Capítulo 64

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PDV. Russo

- Pelo visto tá com a sorte grande - vermelho olha alguma coisa na minha frente e depois olha pra mim - Vai conhecer Flora pela primeira vez Russo - a tão famosa Flora?

O que aconteceu depois de um litro de whisky na minha cabeça fica difícil explicar mais a ruiva tá aqui sentada no meu colo e rebolando conforme a música.

Mais meu pau não duro.

Fazer o que ser o meu garoto é fiel?

- A noviça decidiu vir a Vermelho Fest? - falo achando graça de toda situação.

Se tá tão na cara que eu não sou bom o suficiente pra amiga de Hortência eu não sei o por que ele quer que me apresentar à amiga.

Tudo bem que eu não sou o exemplo de homem e pra falar a verdade eu não sei o porque de estar tão incomodado com isso.

Eu já tenho minha coelhinha.

- Rafael?

Todo meu corpo ficou tenso, eu iria reconhecer essa voz em qualquer lugar e
por um vacilo meu a ruiva me beija.

Sinto o gosto de gin na minha boca quando olho pra minha coelhinha vejo seus olhos cheios de lágrimas.

Empurro a ruiva e me levanto antes que eu chegue muito perto ela se afasta e coloca a mão no rosto dava pra ouvir o seu soluço e como se a festa estivesse vazia.

- Espera essa é a menina misteriosa?- pelo o que tudo indica a cachaça de Vermelho acabou de passar.

- Flora?- Hortência tenta chegar perto dela.

- Então foi isso tudo não passou de uma grande brincadeira pra você?- ela tenta secar as lágrimas mais é em vão.

- Coelhinha - dava pra ver a raiva nos seus olhos.

- Não me chame assim Russo - foi como se uma grande parte de mim tivesse indo embora quando ela me chamou assim.

Caminho até ela é seguro seu braço estávamos tão perto que consigo sentir seu coração batendo acelerado, seguro seu rosto fazendo ela me olhar.

- Não me chame de Russo eu ainda sou o seu Reafel - ela nega com a cabeça me empurra e saí correndo.

- Mais que merda Russo por que não me disse que era o médico - Hortência me um tapa no meu braço.

- Eu nunca disse que era médico - vejo ela sair correndo entres as pessoas da festa.

Começo a correr tentando alcançar ela que parecia cada vez mais longe assim que eu coloco os pés na avenida principal vejo fogos cruzando o céu.

E não era só um logo depois vários fogos cruzam o céu a música da festa tinha acabado e só uma coisa passava pela minha cabeça.

Minha coelhinha está sozinha no meio de uma invasão.

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