Abri os olhos e aclaridade quase me deixou cega, pisquei algumas vezes até meacostumar com a claridade do local, sabia que estava na central daCA. Abri meus olhos e encontrei Mel ao meu lado e Tom do outro, elesjá estavam acordados.
— Você estábem? — Mel perguntou colocando a mão em cima da minha, notei queas mãos dela estavam presas, era algum dispositivo feito pela CA,uma algema preta com luzes vermelhas. Notei que todos estavam usando.
— Estou bem. Oque é isso? — Perguntei erguendo a mão.
— Algemasbloqueadoras, elas impedem você de usar seus poderes.
— Finalmenteestão acordados. Alguém entrou falando. Não conhecia a mulherloira e alta, o cabelo estava preso em um rabo de cavalo, usava umasaia justa até o joelho e um blazer branco, ela me assustava umpouco.
— Estamos?
Jurei que issoera um sonho, achei que na verdade eu estava em Miami. — Mel falouesticando as pernas, como se estivesse na praia. Sorri.
—Melanie,certo? Quando soube que estava viva não acreditei, na verdadeninguém acreditou. Tivemos até que abrir seu tumulo para ver se eramesmo verdade.
— Creio que eutenha esquecido um anel por lá, vocês por acaso encontraram?
Era incrívelcomo Mel conseguia brincar até em momentos como esses.
A mulher olhoucom o rosto calmo, ela não estava se deixando levar pelasbrincadeiras de Mel, ela era uma profissional.
— Bem, vocêsprecisam se despedir, vou deixar vocês a sós, o julgamento seráhoje a noite, estou muito ansiosa para condenar vocês.
A mulher saiu dasala, troquei olhar com Mel e Tom.
— Vamos sercondenados... — falei baixinho.
—Talvez. O quevamos contar a eles Lilly? — Tom perguntou me encarando.
— Eu não sei,vamos falar a verdade.
— Podemos? Issonão vai piorar tudo? — ele disse, estava com medo, igual a mim. ACA não era piedosa, e aquela mulher falou que iria nos condenarparecia não ter um pingo de piedade...
—Eu acho quedeveríamos falar a verdade, mentir é pior, e não se pode mentirpara a CA, Lilly. — Melanie estava certa.
O medo tomavaconta de nós três, sabíamos que a CA não estava parabrincadeiras, até por que eles não mediram esforços para irem noscapturar. Isso significava apenas uma coisa, estamos muito ferrados.Após um tempo a mulher voltou acompanhada de dois seguranças,engoli minha saliva, meu corpo não parava de tremer. Eu estava commedo.
— A duas moças,venham comigo. — Ela falou.
— O que? Não.— Tom falou desesperado e se levantou.
— Eu mandei asduas virem comigo, agora. — Ordenou ela.
Tom se levantou.— Por que elas? Elas não fizeram nada.
Um dos segurançasque estava com aquela mulher nos puxou pelo braço nos forçando aficar de pé.
— Larga elas —Tom deu uma cabeçada no segurança, logo em seguida o outrosegurança que estava na porta da cela o atingiu com uma arma dechoque.
— Tom! —gritei, mas não pude ajuda-lo. — Tom, não faz nada, por favor. Aslagrimas caiam no meu rosto.
— Para onde vãoleva-las? Eu prometi cuidar de vocês.
Assim que eleterminou de falar o segurança mais uma vez o atingiu com a arma dechoque fazendo com que Tom caísse ao chão.
— Não! —gritei.
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Saga: Os Selecionados - Caçada Mortal - Livro #2 (EM REVISÃO)
FantasyLIVRO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL, LEMBRE-SE, PLÁGIO É CRIME! Ser uma garota órfã já era difícil para Lilly, depois de descobrir que tinha dons especiais assim como os seus melhores amigos tornou tudo ainda mais difícil. A vida é uma incógnita...