PDV. Hortência
2 meses depois.
Era um inferno viver aqui nesse convento sem Flora de algum jeito ela sempre evita fazer a linha cruel quando Flora estava por perto.
Mais tudo mudou a dois meses e até agora não tem sinal de Flora o que quer dizer que tudo está indo muito bem.
Pelo menos alguém está feliz.
- Arrume suas coisas e pode ir embora pro lugar que você sempre vai todas as tardes - ela fala assim que entra no meu quarto.
Depois disso ela vai embora me deixando sem entender.
Espera eu acabei de ser expulsa?
Dou de ombro e troco de roupa não tinha muita coisa e nem faço questão de levar nada, pego meu celular do vão da cômoda e ligo pra Vermelho.
Ligação on
- Pode me buscar?- a linha fica muda mais logo depois escuto barulho.
- Já estou indo só preciso pegar as chaves - acabo sorrindo mesmo que ele não possa ver - Tá tudo bem?- mordi a boca.
No começo eu só achei que ele estava querendo me enganar e iludir a pobre menina bobinha do convento mais nem tudo é o que parece e não sou tão besta assim.
Mais foi difícil acreditar nele que ele queria casar comigo e me levar a sério foi quase impossível acreditar nisso.
- Me colocaram pra fora - tudo volta a fazer silêncio.
- Eu já estou a caminho. - dava pra ouvir o barulho do vento ser abafado pelo capacete e também dava pra sentir à preocupação dele pela voz.
- Como você está?- qualquer coisa séria melhor do que ficar pensando em como ela veio aqui e me expulsou na cara dura
E sabe o que é pior?
A desculpa que ela vai dizer a todos pela minha partida "ela se encantou com o mundo lá fora conheceu um menino e fugiu".
- Eu cheguei - assim que ele fala isso vou até o criado mudo e tiro a carta que tinha escrito pra Flora alguns dias antes, coloco dentro das duas roupas e pego uma foto nossa.
- Eu já tô saindo - assim que saiu do quarto todo mundo me olha estranho.
Ligação off
Mais logo algo chama mais atenção e assim que eu vejo uma moto vermelha estacionada na porta do convento.
Eu já sabia quem era assim que ele me vê tira o capacete desce da moto caminha ficando cada vez mais próximo e quando estamos perto ele me beija.
Escuto toda a euforia que aquela cena causou nas irmãs ele aperta minha cintura e depois beija minha testa.
- Não sabe como eu esperei por isso - foi muito tempo em segredo se vendo só as vezes é agora vai ser só nos dois. - Vamos embora - ele me puxa até a moto.
Coloco o capacete ele monta na moto e acelera assim que eu monto e seguro sua cintura ele saí em disparada pelas ruas do Rio eu sabia o caminho de cor que ele estava fazendo e também sei que estamos indo pra casa.
Eu tenho uma casa.
Mais não é só isso tenho um amor que vou fazer durar pra vida toda mais também tenho uma amiga e irmã a única que esteve sempre ali desde que eu me lembro, que nunca me viu como garota problema, mesmo causando confusão sempre me defendia sem mesmo saber o que foi dessa vez.
- Se segura - aperto a cintura dele mais forte e vejo Vermelho ultrapassando tudo desde moto até caminhão.
- O que foi?- não posso disfarçar a minha voz eu tô apavorada.
- Estamos sendo seguidos - olho pra trás e vejo duas motos mais também vejo um brilho prata vindo da sua cintura.
- Eles têm armas - assim que termino de falar isso ele fala.
- Falta pouco - e faltava mesmo.
Eu já conseguia ver a entrada do morro daqui, quando Vermelho começa a fazer a curva pra entrar no morro um tiro é disparado então caímos de moto já na barreira do morro.
- Aii! - tento me arrastar mais tudo dentro de mim doi.
- Hortência?- a voz dele está abafada.
Vejo vermelho se levantar do chão e caminhar até a mim.
- Vai ficar tudo bem eu prometo - isso deve ser castigo de Deus por eu ter mentido tanto assim.
- Tá doendo - eu não sei ao certo aonde tinha machucado mais tudo em mim doi.
- UM CARRO RÁPIDO...
💚💚
Coitada Hort já estava quase em casa toda feliz e agora acontece isso?
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LR
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A escolha é minha!
Romance"Você é o nosso milagre" Sabe o peso dessas palavras? Quando Deus fez os homens deu a eles o dom do livre arbítrio pra escolherem o seu caminho mais conviveram com as consequências das suas escolhas. Eu não tinha livre arbítrio. Toda a minha vida já...
