Chapter 6

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[Louis POV.]

Fionna ainda choramingava irritada quando eu e Harry entramos de mãos dadas no apartamento. Assim que coloquei a cadeirinha dela sobre a mesa, Harry a tirou de lá. Gentilmente, eu afaguei suas costas: “Deixe-me carregá-la, amor.”

“Não tem problema,” Harry insistiu.

“Dadadada”, Fionna resmungou.

“Você não pode ficar carregando muito peso agora, baby...” murmurei. “Por causa do nosso pequeno amendoim que cresce dentro de você.”

A testa de Harry se franziu enquanto ele sentava e ajeitava a Fionna em seu colo: “Será que eu machuquei o meu amendoim fazendo isso?”

O rosto do rapaz mais jovem ficou preocupado, e ele mudou a Fionna de lado para que pudesse estender uma de suas mãos pra mim: “Você vai me dizer o que posso e não posso fazer? Não quero machucar o nosso novo bebê!”

Senti-me culpado, porque a minha preocupação era também a de Harry. Se ele ficar preocupado durante toda a gestação, isso não será bom pra ele. Inclinei-me e beijei seus lábios de forma suave antes de fazer o mesmo na testa da Fionna, “Você ainda pode fazer a maioria das coisas, amor... Mas quando a sua barriga começar a crescer, eu realmente não quero que você se esforce.”

“Tipo, cuidar da Fionna.” Harry parecia preocupado enquanto abraçava a Fionna com carinho. “Minha pequena gatinha sabe que é amada, certo? Não quero que ela pense que eu não a amo!”

“Ela sabe que você a ama,” eu suspirei. “Eu só... Desculpe-me, Harry. Eu estou mais assustado nessa gravidez do que estava com a Fionna.”

“Eu sei, meu Louis.” Harry suspirou. “Você não quer ter mais filhos com Harry, mas-”

“Não!” eu neguei com a cabeça rapidamente. “Gatinho, eu adoraria, se pudéssemos, ter quantos bebês você quiser! Eu amo bebês! Mas você é um garoto, e garotos não são feitos para gerarem bebês. Isso pode te deixar fraco, doente, e é por isso que estou com medo.”

“Eu posso fazer isso”, Harry disse com firmeza.

“Eu sei que sim... Vamos almoçar”, murmurei.

“Você acha que a Fionna está com fome?” ele me perguntou suavemente, embalando a menina em seus braços, que ainda se lamentava com a sua chupeta.

Franzi a testa e abri a porta do apartamento, “Eu vou pegar o mordedor que o Niall nos deu no carro.”

Corri para pegar brinquedinho de borracha azul e quando voltei ao apartamento, Harry estava conversando com a Fionna sentado na poltrona: “Dada te ama muito, pequena gatinha! E o dada ama o seu pequeno amendoim. Acho que você também vai amá-lo, Feenna.”

Lucy pulou no braço da poltrona que Harry estava com a Fionna, enrolando-se no colo de Harry e a Fionna choramingou ainda com a sua chupeta. Corri para a cozinha para tentar conter a minha emoção. Harry já amava tanto o pequeno bebê na barriga dele, e eu não poderia deixar de amá-lo também. Mas isso significava que, se algo acontecer, será ainda mais difícil de aceitar.

Quando comecei a escaldar o mordedor, lembrei-me da vez que o Dr. Shell não conseguiu encontrar os batimentos cardíacos da Fionna. A primeira coisa que Harry fez, foi culpar a si mesmo quando na verdade, não era culpa de ninguém. Mas se nós perdêssemos o pequeno amendoim, seria sem dúvida minha culpa por não ter a certeza de que Harry está saudável o suficiente, porque o menino tinha trazido a Fionna ao mundo, mas com algumas dificuldades que deixaram sequelas.

Deixei o mordedor ainda escaldando e voltei para a sala para encontrar a exigente Fionna. Ela tinha caído no sono, com seu pequeno nariz pressionado contra o pescoço de Harry. Eu estendi meus braços para ela, sorrindo para Harry, “Quer que eu a coloque no berço?”

Uniquely Ever After ~ Portuguese Version [Book 4]Onde histórias criam vida. Descubra agora