capítulo 33- Dois?

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Capítulo não revisado, contém erros ortográficos e com concordância verbal.
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Nunca em toda minha vida me senti desesperado dessa forma, como se minha vida acabasse neste momento, ao ver minha esposa no chão toda ensanguentada, com os olhos fechados eu não suportei, e chorei e gritei como nunca havia feito na vida, não ela não pode me deixar, nunca fui muito religioso, ia para a igreja aos domingos por ser uma tradição, nunca acreditei que alguma coisa tinha o poder de interferir no nosso futuro, a gente só adquire bens se batalhar por isso, nunca vi chuva de ouro, porém essa ideologia acaba hoje.
- Por favor, Deus se você existe mesmo, me de uma luz, não deixee sozinho sem meus filhos, e sem minha mulher, eu prometo que se nada acontecer a eles eu vou ir todo domingo as missas, mas por favor não leve-os consigo, por favor Deus... Digo aos gritos e aos choros ao mesmo tempo que o médico chega, e eu estou abraçado ao corpo da mulher que eu amo.
- Senhor Guimarães, preciso que se acalme, vamos leva-la para dentro, enquanto eu dou uma olhada no Senhor Borges. Diz o médico
Eu concordo com a cabeça sem força, e Quinzinho a levanta pois minha mãos e pernas estavam estáveis.
Assim que a colocamos no quarto o médico entra.
-Bom Victor infelizmente não resistiu aos ferimentos, por favor senhor Quinzinho chame a polícia para cuidar de Victor enquanto vou cuidar da senhora Guimarães.
Ele assente e sai.
- Bom o ferimento parece grave, e ela está com contrações, vou estancar o sangramento e vamos trazer seu bebê ao mundo e salvar sua mulher, mas preciso que o senhor se retire e chame a senhora Ana. Disse o médico
- Sim eu posso chamar a senhora Ana, porem não vou a lugar algum que não seja ao lado da minha mulher. Eu disse transtornado.
- Por favor siga minhas recomendações, vá até a sala ou vá beber algo forte. Disse o médico e virou de costas começou a trabalhar no ferimento de Laura
- Desci as escadas correndo e fui em direção a colônia para solicitar que dona Ana viesse para ajudar, porém a encontrei correndo com um balde e vários panos em minha direção, eu só acenei com a cabeça a peguei pela mão e corri como se minhas roupas estivessem em chamada pelo vasto gramado.
Assim que entramos no quarto o médico tentou me impedir, porém eu disse
- Doutor ou o senhor me deixa ficar ao lado da minha mulher ou então eu vou perder minha honra e nós dois sairemos em um duelo aqui no meio desse quarto.
- tudo bem senhor Guimarães, o caso esta mais crítico do que imaginei, toda ajuda será bem vinda, porém mantenha a calma. Disse o médico.
- Tá certo em que eu posso ajudar?
- sente atrás do tronco dela, como ela está desacordada você terá que tentar fazer força no lugar dela para que tragamos o bebê ao mundo.
Eu concordei e fiz o que foi pedido.
O médico terminou com os pontos e se abaixou entre os joelhos de Laura, dona Ana ficou em direção a sua barriga pontuda, e o médico começou a passar a instrução.
Eu elevava o tronco de Laura enquanto dona Ana subia em sua barriga, não sei quanto tempo se passou até em que ouvimos um grito misturado com um choro invadir o quarto, e meus olhos marejaram.
- Está ouvindo meu amor, é o choro do nosso bebê, o som mais lindo que já ouvi disse em seu ouvido.
Nisso o médico me olha e diz, parabéns papai, é uma linda menina, dito isso ele entregou o pacotinho em minhas mãos, porém antes de eu tirar a coberta para ver seu rostinho o médico diz.
- Espera um instante, tem mais um bebê!?
- Desculpe-me acho que não ouvi direto mais um?
- Sim, agora está mais fácil vamos novamente o mesmo trabalho.
E lá vamos nós novamente até ouvi outro choro exigente.
- Parabéns papai agora você tem um garotão.
Eu sorri e beijei Laura, queria tanto que ela estivesse consciente para ver nossos bebês, quando o médico me deu os dois embrulhos pude ver, o dois tinha o cabelo loiro, lábios definidos, rostinho rosado, eu chorava de alegria até o médico me empurrar da cama, e dizer que estavam perdendo a Laura, e a única coisa que eu sabia fazer era chorar de desespero enquanto a porta foi fechada a centímetros do meu rosto, eu apertei meus filhos no colo, como se eles pudessem me proteger e novamente eu me coloquei a chorar e rezar ao mesmo tempo.

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