A Proposta Do DUQUE

capítulo 18- Filhos!?

Capítulo não revisado, contém erros ortográficos e de concordância verbal.
Votem e comentem para me ajudar. Boa leitura 😘😘

Quando nos soltamos eu estava sem palavras, uma hora estávamos conversando e outra ele me beijava!?
Sem saber o que fazer eu acariciei seu rosto e disse:
- Vamos? Já estão a nossa espera!
Ele assentiu e me ofereceu o braço e eu aceitei, quando chegamos na sala havia uma quantidade aceitável de pessoas, todos pararam de falar quando adentramos o ambiente.
Logo uma fila de pessoas para lamentarem a morte do meu sogro se formou na entrada.
Passei o dia ora ao lado do meu sogro e ora recepcionando os convidados. Quando deu o horário o Sr. Marques veio nos comunicar que havia dado o horário do sepultamento, fomos de carruagem até o local. O senhor Gabriel chorava muito e eu tentava o consolar pois já passei por isso e sei o quanto é profunda a dor, sei que independente do que eu falasse dissipará a dor então optei pelo silêncio, e dar meu ombro para que ele chorar.
Quando já foi sepultado todos foram embora ficando somente eu e Gabriel, ele olhava fixamente para a lápide resolvi por deixa-lo sozinho para que ele pudesse se despedir, fui até a carruagem e conversando com Elias, responsável pelas montarias e por ser condutor.
-Ola, sou Laura, creio que ainda não fomos apresentados. Digo ao condutor e faço uma reverência
-Ola Senhorita Laura, sou Elias, condutor das carruagens do Senhor Guimarães.
- Um prazer senhor Elias.
Quando olho na direção do senhor Gabriel ele está ajoelhado, com as mãos nos olhos e chorava compulsivamente. Fiquei com pena, me levantei e a passos largos fui até ele, coloquei a mão em seu ombro ele me olhou com os olhos vermelhos levantou e me abraçou, retribuí o abraço e ele disse
- Eu fui um péssimo filho a vida toda, toda vez que a gente se via, eu o tratava mal, sempre procurava motivo para discussão, e agora ele se foi e eu nem pude me desculpar, eu me sinto a pior pessoa do mundo.
- Calma, Gabriel, vamos para casa, e como já disse antes de seu pai partir ele me disse que te amava muito, você foi o melhor presente que ele já teve, ficar se remoendo agora não vai lhe ajudar em nada! Vem vamos embora.
Ele assentiu e ainda abraçado comigo fomos até a carruagem, nem mesmo para entrar ele me soltou, quando entramos ele se sentou ao meu lado e encostou a cabeça em meu ombro, comecei mexer em seus cabelos e quando dei por mim ele já dormia, fiquei o observando por todo o caminho até chegarmos em casa.
Quando a carruagem parou toquei em seu rosto e o chamei
- Senhor Gabriel acorde, já chegamos.
Ele abriu os olhos meio sonolento, levantou e olhou ao redor, piscou algumas vezes e se levantou, abriu a porta da carruagem para que eu passasse, entramos em casa e Benjamin corria de um lado ao outro brincando com Yasmin, quando eu ia os interromper Gabriel correu na direção de Benjamin falando que o iria pegar, e ele começou a correr na direção oposta de Gabriel dando gritinhos de felicidade, brincaram durante várias horas, e eu observando, quando acordei do transe Gabriel trazia Benjamin em seu colo e o Ben já estava dormindo pesadamente.
-Ele correu tanto que acabou desmaiando de cansaço- e riu- Muito obrigado por me proporcionar a isso, eu estava precisando esquecer de todo acontecido e eles me ajudaram , me sinto muito melhor, depois de observar como eles são, se um dia eu tiver filhos pretendo que seja igualzinho eles sem nem por e nem tirar.
Ele disse como se fosse normal e eu fiquei muito vermelha, porque será que ele disse isso? Mas não dá tempo de eu decifrar pois ele diz.
-Bom está ficando tarde, vou por o Ben na cama, e vou tomar um banho pois hoje o dia foi longo e estou muito cansado.
Quando ele diz isso ele se levanta e sai me deixando imersa em pensamentos.