestas eram produzidas diretamente para a fazenda... – tentei explicar – Não tem sentido algum a madeireira.

- Como assim, Beto? – perguntou William – Qualquer pessoa poderia muito bem pegar a cesta em qualquer lugar e ter colocado o Mar dentro.

- Boa observação. – concordou Brenno – Mas, se tudo que temos são apenas suposições e as únicas pistas concretas são a madeireira e a fazenda, temos que seguir elas.

O Símbolo - Uma Nova Vida- livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora