Capítulo 39- lembrança

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Recadinho*
Desculpas por ficar tanto tempo longe, mas é que eu estou trabalhando e meu bebê ficou doente esses tempos! Prometo não sumir mais rsrs
Boa leitura...

Capítulo não revisado, contém erros ortográficos e de concordância verbal; Votem e comente. Boa leitura 😘


Ah quase 3 anos atrás...
-Amor não quero ir, estou com um péssimo sentimento. Eu disse
-Mas amor desde que casamos nunca tivemos uma férias somente nossa, as crianças são minha vida, porém quero um momento a sós com você, quem sabe Benjamin não ganha mais um irmão? Disse meu excelentíssimo marido
- engraçadinho, nada mais de filhos, mas tá bom, deve ser só aquele bobo sentimento de mãe que não quer se separar dos filhos, eu os amo muito, e sei que dona Ana vai cuidar bem deles né!?
-Claro que sim, agora vamos, que temos uma longa viagem até o litoral para embarcarmos. Ele disse
- tá bom, vamos nos despedir das crianças.
Ele assentiu e fomos até a sala onde Laura estava radiante no auge de seus 15 anos, dando a mão para Yasmin, e dona Ana com o Ben que é apenas um bebezinho ainda.
-Meus amores, dê-me um beijo, pois ja estamos de saída, porém logo iremos voltar- eu disse
Laura com os olhos cheio de água me olhou e disse.
-promete mamãe que você não vai demorar?
-Claro que não meu amor, uns dois meses três meses no máximo
Eles assentiram e fomos até a carruagem e mais uma vez nós despedimos das crianças e partimos rumo ao litoral.
Já fazia algumas horas que estavamos a caminho do litoral, quando de repente a carruagem parou com um solavanco, logo ouvimos o grito do senhor Jorge o nosso cocheiro, quando saímos para ver ouvimos barulhos de tiros, e tudo se perdeu na escuridão.
Acordei 3 dias após o ocorrido mas sem me lembrar de nada, não sabia quem eu era, aonde estava, nem de onde eu vinha, estava em uma casinha simples porém muito bem organizada, fui informada que eu e o senhor que estávamos juntos somos assaltados pois levaram nossa bagagem, nos encontraram as margens da estrada ambos com tiros e fomos tratados por um curandeiro local, a cidadezinha toda estava assustada com o ocorrido já que nem nunca tinham ouvido falar de assaltos por aquelas bandas.
O tempo foi se passando e acabei me apaixonando pelo senhor que estava comigo e nenhum de nós dois lembravamos de nada, até fomos em uma consulta gratuita oferecida pelo médico local porém o mesmo atestou que é normal não se recordar após um momento traumático, o tempo foi se passando e eu comecei a ter algumas cenas na minha mente, um estrupo duas crianças mas não me recordava de nada a não ser essas cenas que viviam se repetindo diariamente, começamos a trabalhar em uma fazenda aqui e assim estamos no sustentados durante tantos anos.
Hoje acordei com uma tremenda dor de cabeça, me levantei fui até o riacho buscar água e quando estou retornando o balde cai, e a assim que vou me abaixar eu me lembro de tudo, o meu abuso, o meu casamento, meus filhos, a viagem, e os bandidos que nos atacaram sem escrúpulos.
Larguei tudo e corri como se minha vida dependesse disso, precisava encontrar o meu marido e contar a ele tudo que eu recordei.
Enquanto chego próximo a ele começo a gritar.
- Ei, me espera eu me lembrei quem somos. Ele para no mesmo momento e vem em minha direção.
- Perdoe-me o que disse? Ele disse quando me alcançou.
- Eu me lembrei, temos que voltar agora mesmo, temos filhos, uma linda casa.
No mesmo instante saímos correndo em direção a nossa casa, selamos o cavalo e fomos em direção a sede do nosso patrão que tantos anos desempregado tivemos que arrumar um serviço para não morrermos de fome, explicamos a ele toda a situação e ele compreendeu e ainda nos emprestou sua carruagem para voltarmos de onde paramos e como loucos andamos sem parar até chegar ao nosso destino com o coração nas mãos de medo em ter ficado tanto tempo afastada da minha vida

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