Chapter 30

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[n/t:] Esse capítulo é destruidor de corações e um festival de pontos de vista, sinceramente. Mas no final as coisas vão melhorar, prometo! Desculpa não ter postado no final de semana anterior, porque eu adoeci – pra variar –, mas aqui estou eu. Falta apenas mais 3 capítulos e o epílogo – JÁ? Pois é.

Amo todos <3

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[Louis POV.]

Eu acordei confuso e depois entrei em pânico, porque eu não deveria ter dormido. Eu tinha que ficar manter o olho na Fionna. Eu mexi meus braços para puxá-la pra mim, esperando que ela se aconchegasse a mim, e me surpreendi por ela não ter acordado no meio da noite. E foi só nesse momento que eu percebi que ela não estava comigo.

O pânico me assombrou e eu me levantei num átimo, “Fionna?”

“Papa.” Ouvi uma resposta e minha cabeça se virou para o lado, encontrando a Fionna sentada na frente dos brinquedos ao lado da porta.

Suspirei de alívio e corri até ela, pegando-a no colo: “Oh bebê, você me assustou... Você tem que ficar perto do papai...”

“Boa...” ela guinchou, suas pequenas orelhas se achataram em sua cabeça.

“Sim.” Eu sussurrei, beijando sua testa. “Você é boazinha... Papai te ama muito.”

“Amu!” ela gritou, dando-me um beijo de boca aberta na minha bochecha.

“Obrigada, meu docinho.” Eu cantarolei. “Vamos trocar a sua fralda, yeah? E então podemos brincar.”

“Tozinho?” ela perguntou, esperançosa.

“Não... Ainda não, Feenna.” Eu suspirei, beijando o topo da sua cabeça com tristeza.

Ela fez um beicinho, brincando com o tecido da minha camisa. Usei meu pé para levar uma pilha de brinquedos para mais perto da cama e depois peguei uma fralda limpa e alguns lenços umedecidos para poder ir ao banheiro e trocá-la. Eu olhei para a pia, perguntando-me se era grande o suficiente para caber a Fionna e lhe dar um banho, mas percebi que nós não tínhamos sabonete ou xampu, então não quis correr o risco de banhá-la. Ela balbuciava coisas sem sentidos pra mim enquanto eu mudava sua fralda, e eu – ocasionalmente – respondia qualquer coisa, para que ela soubesse que estava ouvindo, mesmo não entendendo nada.

“Atinho... Papa... Atinho... Dada... Bee?” ela me perguntou, pegando-me de surpresa. Mais uma palavra para adicionar no seu livro de bebê que não estava comido.

“O que seria bee, minha Feenna?” eu indaguei a ela.

Ela agarrou sua própria camisa, puxando-a com entusiasmo, “Boa bee! Bee!”

Minhas sobrancelhas arquearam, “Você quer dizer bebê, pequena gatinha? É isso?”

“Bee! Bee!” ela cantou, respirando fundo a cada vez que falava.

“Beebee,” eu murmurei. “Minha bebê boazinha...”

Minhas sobrancelhas levantadas, "Beebee, pouco gatinho? É isso que vocêquer dizer?"

“Boa beebee,” ela balbuciou feliz e eu vesti sua calça de volta, e a ajudei a ficar sentada.

“Você é uma pequena bebê inteligente, sabia? Sempre fazendo seu papai ficar orgulhoso.”

Eu a peguei no colo para lavar suas mãos na pia e depois voltamos para o quarto, sentando no chão e começamos a brincar com a pilha de brinquedos. Ela pegou os brinquedos um por um, colocando-os no meu colo antes de rir e tirá-los de cima de mim. Seu cabelo ainda estava bagunçado devido ao sono, e eu não pude resistir a tentar abaixá-los. O cabelo de Harry sempre ficava assim, seus cachos ficavam rebeldes quando ele acordava. Especialmente quando tínhamos momentos íntimos na noite anterior. Suas bochechas ficavam num tom adorável de rosa, seus lábios ficavam mais carnudos e sua testa teria uma marca vermelha, porque ficava pressionado a mim. E eu sentia uma falta absurda dele a cada segundo.

Uniquely Ever After ~ Portuguese Version [Book 4]Onde histórias criam vida. Descubra agora