capítulo 41- semi final

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Laura.
Começo a me preocupar com a demora do Gabriel e as crianças, mesmo com muita dor como se meu corpo estivesse se rasgando no meio eu me levantei da cama, e com certa dificuldade fui até a cozinha onde ouvi Ana e Quinzinho conversando
- Precisava ver senhor como o senhor Guimarães ficou transtornado quando recebeu aquele bilhete do visconde onde ele dizia que tinha sequestrado as crianças, ele saiu sem rumo depois de se despedir de Laura, acredito que ele dará a vida a troco daquelas crianças, pois eles são tudo para ele.
- Sim eu concordo Quinzinho, porém paramos esse assunto por aqui, pois não quero que outros empregados ouçam isso e vá fazer fofoca para a menina Laura, ela está fraca, necessita de repouso como o médico recomendou, bom irei ver a nova dama de companhia que o senhor Guimarães Trouxe para cuidar das crianças, não sei o por que disso eu já criei a menina Laura e as crianças eu dou conta dos gêmeos, porém o patrão é ele, então deixa eu ir ajudar com as crianças, e por Deus não comenta sobre as crianças com mais ninguém.
- Sim senhora, dito isso ele saiu da cozinha e a Ana foi para o fundo da casa.
Fui atrás de Quinzinho.
- Quinzinho eu gritei assim que notei que estávamos sozinhos.
- Senhora o que faz aqui? A senhora precisa repousar!
- Sim eu sei, porém eu ouvi sua conversa com a dona Ana, você me deve uma pela mentira que quase me prejudicou e muito, portanto você irá me levar até o endereço que dizia o bilhete, sairemos agora para que não de tempo de sentirem minha falta naquele quarto .
Vi a dúvida cruzar seu rosto e por fim ele assentiu.
Ele me ajudou a adentrar a carruagem, e seguimos, fui acompanhando a paisagem até chegarmos no momento em que um tiro foi disparado, com muita dor eu me levantei, lembrei-me que já vi papai esconder uma pistola em baixo do banco e torci para que ninguém a tivesse achado e nesse momento eu corri pelas portas do fundo, levantei a arma e disse.
-Papai? E quando ele olhou pude notar o horror em seus olhos enquanto Elizabeth estava no chão, deixei a pistola cair no chão, ela era muito maldosa, mas todo esse ódio foi plantado pelo pai dela, talvez se ela não fosse arrancada dos braços da minha mãe quando nasceu ela fosse pudesse ter sido boa no final ainda tinha esperança que ela mudasse.
De relance vi a minha mãe se ajoelhar no chão e me espantei, pisquei diversas vezes, senti meus joelhos fraquejar, Gabriel correu em minha direção pegou-me no colo, colocou-me sobre a cama, desamarrou meus irmãos que correram me abraçar, e comecei a chorar.
Chorar por minha irmã, chorar por ver minha mãe como um fantasma, chorar por tudo que já passei, cheguei no meu limite.
Enquanto eu chorava via minha mãe debruçada sobre o corpo da minha irmã, Gabriel conversando com meu pai abraçado comigo, meus irmãos segurando minha mão, Yasmin chorava baixinho, vez ou outra olhava para meus pais, e eu assistia a cena como uma como eu assistia uma peça de teatro, o visconde sendo preso. Depois que a guarda saiu com a nossa promessa que iríamos assim que nos sentissemos confortável.
Mamãe se afastou de Elizabeth e com o vestido ensanguentado veio até nós.
-Filhas, que saudades que eu estava de vocês, vocês não sabem o quanto estou aliviada em ver vocês bem, eu peço desculpas por demorar tanto p me recordar de tudo, mas assim que me lembrei eu vim o mais rápido que pude, me perdoem por tudo, me perdoem por partir rumo aquela viagem, eu amo vocês. Disse ela
- Mamãe o que houve? Pensamos durante anos que estavam mortos e agora do nada a senhora volta, eu tenho filhos, meus irmãos são sequestrado por um desequilibrado, minha meia irmã é morta! Eu estou confusa só quero ir para casa e ver meus filhos, tomar um banho, por favor amor me leva embora daqui. Eu já tinha atingido meu limite, voltei a chorar novamente porém agora nós braços do meu marido.
Gabriel me colocou na carruagem, junto com meus irmãos, meus pais retornaram em sua carruagem.

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