Capítulo 6 💇🏽‍♀️Maratona da Mulher💇🏽‍♀️

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PDV. Russo

Linda!

Nunca vi alguém parecida com ela antes seu rosto inocente com olhos castanhos.

Seu cabelo não é tão curto mais não chega abaixo dos ombros uma morena bonita eu assumo.

Assustada ela fica ainda mais linda.

- Minha amiga me trouxe pra um aniversário - pode ter certeza que vou fazer questão de descobri quem é essa amiga dela.

- A festa não tava boa?- ela deve ter o que 16 ou 18 anos?

Até hoje não vi uma pessoa que desistiu de tá em uma festa pra tá no alto de um morro com o mato alto e cheio de caco de vidro e agulhas.

Até hoje.

- Essa é minha primeira festa - olho pra ela surpreso.

- Nunca foi em uma festa na vida?- na onde essa menina está se escondendo?

- Eu posso fazer uma lista das coisas que eu ainda não fiz na vida - ela sorri.

- Então faça estou curioso pra saber - tento destarir ela o máximo que eu posso o corte não foi fundo mais pra tirar o caco de vidro vai da trabalho.

- Nunca fui na praia, cinema, nunca fiz comprar - como assim nunca faz compará?- Não me olha assim - tento disfarçar - Nunca fui em uma livraria ou comprei um livro vai por mim a lista não tem fim - ela morde a boca e eu sabia que tinha uma coisa mais importante do que qualquer coisa que ela listou.

- Pode falar - limpei a região do corte com soro e agora na hora de tirar o caco de vidro.

- Eu nunca me apaixonei - assim que ela termina de falar puxo o caco de uma vez .

Ela grita e puxa a mão segurando contra o peito.

- Todo mundo se apaixona uma vez na vida - isso é verdade.

- E você já se apaixonou?- tento puxar na memória pra ver se isso aconteceu antes.

- Não - não sou merecedor de uma coisa tão boa assim.

- Não sou todo mundo e pelo visto você também não é - ela me devolve a mão a blusa dela está suja de sangue.

Depois dessa pergunta o clima ficou desconfortável jogo um pouco de álcool pra limpar o máximo do machucado e pra evitar infecções.

Que foi?

Sou vagabundo, traficante mais fiz curso achando o que?

Não é todo mundo que gosta de remendar traficante não parece que à arma assustada mais que o cuzão que tá segurando ela.

Preferir fazer o curso e cuidar de mim e dos meus homens, mais é o negócio paia do caralho tá revendendo macho o dia todo quando tem conforto.

- Você estava na onde?- estávamos sentando um do lado do outro.

Depois que ela resmungou pelo álcool e disse como sou malvado por fazer isso como ela.

Se ela soubesse a verdade...

- Em uma festa - não quero que ela sabia que sou o chefe do morro do Borel.

- A festa não estava boa?- nego com a cabeça.

É meu aniversário mais isso não quero dizer que seria uma festa que me faria ficar lá.

É só mais uma festa com várias pessoas que na maioria das vezes não dá a mínima pra o que tá acontecendo em volta, sem falar das mina que é lanche de traficante.

- Porque veio pra cá aqui é ta o sujo e abandonado - isso é verdade faz muito tempo que eu não escuto falar que alguém veio ao topo olhar a paisagem.

Que bela paisagem.

- Pra ser sincera eu nem me lembro muito bem como eu cheguei aqui - ela olha pro horizonte.

- Já tem planos de como vai achar o caminho de volta?- ela nega com a cabeça.

- Eu tô cansada de planos quero só aproveitar - olho ora onde ela está olhando e vejo que é bonito mesmo com o mato alto e todo o lixo.

- Que cheiro é esse?- parece que alguém morreu aqui perto.

- Eu não sei não fui olhar mais estou rezando pra ser um gatinho - Tenho certeza que isso não é um gato. - Vai pra onde?- ela pergunta assim que eu me levanto.

- Vou ver o gato - ela me olha assustada.

Deixo ela sozinha e vou seguindo o mau cheiro que ficava cada vez mais forte e pior.

Essa menina pode com nariz entupido podre.

Assim que eu chego no local céu um trilha de Mato pisado e um corpo.

- Pelo visto achei Luiz - ele é um viciado que deve o cu e o mundo.

Olho em volta procurando mais alguma coisa mais até agora nada.

Começo a andar até aonde deixei ela e quando chegou perto encontro ela já na metade do caminho.

- Tá indo pra onde?- pergunto fazendo ela se assustar.

- Será que dá pra parar?- tento não rir. - Vou ver o gato talvez você queira ajudar pra enterrar o bichinho - ela aparta os dedos.

- Vai precisa de pá pra enterrar o gatinho - ela me olha sem entender. - Vamos depois eu faço isso não vamos perder o pouco tempo que temos enterrando um gato - Luiz não merece nem mesmo um lençol imagina uma cova.

- Tem certeza?- confirmo com a cabeça.

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Coitado de Luiz não merece nem uma cova...
estão sentindo o cheiro de romance no ar?
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

A escolha é minha!Onde histórias criam vida. Descubra agora