capítulo 11- ciúmes

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Saímos da casa do Senhor Guimarães, passamos o caminho todo em silêncio só ouvíamos os sons das pesadas patas dos cavalos, quando estávamos prestes a chegar o senhor Gabriel me diz
- Hoje de manhã resolvemos tudo com o senhor Samuel e a senhorita Elisabeth. Não haverá mais noivado pela parte deles. Seremos somente nós dois, e gostaria de aproveitar te contar que já pedi p meu advogado entrar com o processo para reaver toda sua herança assim que casarmos, e assim que a senhorita recuperar todos seus bens podemos comunicar que não houve consumação do casamento e você estará livre do seu tio e de mim.
Em um ato inesperado segurei as mãos dele e disse
- Muito obrigada por tudo o que o senhor tem feito por nós, por mim e pelo meus irmãos, nunca terei como recompensa-lo.
Ele olhou para nossas mãos e logo após olhou dentro dos meus olhos, quando dei por mim ele estava perto de mais, quase encostando seu nariz no meu, seu cheiro de essência amadeirado invadiu minhas narinas, E quando ele estava prestes a encostar nossos lábios o cocheiro passou por um buraco me desequilíbrei e cai no chão, assustada com o que estava havendo comigo, e com o traseiro doendo comecei a rir feito boba, o senhor Guimarães abaixou rapidamente com um olhar frustrado e me olhou perguntou se estava tudo bem, concordei com a cabeça ele virou frustrado e logo após começou a rir também.
Me sentei no meu lugar de antes com ajuda do Senhor Gabriel ainda rindo, quando ele foi abrir a boca nós paramos, Gabriel fechou a boca novamente abriu a porta me ajudou a descer da carruagem me estendeu o braço onde aceitei, fomos em direção a modista, Gabriel pagou e ainda deu uma boa gratificação a mulher, e avisou que seu cocheiro já viria buscar as encomendas, fomos em direção e joalheria e no caminho encontramos Elisabeth juntamente com uma mulher que acredito pela roupas simples ser a sua acompanhante.
- Senhorita Elisabeth que prazer em reencontra-la, deixe eu lhe apresentar minha noiva, senhorita Laura , senhorita Laura essa é senhorita Elisabeth .
A bela moça me olhou dos pés a cabeça duas vezes com um olhar sarcástico fez uma reverência e disse
- um prazer em conhecer a mulher que conseguiu fisgar o coração do duque
-o Prazer é todo meu senhorita. Disse fazendo uma pequena reverência.
- Senhor Guimarães eu estava dando uma volta, e irei até o parque, o senhor e a senhorita gostariam de me acompanhar?
- Infelizmente não poderemos lhe acompanhar, eu e o Senhor Gabriel iremos ao joalheiro, muito obrigada pelo convite! Senhor Gabriel vamos? Eu respondi, não sei o porque mas aquela menina me irritava.
Elisabeth abriu a boca em um ó mudo, Gabriel deu um lindo sorriso e confirmou com a cabeça, o que será esse sorriso dele?
- Bom senhorita Elisabeth, como minha noiva disse, hoje não poderemos acompanha-la quem sabe em uma outra oportunidade! Passar bem. Disse Gabriel fazendo uma reverência.
- Claro não quero atrapalhar os seus compromissos- aquela criatura deplorável falava com Gabriel como se eu não estivesse presente- passar bem senhor, senhorita. Fez uma reverência e saiu.
- Senhorita Laura, por quê tratou a senhorita Elisabeth de forma meio que rude? Perguntou Gabriel
- Eu não tratei ninguém de forma rude só recusei o convite daquela senhorita oferecida, fica falando contigo como se fosse um rapaz solteiro, e pior ainda me ignora como se eu não estivesse presente.
- Senhorita, está com ciúmes? Perguntou Gabriel
- Claro que não! Eu ciúmes, imagina, nós nem temos nada. - Mas fiquei pensando talvez eu estivesse com um pouquinho de ciúmes de Gabriel, Aí meu Deus eu não posso me envolver com ele, logo iremos nos divorciar e meu coração só restará cacos.
Fico imersa em meus pensamentos e nem noto que Gabriel me encara com expectativas.
- Bom vamos indo? Está ficando tarde, E não gosto de deixar as crianças sozinha por muito tempo.
Ele me ofereceu o braço e seguimos em direção a joalheria.

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