PDV. Flora
Eu não aguentava mais insistir tanto pra Hortência falar com Vermelho pra vir nos buscas na sexta que aqui estou trocando de roupa no barraco no meio do nada.
Eu precisava ver ele.
Aquele aperto no peito foi embora mais isso não quer dizer que eu estava calma ou que não estava preocupada.
Quinta-feira quando Hortência saiu as escondidas pra mandar uma mensagem pra Vermelho ela ficou sabendo que eles foram fazer um roubo no domingo de manhã cedo e que algumas pessoas saíram feridas.
Eu só preciso saber se ele tá bem.
Hortência não falou nada nem mesmo fez graça com toda a situação pelo visto ela entendia e todos as vezes que eu olha pra ela tinha um olhar de compreensão e de compaixão.
Andamos pelo meio do mato até chegar na estrada Vermelho já estava esperando a gente.
Ele me cumprimenta com a cabeça da um beijo na testa de Hortência e abra a porta pra ela.
Ele é um tão educado.
Entro no carro sem falar nada a viagem toda e feita em silêncio e quando finalmente chegamos no morro não espero ou digo tchau.
Eu só corro como se a minha vida dependesse disso.
Quando chega no nosso lugar ele estava parado de costas pra mim paro um pouco e tanto recuperar o fôlego.
Mais vai dizer isso pra uma pessoa que passou a semana toda angustiada.
Corria até ele e abracei no começo ela ficou tenso dava pra ver isso pelo jeito como suas costas fiacarm ereta mais logo depois ele respira fundo e aperta minha mão.
- Eu... Eu - começo a chorar.
Nunca me senti assim por ninguém em toda a minha vida Tudo está uma verdadeira bagunça.
- Tá tudo bem - Não tava não.
- Fiquei com tanto medo - já sentiram medo de perder uma pessoa que você mau conhece?
Ele se solta e fica na minha frente suas mãos seguram meu rosto não conseguia ver ele direito mais sabia que ele estava sorrindo.
- Pode enxaguar essas lágrimas eu tô bem - abraço ele mais forte e respiro fundo.
Ele cheira tão bem.
É uma mistura de amadeirada mais bem no fundo da pra saber que tem um toque floral.
Me afasto dele e começo a secas minhas lágrimas ele fica cada vez mais perto a centímetros do meu rosto dava pra sentir o cheiro que vinha da sua boca.
Ele vai me beijar?
Mais então ele beija minha testa fecho os olhos e dou um sorriso.
Deixa eu pegar minha ilusão que deixei cair e guarda pra próxima.
- Vem vamos sair - sair?
- Eu acabei de chegar vamos pra onde - me senti segura perto dele.
Sei que ele não tentaria me fazer mau.
É o que eu espero.
O que a minha mãe dizia sobre andar com estranhos mesmo?
Ele segura minha mão e começamos à andar mais pra dentro do mato até que chegamos a uma estradinha de chão tinha uma moto para.
- Vamos de moto?- ele confirma com a cabeça.
Como é que sobe nisso.
- Nunca andou de moto?- nego com a cabeça. - É como andar de bicicleta - Eu nunca andei de bicicleta.
Ele vai até a moto e trás um capacete preto e coloca na minha cabeça me conheço muito bem pra saber que nos meus olhos estão gritando MEDO.
- Não precisa ficar com medo - ele começa a rir.
Que bom que meu medo diverte ele.
Ele coloca o capacete e sobe na moto e estende a mão pra mim.
Fico olhando por um tempo e antes que todas as ideias negativas apareçam na minha cabeça caminho até ele e seguro sua mão.
Era uma pergunta silenciosa.
E eu disse sim
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Meu Deus...
Tô adorando a fase aventureira de Flora
As vezes a gente vivi as melhores experiências da vida se arriscando um pouco
Mais pelo amor de Deus não aceitem carona de um estranho
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR
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A escolha é minha!
Romance"Você é o nosso milagre" Sabe o peso dessas palavras? Quando Deus fez os homens deu a eles o dom do livre arbítrio pra escolherem o seu caminho mais conviveram com as consequências das suas escolhas. Eu não tinha livre arbítrio. Toda a minha vida já...
